O dinheiro e a classe
Iste da cültüra é müito linde, mas sén cacäu não há cültüra, meu q'rïde...
- Comendador Joe, figura de proa
da cultura portuguesa,
falando a um jornalista
da cultura portuguesa,
falando a um jornalista
30.6.07
We'll always have Paris
Paris Hilton esteve presa.
A expressão you're my bitch, now nunca fez tanto sentido, naquele estabelecimento prisional.
A expressão you're my bitch, now nunca fez tanto sentido, naquele estabelecimento prisional.
O pacote de Ibiza
Destruído pacote suspeito encontrado no aeroporto de Ibiza (Fonte: Público.pt).
Para executar esta tarefa, foi chamado o maior especialista europeu na destruição de pacotes: o arquitecto Tomás Taveira.
Para executar esta tarefa, foi chamado o maior especialista europeu na destruição de pacotes: o arquitecto Tomás Taveira.
Andar muito depressa não estava proibido pelos Mandamentos do automobilista?
Vaticano investiga acidente de Kubica
POSSÍVEL MILAGRE DO PAPA JOÃO PAULO II
Portanto, e por premissas lógicas:
1.º Kubica tem um acidente a 230Km/h;
2.º Kubica parte o tornozelo e sofre uma concussão, mas não morre;
3.º Kubica tem o nome "João Paulo II" inscrito no capacete;
4.º João Paulo II é um Santo.
Segundo a Igreja, um choque àquela velocidade, equivalente ao impacto de 78G no corpo humano, o que deixaria Kubica desfeito, logo, a mão invisível de João Paulo II (vai-te lixar, Adam Smith) aparou o choque ao piloto polaco e salvou-o da morte.
Perguntas possíveis:
- a Igreja Católica pensa que vai marcar pontos com esta teoria, se apenas uma parte do clero sabe o que é o ponto G?
- a Igreja Católica também vê Fórmula 1?
- a Igreja Católica só se preocupa com os assuntos ímpios do mundo quando quer reclamar um prémio?
- onde estava a mão invisível de João Paulo II quando morreram os emigrantes da canção do Graciano Saga? Quer dizer, eles eram 3 e andavam mais devagar.
Como resultado desta investigação, dezenas de técnicos qualificados, que há anos trabalham no incremento de segurança dos mono-veículos, enfrentam o despedimento com justa causa.
Ayrton Senna mostrou-se indisponível para comentar.
1.º Kubica tem um acidente a 230Km/h;
2.º Kubica parte o tornozelo e sofre uma concussão, mas não morre;
3.º Kubica tem o nome "João Paulo II" inscrito no capacete;
4.º João Paulo II é um Santo.
Segundo a Igreja, um choque àquela velocidade, equivalente ao impacto de 78G no corpo humano, o que deixaria Kubica desfeito, logo, a mão invisível de João Paulo II (vai-te lixar, Adam Smith) aparou o choque ao piloto polaco e salvou-o da morte.
Perguntas possíveis:
- a Igreja Católica pensa que vai marcar pontos com esta teoria, se apenas uma parte do clero sabe o que é o ponto G?
- a Igreja Católica também vê Fórmula 1?
- a Igreja Católica só se preocupa com os assuntos ímpios do mundo quando quer reclamar um prémio?
- onde estava a mão invisível de João Paulo II quando morreram os emigrantes da canção do Graciano Saga? Quer dizer, eles eram 3 e andavam mais devagar.
Como resultado desta investigação, dezenas de técnicos qualificados, que há anos trabalham no incremento de segurança dos mono-veículos, enfrentam o despedimento com justa causa.
Ayrton Senna mostrou-se indisponível para comentar.
«Bonito, bonito...»
«Seria muito bonito morrer no campo» - Giovanni Trapattoni
A vida do homem é assim tão triste?
29.6.07
As boas ideias são simples. Muitas das más também.
Amigo,
gosta muito daquela TV plasma mas não lhe apetece pagar quase 1000 euros por ela?
Não diga a ninguém que lhe contei este segredo, mas ela pode ficar mais barata se lhe trocar o código de barras pelo de outro produto qualquer.
Faça isto discretamente e, acima de tudo, não seja lambão, porque quando o preço marcado fica abaixo dos 5 euros, há sempre um espertalhão que desconfia...
O esticão
Na Birmânia(*), há quem aproveite os apagões (a electricidade chega a faltar durante mais de 20 horas num dia) para roubar o cobre dos cabos de electricidade (ver aqui).
