31.12.08

2008 em revista #3 (economia)

2008 foi um excelente ano para a nossa economia! Com "nossa" refiro-me aos autores deste blog. Ao contrário de meio mundo, que enterrou dinheiro em fundos de investimento imobiliário americanos, nós preferimos investir num pequeno grupo de piratas da Somália. Enquanto aqueles fundos desciam, o retorno do nosso investimento disparava. Pelo preço de uma lancha usada e meia dúzia de Kalashnikov compradas a um simpático senhor russo que trabalha nas obras de um prédio em frente à nossa sede, embolsámos largos milhões de dólares. O mais difícil foi retirar o super-petroleiro Sirius Star para o Mondego, mas ninguém deu por ele escondido atrás do Basófias.
Para muitos, porém, 2008 foi o embruxado ano da "crise", conceito algo indeterminado, que parece centrar-se no misterioso desaparecimento do dinheiro de locais onde tradicionalmente parecia existir em abundância. A crise, segundo alguns especialistas que tentam obter honorários aos prejudicados por ela, deve-se à especulação. Por sua vez, especulação significa que muitas pessoas, não tendo noção perfeita do verdadeiro valor das coisas, acabaram por dar por elas bem mais do que valem, até alguém perceber que valem, de facto, muito menos. A economia mundial funcionou, pois, como o programa O Preço Certo em Euros, tendo, no fundo, faltado aos grandes investidores mundiais as preciosas dicas de Fernando Mendes. A especulação nos mercados internacionais chegou a níveis que, segundo reputados economistas ouvidos pelo Incontinental, equivalem a apostar, n'O Preço Certo em Euros, que uma máquina de tirar borbotos a camisolas de lã (com duas pilhas AAA não incluídas) vale 100.000 euros.
Outro fenómeno curioso gerado pela crise dos mercados financeiros foi a espantosa queda de verdadeiros mitos do sistema. Alan Greenspan, por exemplo, passou, em poucos dias, de "Micahel Phelps do capitalismo" a "velho senil que vai dar milho aos pombos e passa o dia a falar com eles do capitalismo", sendo nessa altura o título de "Michael Phelps do capitalismo" entregue a Michael Phelps.
Porém, a crise gerou inesperados proveitos ao Governo. Baseado num estudo aprofundado das perspectivas de evolução da nossa economia, José Sócrates tentou anunciar que, em 2010, ou o mais tardar em 2011, os portugueses teriam que andar de eléctrico (o transporte público), por não terem dinheiro para comprar carros, mas a péssima redacção do comunicado fê-lo publicitar que Portugal seria pioneiro na comercialização de carros eléctricos, o que entusiasmou muito o país, apesar de fazer mais sentido a primeira explicação. Estas e outras histórias serão contadas num livro de Medina Carreira intitulado "Portugal não tem dinheiro para mandar cantar um cego", ao qual o Governo pretende reagir de imediato patrocinando a criação do "Grupo Coral da ACAPO", para descridibilizar a obra.
Também de assinalar, no plano interno, foi o caso BPN. Neste banco, Oliveira Costa era o equivalente a Oliveira Casca no Tal Canal. Homem magro e misterioso, teve a infelicidade de ver a sua prestação avaliada enquanto banqueiro, o que lhe trouxe o descrédito. Como entertainer, todavia, foi um homem brilhante. O seu número de fazer desaparecer dinheiro de Lisboa para, no mesmo instante, ele reaparecer na Cidade da Praia e, quando os espectadores já se confiavam que ficaria por aí, fazê-lo desaparecer novamente e ressurgir no seu próprio bolso ainda hoje deixa mágicos de todo o mundo de boca aberta. Numa versão deste show que apresentou, em privado, a investigadores do Banco de Portugal, conseguiu fazer tudo isto e ainda gastar o dinheiro, colhendo incessantes aplausos, sem que alguém conseguisse desvendar a ilusão.
Assim andou o mundo económico em 2008. Em 2009, prevejo que tudo vai melhorar. Afinal, toda Europa está a dever favores ao país responsável pela redução da taxa de juro...

2008 em revista #2 (French Guard)

2008 começou de uma forma objectivamente gloriosa para o French Guard. A obssessão pela pontualidade e o espírito pragmático levou-o a retirar do corpo o pequeno apêndice que a ciência diz nada estar lá a fazer. A partir daí, o Frenchy passou a correr como o vento (100 metros livres em 10,03s). 2008 marcou ainda uma viragem profissional com uma mudança temporária de residência.

