30.1.08

Jornalismo de investigação é no Incontinental * O escândalo dos ministros mouquinhos

O Incontinental investiu na investigação jornalística (pagámos copos a Felícia Cabrita) e descobriu que os ministros são insensíveis aos protestos da população porque o primeiro-ministro faz questão de contratar apenas quem já perdeu de todo a possibilidade de ouvir.

Correia de Campos, por exemplo, nos exames que realizou antes de ser designado, na unidade militar de Tancos, não conseguiu aperceber-se de uma granada de morteiro que rebentou a cerca de um metro e ainda hoje tem estilhaços no corpo, que provocam algumas reacções incontroláveis nos músculos faciais, dando a impressão de um sorriso em circunstâncias impróprias, como o fecho de SAPs e urgências.
Isabel Pires de Lima foi presa a um sino do carrilhão de Mafra, onde o próprio José Sócrates tocou, durante mais de uma hora, "O corpo é que paga", de António Variações, tendo a então candidata a ministra julgado tratar-se apenas de um baloiço.
O Incontinental ainda procura informações sobre os novos ministros, mas sabe que já foram submetidos a testes semelhantes. Na experiência mais radical, Pinto Ribeiro foi fechado num túnel de vento com as divas da TVI Júlia Pinheiro e Cristina Ferreira, para estas lhes gritarem, não tendo sentido mais do que a deslocação do ar. Já Ana Jorge usou o motor a jacto de um F-16 como secador de cabelo, sem notar qualquer ruído, com algum prejuízo para o aparelho, como se viu.