Não sendo possível adivinhar quando volta a ser reposta a energia, ela pode bem voltar quando um dos espertalhões ainda está abraçado ao cabo.
Num país onde não há muito dinheiro para comer, muito menos para Viagra, eis o imparável engenho humano a descobrir novas formas de ficar teso à borla.
(*) Não me habituo a chamar "Mianmar" ou "Myanmar" àquele país, considerando estranha a mudança para um nome de estrela fugaz de uma casa de má nota.
Não sendo possível adivinhar quando volta a ser reposta a energia, ela pode bem voltar quando um dos espertalhões ainda está abraçado ao cabo.
Num país onde não há muito dinheiro para comer, muito menos para Viagra, eis o imparável engenho humano a descobrir novas formas de ficar teso à borla.
(*) Não me habituo a chamar "Mianmar" ou "Myanmar" àquele país, considerando estranha a mudança para um nome de estrela fugaz de uma casa de má nota.
Mas, afinal, o que é que o Graciano Saga tem contra os emigrantes?
Ainda vista com pudor e algum receio pelos maiores críticos, musicais e literários, a questão teria de ser colocada - reconhecendo, contudo, o inevitável frémito que passará pela alma dos nossos leitores. A verdade é que, nas suas músicas, Graciano Saga já matou mais emigrantes que muitos activistas de extrema-direita em becos mal iluminados.
O primeiro exemplo é o mais conhecido e também o mais chocante.
Vem devagar emigrante
A música começa (e estou a passar à frente o intróito em spoken word) com o anúncio da morte do emigrante. Logo nas primeiras duas estrofes, o mesmo emigrante é morto duas vezes.
A ajudar à festa, o pai do senhor estava doente e às portas da morte.
Após essa informação útil, o Sr. Saga conta pormenorizadamente o acidente mortal, matando o emigrante pela 3.ª vez:
"...o seu carro se esmagou
e desfeito ele ficou
no acidente mortal".
Um mal-estar já vai sendo evidente para qualquer ouvinte. Mas o pior vem a seguir.
Quando Graciano Saga começa a estrofe seguinte, "Ele não vinha sozinho...", sente-se, por regra, o primeiro vómito. O homem acaba de nos contar que um homem bateu de frente contra um camião e ficou desfeito, para a seguir, e numa simples frase, se preparar para chacinar mais inocentes. Esta incerteza de quantos são os inocentes é o click que nos faz revolver as entranhas.
Saga explicita que era "a sua mulher e filhinho".
O uso do diminutivo não serve apenas para rimar com "caminho", sendo útil também para realçar a qualidade de fragilidade do infante, agora colhido pela morte. O regurgitar e posterior projecção da última refeição sólida pode ser a única forma que o corpo do ouvinte tem para lidar com o horror.
"Sem darem conta de nada
e naquela madrugada
morrem os três no caminho"
Saga aproveita, aqui, para assassinar o emigrante pela 4.ª, mas desta vez com a companhia da sua família.
A narrativa acaba com o pai do emigrante a saber a notícia do acidente e morrer (também ele). Não da doença, mas de tristeza.
Balanço: 4 pessoas mortas, uma delas ceifada 4 vezes, insistentemente. Parece-nos excessivo e só se pode explicar com recurso ao conceito de "ódio".
A música acaba depois com um conselho directo de Graciano aos emigrantes, no sentido de virem devagar e não terem acidentes, mas, com o "caminho de destruição" que deixou, já ninguém o leva a sério ou acredita na sua bondade.
O segundo exemplo é uma espécie de puzzle de 8 peças que, ainda assim, ninguém consegue resolver. Senão vejamos.
Amiga Emigrante
Basicamente, é uma senhora emigrante muito reservada, que não falava com ninguém e sofria a sua dor sozinha, mas, ainda assim, tinha amigos. Um deles é mesmo Graciano Saga.
Saga diz que ela hoje está ausente, mas é uma presença constante, devido à sua imagem junto do artista/narrador.
A senhora não andava bem, não falava com ninguém, apresentava a cútis descolorada, até que um dia desmaiou e deu entrada no hospital. A partir deste ponto, coisas estranhas começam a acontecer.
«Qual não foi o seu espanto
Quando aquele homem de branco
disse que estava perdida»
Quê? Qual não seria o espanto de quem quer que seja, ó Sr. Saga? Mas... o que é que o Papa estava a fazer no hospital? E ela estava perdida num hospital? Só porque o Papa lhe disse isso? Alucinação? A peça, simplesmente, não encaixa.