Aqui fica um "best of" do French Guard, em 2008:
- Série Boatos infundados e maledicentes (05.02.2008);
- Spin City (09.03.2008);
- Frases feitas (14.05.2008);
- O país a ferro e fogo (10.06.2008);
O exame de história (27.06.2008);
- Série Ingrid (02.08.2008);
- Auto-estima (14.07.2008);
- A burla da Fátima (15.10.2008);
- Gebalis (30.10.2008);
- Üs nâzïs (06.11.2008);
- Momento (muito) parvo (10.11.2008);
- It's the arts!... (29.11.2008);

Já agora, Frenchy, várias facções dos 5 leitores assíduos do Incontinental pediram-me para te rogar que retomes a série "Figuras históricas em acções pouco conhecidas".

28.12.08

2008 em revista #1 (política)

No Incontinental, não nos revemos nos entediantes resumos do ano que a comunicação social nos vai enfiando pela goela abaixo com um funil. Daí propormos, em alternativa a essa informação pré-fabricada e desinteressante, a verdadeira, objectiva, imparcial e relevante análise do ano que passou.

Na política, parece indiscutível que o ano fica marcado pelas eleições legislativas da Roménia, que decorreram no passado dia 30 de Novembro. Theodor Dumitru Stolojan, do Partidul Democrat Liberal, vencedor em coligação, foi designado primeiro-ministro em 11 de Dezembro, tendo inesperadamente resignado quatro dias depois, alegadamente por ter percebido que o país não conseguiria ter uma prestação digna no Festival Eurovisão da Canção de 2009. O actual primeiro-ministro Emil Boc não teme o insucesso e diz ter descoberto um talento romeno que poderá projectar o país aos astros do Festival, já lhe chamando "o novo José Cid".

O Partido Republicano, nos Estados Unidos, lançou John McCain não como objecto de estudo da Sociedade Americana de Geriatria, mas sim como candidato presidencial, erro que lhe havia de custar caro. Centrados sobre si mesmos, os americanos parecem não ter aprendido com o desastre do PSN (Partido da Solidariedade Nacional), que, tendo ficado conhecido como "Partido dos Velhinhos", tentava galvanizar uma população que tinha dificuldade em ouvir os seus anúncios, ler as letras pequenas da sua propaganda, e deslocar-se atempadamente aos locais de voto, tendo culminado a sua vida com uns emblemáticos sete votos nas legislativas de 2002, ainda assim à conta de alguma confusão que certos apoiantes faziam entre o seu líder, Manuel Sérgio, e o intelectual António Sérgio, por todos terem nascido no século XIX.

Na Áustria, há a lamentar, em 2008, o desaparecimento de Jörg Haider, nas circunstâncias em que ocorreu, pois acabou por estender o injusto mito de que as mulheres conduzem mal também aos homossexuais.

No plano interno, 2008 foi relativamente calmo. O Presidente da República e o Primeiro-Ministro começaram o ano com a amizade incondicional e ingénua que unia Heidi e Pedro, mas sem corridas pelas montanhas, e terminaram-no a apagar os respectivos números dos telemóveis. O líder do Governo conseguiu, porém, a proeza de ser reconhecido internacionalmente como uma das figuras mais bem vestidas, algo que traz ao país benefícios semelhantes aos que decorrem dos inúmeros recordes Guiness batidos com "o maior bolo-rei do mundo", "a maior fartura do mundo ainda a pingar óleo" ou "a maior Torta de Azeitão de Azeitão e por essa via também do mundo".

A oposição, por sua vez, demonstra um saudável desapego pelo poder, preferindo montar um espectáculo de variedades com a sua própria carnificina. Paulo Portas, sentindo-se vexado pela espantosa facilidade com que Manuel Monteiro consegue emagrecer de militantes a Nova Democracia, procura agora ultrapassá-lo, promovendo a saída de algumas figuras do CDS-PP, tendo o cuidado de explicar que saíram, para que não se repita o problema recente de os abandonos passarem despercebidos. O PSD, mal refeito da horrível doença que veio com Menezes, divertiu-se repartindo entre as suas hostes putativas o cada vez mais insignificante número de votos a que pode vir a aspirar. O Bloco esteve seguro no seu canto, mas com o crescimento limitado aos que, ao mesmo tempo, tenham a pretensão de assumir-se como intelectuais, se vistam como capitalistas, e apresentem a refinada superioridade dos moralistas. Já o PC poderia sonhar com algum ressurgimento, mas continua a sofrer os efeitos de Odete Santos ter dançado na RTP.

Foi este o jeitoso 2008 que nos calhou. Na política, 2009 será certamente melhor, pelo menos para um blog humorístico. Afinal, vem aí Laurinda Alves...

27.12.08

What if chat rooms were real?

Seria Portugal o mesmo se... (#1)

Amália Rodrigues fosse ciciosa?*



[Gaivota, 1965]

_________________________
* este post é dedicado a todas as grandes vozes que se perdem todos os dias devido às mais variadas dislexias. 

26.12.08

A Política e o Direito Internacionais vistos pelos Incontinentais

Uma música de homenagem a Lansana Conté (e não é aquela xaropada pimbo-clássica do "Conté partiró..."):

«Eu sou natural da Guiné Con
Foi na Guiné Con que eu nasci
É tão longe daqui à Guiné Con
Como da Guiné Conacri».

23.12.08

Fashion Clinic

Que o primeiro-ministro tenha recebido um cheque-prenda de 2550 euros para gastar em roupa não é notícia de especial interesse. Mas espreitar os comentários à dita notícia já tem alguma piada.

22.12.08

3 anos, girassol.

Ninguém deu bem conta, principalmente nós, mas diz que O Incontinental fez anos aqui há uns quatro dias.

O Incontinental surgiu, como todos sabem, a partir de um projecto humanitário do French Guard, que visava retirar 20 crianças mongóis da divisão de 4x2 metros situada nos arredores de Ulaanbaatar onde comiam, dormiam, faziam as suas necessidades e fabricavam calçado, que era depois vendido na Feira de Barcelos. Com o seu espírito empreendedor, French Guard conseguiu reunir dinheiro suficiente para comprar um carro, alimentar-se a si, à esposa e a uma filha e montar um apartamento em Buarcos para a sua amante. Quando lhe ia sobrando algum, Frenchy guardava-o religiosamente para fins humanitários. E é assim que, em Maio de 2005, o French Guard conseguiu resgatar os meninos mongóis das mãos do seu algoz e colocá-las num armazém de 8x4 metros à saída da Mealhada (como quem vai para Cantanhede). Aí, as crianças foram lavadas, desparasitadas e aprenderam o português suficiente para continuar a fazer sapatos (para saber o que custa a vida) e começar a redigir O Incontinental.
Um ano depois, farto de ganhar dinheiro, French Guard convidou o seu melhor amigo para se juntar a'O Incontinental: aquele que havia sido o mentor da operação de resgate dos infantes mongóis, pessoa de extraordinária bondade, sagacidade incomparável e cintilante intelecto, barbas grisalhas, um olhar de uma miopia sábia que parecia prescrutar os belos mas tortuosos caminhos da alma de cada um. Diz-se dele que podia ser o que quisesse, desde que orientasse a sua mente para isso! Infelizmente ele morreu e, estando os 50% que detinha d'O Incontinental na quota disponível, deixou-me isto em legado.

19.12.08

O videoclip mais gay de sempre?

Se não é, podia bem ser.

E é suficientemente famoso para ter uma hilariante versão South Park:

17.12.08

Não é que ele saiba falar inglês, ele gosta é muito do "Dark Side of The Moon" dos Pink Floyd


As mulheres têm ciclos menstruais; Picasso teve períodos de diferentes cores; Mário Lino, depois do seu período francófono, por alturas da escolha do local do futuro Aeroporto Internacional de Lisboa, passa agora pela sua fase de anglofonia. 
O Incontinental soube, no entanto, que isto não sucede porque o Ministro das Obras Públicas saiba mesmo falar a língua de William Shakespeare, Lord Byron ou Frank Lampard (era um meio-campo do caraças, hã?): a questão é que, depois de ter ouvido falar na teoria do Dark Side of The Rainbow, Mário Lino decidiu guiar a sua acção ministerial a partir de "Dark Side of The Moon", o lendário disco de 1973 dos Pink Floyd.