Logo a seguir, e apesar de se apresentar muito "malzinha" no hospital, a senhora emigrante vai para casa. Chora muito quando lá chega, abraça a prole e espera pelo marido para falar com ele:
«depois de tudo dizer
seu destino era morrer
para sempre os olhos fechou».
Mas que raio de doença é esta, que mata à primeira mas é simpática ao ponto de esperar que a gente se despeça dos nossos? Graciano não diz, mas tem fé que o remate da música lhe salve a coerência...
«Na Terra não somos nada
a lei divina é sagrada
é a vontade de Deus
Hoje está longe, distante,
a minha emigrante.
Que Deus a guarde nos céus.»
Como? Graciano, tu estás à espera que eu engula a morte de (mais) uma emigrante, devido a uma doença que ninguém sabe qual é e, mais que isto tudo, o Papa num hospital... apenas com a lei de deus?
A sério?
Só porque tu gostas de matar emigrantes? Ainda por cima teus amigos?
Graciano, pá, não contes comigo para essa empreitada.
Nota final para dizer que, musicalmente, "Amiga Emigrante" faz parte do estilo a que se apodou "fado-Scorpions": Fado desgraçadinho de Lisboa meets "Still loving you", por obra dos solos de guitarra e batida ligeira.
O primeiro exemplo é o mais conhecido e também o mais chocante.
Vem devagar emigrante
A música começa (e estou a passar à frente o intróito em spoken word) com o anúncio da morte do emigrante. Logo nas primeiras duas estrofes, o mesmo emigrante é morto duas vezes.
A ajudar à festa, o pai do senhor estava doente e às portas da morte.
Após essa informação útil, o Sr. Saga conta pormenorizadamente o acidente mortal, matando o emigrante pela 3.ª vez:
"...o seu carro se esmagou
e desfeito ele ficou
no acidente mortal".
Um mal-estar já vai sendo evidente para qualquer ouvinte. Mas o pior vem a seguir.
Quando Graciano Saga começa a estrofe seguinte, "Ele não vinha sozinho...", sente-se, por regra, o primeiro vómito. O homem acaba de nos contar que um homem bateu de frente contra um camião e ficou desfeito, para a seguir, e numa simples frase, se preparar para chacinar mais inocentes. Esta incerteza de quantos são os inocentes é o click que nos faz revolver as entranhas.
Saga explicita que era "a sua mulher e filhinho".
O uso do diminutivo não serve apenas para rimar com "caminho", sendo útil também para realçar a qualidade de fragilidade do infante, agora colhido pela morte. O regurgitar e posterior projecção da última refeição sólida pode ser a única forma que o corpo do ouvinte tem para lidar com o horror.
"Sem darem conta de nada
e naquela madrugada
morrem os três no caminho"
Saga aproveita, aqui, para assassinar o emigrante pela 4.ª, mas desta vez com a companhia da sua família.
A narrativa acaba com o pai do emigrante a saber a notícia do acidente e morrer (também ele). Não da doença, mas de tristeza.
Balanço: 4 pessoas mortas, uma delas ceifada 4 vezes, insistentemente. Parece-nos excessivo e só se pode explicar com recurso ao conceito de "ódio".
A música acaba depois com um conselho directo de Graciano aos emigrantes, no sentido de virem devagar e não terem acidentes, mas, com o "caminho de destruição" que deixou, já ninguém o leva a sério ou acredita na sua bondade.
O segundo exemplo é uma espécie de puzzle de 8 peças que, ainda assim, ninguém consegue resolver. Senão vejamos.
Amiga Emigrante
Basicamente, é uma senhora emigrante muito reservada, que não falava com ninguém e sofria a sua dor sozinha, mas, ainda assim, tinha amigos. Um deles é mesmo Graciano Saga.
Saga diz que ela hoje está ausente, mas é uma presença constante, devido à sua imagem junto do artista/narrador.
A senhora não andava bem, não falava com ninguém, apresentava a cútis descolorada, até que um dia desmaiou e deu entrada no hospital. A partir deste ponto, coisas estranhas começam a acontecer.
«Qual não foi o seu espanto
Quando aquele homem de branco
disse que estava perdida»
Quê? Qual não seria o espanto de quem quer que seja, ó Sr. Saga? Mas... o que é que o Papa estava a fazer no hospital? E ela estava perdida num hospital? Só porque o Papa lhe disse isso? Alucinação? A peça, simplesmente, não encaixa.
Logo a seguir, e apesar de se apresentar muito "malzinha" no hospital, a senhora emigrante vai para casa. Chora muito quando lá chega, abraça a prole e espera pelo marido para falar com ele:
«depois de tudo dizer
seu destino era morrer
para sempre os olhos fechou».