Assim, Mário Lino anda sempre com um Ipod, onde são gravados sound bytes do Primeiro-Ministro com o fundo musical da faixa de abertura Speak To Me. Antes de qualquer conferência de imprensa desagradável (as que Sócrates vai dispensando com a desculpa que já estava marcada precisamente para aquela hora a sua aula de ballet-jazz), Lino descontrai com Breathe, enquanto que o final das ditas conferências se faz ao som da muito apropriada On The Run.
No entanto, o trabalho aturadíssimo de investigação d'O Incontinental revelou que Mário Lino usa a segunda parte do disco em questão como forma de inspiração na sua dramática luta contra os vários Mários Linos que a sua mente alberga. De facto, e como agora parece óbvio, não foi o mesmo Mário Lino que disse numa altura que o futuro Aeroporto nunca seria na margem Sul que, depois, escolheu o campo de tiro de Alcochete para o efectivar. Toda a gente sabe que, em iguais circunstâncias, qualquer ser humano dotado das mais básicas noções de dignidade, coerência e responsabilidade se demitiria, sob pena de, não o fazendo, criar um gravíssimo problema dissociativo de personalidade. É precisamente nas alturas em que os vários Linos se degladiam mentalmente entre si que lhe dão a ouvir Us and Them e Brain Damage até que os comprimidos façam efeito (ao som de The Great Gig In The Sky).

«São um pouco indigestos e, pessoalmente, prefiro chapéus»

«Não há nenhum engolir de sapo», diz Aguiar Branco

Lisboa

Partindo da experiência de termos sido - eu e o Roger - abordados, no Chiado, por um estranho homem bêbado que adivinhou a cidade de onde sou natural e que se ria de nós, alternando a admissão da sua própria bebedeira com momentos em que nos mandava calar, perguntando "quem é o narigudo" (para além dele, que o era), e rindo sem razão aparente, ostentando no canto da boca uma espuma preta que parecia tirada do fundo deste blog, partindo dessa experiência, dizia eu, e ficcionando um pouco mais, pretendia eu deixar aqui um texto engraçado sobre Lisboa ser uma cidade que, por vezes, não faz muito sentido. Infelizmente, alguém se antecipou, e fez um texto muito melhor sobre Lisboa não fazer sentido.

It's not news, it's Bush!

Jornalista iraquiano que atirou sapatos a Bush foi espancado.

A cobertura deste que foi, sem dúvida, o melhor momento da presidência Bush é entusiasmante. O Público explica que o iraquiano foi espancado, uma notícia que não surpreende, antes confirma o esperado. O acontecimento, porém, é tão rico que poderá facilmente alimentar a avidez de outros jornais e estações de televisão, cada um na medida da sua especialidade.

A TVI, na sua perene busca pelo elo perdido da irrelevância, poderá entrevistar as crianças que, no Vale do Ave (desculpa, Roger!), cosem os sapatos que, uma vez exportados, podem ser atirados aos políticos de todo o mundo.

Fátima Lopes (a Oprah portuguesa, ahahahah!...) poderá chamar a família do valente atirador para que relate os horrores do espancamento, expondo a sua imensa galeria facial de condescendência (com vários exemplares prontos-a-usar) e lavando as lágrimas de todos com seus cabelos.

Por fim, a ala da comunicação social que reproduz recados do Governo poderá anunciar que o sapato atirado era efectivamente português, demonstrando universalmente a internacionalização fogosa da nossa economia,  e que, se o alvo fosse José Sócrates, não só se teria desviado muito mais depressa , como ainda teria tempo para conversar com o atirador, convencendo-o a ingressar no Programa Novas Oportunidades e concluí-lo com um diploma na mão que o habilitaria (a ele, atirador, não a Sócrates) a chefiar a linha de montagem de uma fábrica de calçado em Portugal. Tudo isto antes de o sapato cair, claro.

16.12.08

Natal dos Hospitais #3

Pontos altos (cont.):

- qual é a coisa, qual é ela, que tem a "cabeça amarela", trajes muito reduzidos e vai dançando para pessoas que insistem em ficar sentadas, tocando-lhes de uma forma meio carinhosa, meio malandra? É a Rute Marlene em mais uma das suas actuações a cumprimentar os doentes  (mas considerei certo a quem respondeu "uma stripper" e certo com um traço à opção "uma pêga drogada").

Natal dos Hospitais #2

Pontos altos (cont.):

- a referência justa e incontornável à diáspora portuguesa em discursos sucessivos, recolhidos por João Baião:
"Queria mandar um beijo para a minha filha e neta na Suiça" - idoso.
"Queria mandar um beijinho para a minha família que está na França" - idosa.
"João Baião - E tu, pequenina?
Pequenina - Queria mandar um beijo para a minha mãe!
JB - E ela está aonde?
P - Está na Repsol."

Natal dos Hospitais

Pontos altos:
- Malato a fazer um sketch com o Quim Roscas e o Estacionâncio;
- a dentadura de Eládio Clímaco;
- as botas prateadas de Mila Ferreira;
- a fatiota de licra vermelha de Mila Ferreira;
- a Mila Ferreira;
- não só a audiência está enferma como a Língua suicidou-se ao engolir a própria língua:
«Zubi Zubi Zubi-zubi-zu
Zubi-zubi-zubi meu amor és tu
Zubi Zubi Zubi-zubi-zá
Zubi-zubi-zubi, meu amor, já está!»
in Zubi Zubi, Bombocas 
(o pretexto musical é uma cópia da Camisa negra do Juanes. Sim, é imbativelmente isto tudo.)

- as figuras públicas da RTP a mandar beijinhos personalizados para pessoas da sua família, obrigando a uma reunião improvisada nos bastidores de um grupo nimeroso de sexagenárias para escrever novo material;
- o passado de bombeira de Mónica (de Sintra) Sintra. Mónica continua a cantar sobre homens que a deixam por terem outra que afinal é legitimamente anterior a ela, mais uma vez celebrando as nossas certezas ontológicas: o Eu não é mais que o outro do Outro;



Sobre a utilidade das calculadoras científicas

Marco António Costa: Escolha de Pacheco Pereira para europeias dividiria o partido

Method-acting

Actor cortou o pescoço em plena peça de teatro

15.12.08

Man, you're doing it wrong!...

Especialista americano em sequestros foi raptado no México.

Desafio

Roger,

não queres descrever aqui - com toda a objectividade - o que se passou hoje connosco, no Chiado, pelas 20:30?

Aleixo na Escola - 5.º ("A Prova")

14.12.08

95,1%

Portas foi reeleito líder do seu partido, obtendo uma marca excelente, ao nível de Fidel Castro.

A minha dúvida é: se todos os 20 militantes votaram, o resultado não deveria ser, em percentagem, um múltiplo de 5? De onde virá aquela décima?

Faltas

Dizem-me que não escrevo aqui coisas minhas há muitos dias.

Pedi um parecer a Almeida Santos, que me confortou, lembrando que tenho outra profissão e família à espera. Defendeu que o meu salário como co-autor do Incontinental deveria ser aumentado para € 25.000 mensais e, ainda assim, não deveria escrever posts entre sexta-feira e segunda-feira.

12.12.08

Mas porque não tinha eu visto isto, senhores?

Ricardo Araújo Pereira como Vasco Pulido Valente. Maravilhoso!

11.12.08

Alguém devia regular os limites da venda da memorabilia de Obama, que assim a malta não se orienta...

«Rod Blagojevich, o governador democrata do Illinois, foi detido esta terça-feira por tentar 'vender' o lugar deixado vago por Barack Obama no Senado norte-americano. Blagojevich vendia a nomeação por um emprego bem pago para si e para a mulher». (Sol Online)


É que os pratos "saíram" tão bem...

Por todos, ver Lewis Black:

Afinal, apareceram 233 deles e os respectivos familiares até ao 3.º grau

Confusão geral na contagem dos deputados faltosos

8.12.08

"O amor é um lugar estranho" (mas sossegadinho, graças a deus!)

Jovem fica surda depois de beijar o namorado

Não é para desmoralizar, mas acho que são gases... É do que comemos, sabe?

Ouvir os murmúrios do 'Big Bang' na Pampilhosa

Não me venham dizer que nunca vos passou pela cabeça...

Homem é morto por não largar microfone em karaoke


Ainda que se condene a forma (e o seu excesso), espero bem que desperte as consciências  de que é preciso fazer alguma coisa em relação a este flagelo.

Sim, também acho apropriado não lhe chamarmos "cabeça"-de-lista

Laurinda Alves candidata do MEP ao Parlamento Europeu

O Incontinental tem razões para desconfiar se tratar de um plano astuto da classe política para iludir o eleitor, descrente da capacidade, honestidade e integridade dos "profissionais da democracia".
Em poucas palavras, o plano consistia no seguinte: fazer um novo partido político, mas dar-lhe o nome de "Movimento", para parecer diferente dos que já existem; enchê-lo de pessoas que não costumamos ver nas TV's como profissionais da Classe e, quando menos se estivesse à espera, candidatar Laurinda Alves ao primeiro cargo que aparecer no calendário eleitoral.
Pois, parabéns. E muito obrigado, Movimento Esperança Portugal! Muito obrigado por me fazeres olhar para os candidatos dos outros partidos e pensar, sem vomitar, "eh, pá! Também não são assim tão maus...". 