Mas que raio de doença é esta, que mata à primeira mas é simpática ao ponto de esperar que a gente se despeça dos nossos? Graciano não diz, mas tem fé que o remate da música lhe salve a coerência...
«Na Terra não somos nada
a lei divina é sagrada
é a vontade de Deus
Hoje está longe, distante,
a minha emigrante.
Que Deus a guarde nos céus.»
Como? Graciano, tu estás à espera que eu engula a morte de (mais) uma emigrante, devido a uma doença que ninguém sabe qual é e, mais que isto tudo, o Papa num hospital... apenas com a lei de deus?
A sério?
Só porque tu gostas de matar emigrantes? Ainda por cima teus amigos?
Graciano, pá, não contes comigo para essa empreitada.
Nota final para dizer que, musicalmente, "Amiga Emigrante" faz parte do estilo a que se apodou "fado-Scorpions": Fado desgraçadinho de Lisboa meets "Still loving you", por obra dos solos de guitarra e batida ligeira.
Disclaimer
«"O Incontinental" não está ligado, de nenhuma forma, a nenhum órgão ou serviço da Administração Pública. Não está submetido a tutela, supervisão ou fiscalização por nenhum membro do Governo. daí que "O Incontinental" possa fazer piadas com o que bem entender, sem correr o risco de processos disciplinares e exonerações.
"O Incontinental" podia, se o quisesse, dizer que "vivemos num país tradicional, social e hereditariamente autoritário, que só quer saber das suas liberdades quando tem dinheiro no bolso"; que "este Governo tem representado o maior ataque à liberdade de expressão institucionalizada desde os tempos da anterior ditadura, mais perverso agora, porque mais encapotado e com pessoas (não muito, mas ainda assim) mais informadas".
"O Incontinental" podia, se para aí estivesse virado, dizer que "o trabalho da maior parte destes Ministros é deficientemente preparado - quando o é - e mais alheado dos assuntos sob os quais têm jurisdição do que a maior parte dos Ministros do Governo do Santana Lopes".
Ainda que sentindo a liberdade para dizer estas coisas e ainda que "há, pelo menos, três Ministros que não cheiram bem dos pés e dois outros que cheiram, disfarçadamente, a sua própria roupa interior antes de a pôr para lavar", "O Incontinental" prefere não o fazer.
Primeiro porque acha que falar a sério é para "maricos" e depois porque entende que enquanto este estado de coisas perdurar, mais material existirá para nos entreter e aos nossos 5 leitores (este último número já nos inclui).»
Roger The Shrubber
"O Incontinental" podia, se o quisesse, dizer que "vivemos num país tradicional, social e hereditariamente autoritário, que só quer saber das suas liberdades quando tem dinheiro no bolso"; que "este Governo tem representado o maior ataque à liberdade de expressão institucionalizada desde os tempos da anterior ditadura, mais perverso agora, porque mais encapotado e com pessoas (não muito, mas ainda assim) mais informadas".
"O Incontinental" podia, se para aí estivesse virado, dizer que "o trabalho da maior parte destes Ministros é deficientemente preparado - quando o é - e mais alheado dos assuntos sob os quais têm jurisdição do que a maior parte dos Ministros do Governo do Santana Lopes".
Ainda que sentindo a liberdade para dizer estas coisas e ainda que "há, pelo menos, três Ministros que não cheiram bem dos pés e dois outros que cheiram, disfarçadamente, a sua própria roupa interior antes de a pôr para lavar", "O Incontinental" prefere não o fazer.
Primeiro porque acha que falar a sério é para "maricos" e depois porque entende que enquanto este estado de coisas perdurar, mais material existirá para nos entreter e aos nossos 5 leitores (este último número já nos inclui).»
Roger The Shrubber
Karma Police
Directora de centro de saúde demitida por não retirar cartaz "jocoso" sobre Correia de Campos
Não ter sentido de humor é lixado, mas não deixar que os outros se divirtam é perversidade.
Portugal é um país de comediantes e agora começo a perceber porque é que ninguém é admitido na função pública de forma "natural". Os chamados "jobs for the boys" nada têm a ver com o controlo do aparelho público por um partido ou a entrega do biscoito compensatório da fidelidade canina. É uma questão de falta de humor, o que a mim me toca, pessoalmente.