Aleixo na Escola - 4.º ("A Profissão")

5.12.08

I'll be Bach!


De http://www.snorgtees.com/

Estava a ver que era preciso pedir por favor

Treze anos depois de ter sido absolvido do crime de duplo homicídio, o ex-jogador de futebol americano e actor OJ Simpson foi condenado em Las Vegas, no Nevada, a um mínimo de 15 anos de prisão por roubo e sequestro.

Jones' Big Ass Truck Rental & Storage

Uma das desvantagens de não termos estações de televisão locais é não apanharmos com anúncios baratos, como o do Jones' Big Ass Truck Rental & Storage...
Não, não é bem um sketch. O anunciante existe mesmo. No entanto, parece que o vídeo foi feito por um grupo de humoristas que trabalham com poucos recursos e que se dedicam a, entre outras coisas, anúncios.


O Incontinental regista, com satisfação, o dia em que um porco a andar de bicicleta se tornou um evento corriqueiro:

Vital Moreira demarca-se do PS.

Declaração de princípios

Quem costuma cair cá - sim, vocês os três - e achou estranho o título desta entrada bem sabe que este blog não tem princípios.

Há, no entanto, algumas regras não escritas por aqui, uma das quais se pode traduzir em "não batas em quem já está no chão" - com as variantes "não batas em quem não sabe/não se pode defender" e "não batas quando é demasiado fácil".
Era tudo.
Obrigado.

4.12.08

Para os retardados, mentais e não só:


O Incontinental teve acesso a alguns stills de imagens que passaram em directo na emissão televisiva da Assembleia Legislativa da Madeira que dão completa razão ao Presidente do Parlamento madeirense.


Haverá alguma coisa mais desprestigiante que o deputado regional José Manuel Coelho com um relógio de parede ao pescoço?

Gang Bang ou "O Comboiinho da Educação"

Depois de 130 mil professores, agora é a vez de um maralhal de estudantes marcharem.

Belgas, belgas: deliciosos...

Casal tenta recuperar filho que vendeu pela internet



Se é já de si muito duvidoso que qualquer criança peça para nascer (como nos diz o povo), é por demais evidente que não pede para nascer na Bélgica.

"Que farei quando tudo arde?"

Governo defende aposta no kiwi


A sério? No kiwi? Uma coisa tem que se lhes dar: estes tipos conseguem sempre surpreender-me. 
Não, não é a fé que nos salva, mas o kiwi... 
Queria, desde já, e sobre este assunto, tentar o French Guard a quebrar o embargo de escrita e expor a sua já clássica (em circuitos mais fechados) e racionavelmente inabalável tese sobre o kiwi - esse animal mamífero.

3.12.08

Como não tenho tempo para escrever, fiquem com isto (de www.limpfish.com)











2.12.08

Entretanto, no tasco da esquina...

Dirigentes do país deviam ter «vergonha», diz bastonário dos advogados... 


...ao que o senhor que estava em frente a ele disse "Eh, pá! Alguém leve o Dr. a casa, que ele já está outra vez todo f...".

"O carteiro toca sempre duas vezes", excepto esta semana.

Trabalhadores dos CTT em greve até sexta-feira.

«Camarada, risque aí o programa antigo onde diz "ditadura do proletariado".»

Jerónimo afirma que PCP será poder “quando o povo português quiser” (e a mulher deixar?).


Nada mais natural, se pensarmos que o Congresso do PCP ocorreu no fim de semana seguinte ao 25 de Novembro.

E, especificamente, de tailandesas?

Cerca de 350 mil pessoas ainda não conseguiram sair da Tailândia.

The straight line

2008-11-17-CXknight_walk

De http://www.basketcasecomix.com/

Aleixo na Escola - 3.º ("O Outono")

De http://videos.sapo.pt/cena

1.12.08

The Blue Wrath

Quem viu o excelente Shaun of the Dead - a grande comédia de zombies - ficou certamente com a música do início do filme bem enterrada na cabeça e andou a trauteá-la durante dias. Chama-se The Blue Wrath, é dos britânicos I Monster e alguém fez um videoclip para o tema.

Fire drill!

Os escritórios onde foi filmado o The Office britânico arderam. Aqui fica, a propósito, uma parte do episódio em que houve um fire drill no escritório. Todas as desculpas são boas para rever esta série.