Quer dizer, se temos de apertar o cinto, pagar mais impostos, endividar-nos ainda mais, etc., etc... não deixar, pelo menos, que a gente se divirta com a situação - fazer umas piadas, dizer uns palavrões, chamar nomes a umas pessoas -, já é crueldade. Imaginem o que teria sido dos judeus se não se rissem de algumas coisas que lhes têm acontecido...
Não ter sentido de humor é lixado, mas não deixar que os outros se divirtam é perversidade.
Portugal é um país de comediantes e agora começo a perceber porque é que ninguém é admitido na função pública de forma "natural". Os chamados "jobs for the boys" nada têm a ver com o controlo do aparelho público por um partido ou a entrega do biscoito compensatório da fidelidade canina. É uma questão de falta de humor, o que a mim me toca, pessoalmente.
Quer dizer, se temos de apertar o cinto, pagar mais impostos, endividar-nos ainda mais, etc., etc... não deixar, pelo menos, que a gente se divirta com a situação - fazer umas piadas, dizer uns palavrões, chamar nomes a umas pessoas -, já é crueldade. Imaginem o que teria sido dos judeus se não se rissem de algumas coisas que lhes têm acontecido...
28.6.07
O conceito de "clássico"
Achtung!
No vídeo abaixo vão encontrar a melhor frase de sempre da comédia portuguesa e também, já agora, de toda a história da TV lusa.
No vídeo abaixo vão encontrar a melhor frase de sempre da comédia portuguesa e também, já agora, de toda a história da TV lusa.
Ainda na senda dos títulos de excepcional qualidade:
Optimus ganha Ministério do Ambiente
E como foi isso? Na bisca lambida?
Mostra bons conhecimentos, na óptica do utilizador
Pode parecer ter existido uma gralha ou erro ortográfico na notícia da absolvição do "Super-Dragão", mas, contactados os responsáveis pela edição online do meio de comunicação em questão, os mesmos garantiram-nos que o título da notícia foi intencional: «Repare, estamos a fazer um esforço enorme para adaptar os nossos conteúdos aos seus destinatários. Esta foi a maneira que arranjamos para que o próprio visado percebesse o que estávamos a querer dizer. A vida é dura para os jornalistas».
Idoso desaparecido em Soure encontrado vivo!
As autoridades e familiares estiveram horas a tentar perceber porque é que o homem não terá dito logo o local de onde tinha desaparecido, de modo a mais facilmente ser encontrado e devolvido aos seus entes queridos. Só mais tarde se aperceberam que aquele mesmo senhor tinha sido a inspiração para o mega-hit de Tracy Chapman que começa assim:
«Soure is all that you can't say
Years go by and still
Words don't come easily
Like Soure, like Soure...»
«Soure is all that you can't say
Years go by and still
Words don't come easily
Like Soure, like Soure...»
(Talvez a pior piada que alguma passou e passará por este estaminé. Peço desculpa.)
A ternura dos quarenta
Com a idade que tem e o dinheiro que por ele passa, já podia ter dado uns toques no vestuário. Que raio de visual é aquele?
Por outro lado, sempre que o vejo, ele está com aquele ar feliz. E ainda bem... no dia que ele fique triste e baixar a cabeça, cai para a frente.
Por outro lado, sempre que o vejo, ele está com aquele ar feliz. E ainda bem... no dia que ele fique triste e baixar a cabeça, cai para a frente.
«É que levar com uma bala "nos cornos", parecendo que não, ainda dói»
"Michael Moylan é o americano sortudo, que, com 45 anos, conseguiu passar uma noite inteira com uma bala alojada na cabeça e acordar apenas com «uma dor de cabeça»", diz o Sol Online.
As coisas perdem, depois, a piada, principalmente quando se percebe que foi a mulher do senhor quem lá colocou a bala. À força.
Armando Teixeira ameaça processar.
Armando Teixeira ameaça processar.
Valen-tilt
Valentim nega «banca rota» em Gondomar
Banca... rota?
Pela quantidade de informação que saiu da Câmara e que deu origem a certidões e processos-crime, só há mesmo «boca rota».
E pró Saldanha não vai nada, nada, nada?!
«Chumbo!»
Saldanha Sanches teve um mau dia na FDUL. Perante um júri pouco interessado no que ele tinha para dizer, Sanches ainda começou confiante. Meteu uma ou duas frases vagas sobre "alguns Doutorados que não fazem nada perante este estado de coisas", três ou nove punchlines sobre Procuradores da República que conheciam "pessoas com cargos de responsabilidade nas Academias", o que apenas lhe valeu o bocejo acrítico de Menezes Cordeiro. Quando, já a suar em bica e em pleno desespero, Saldanha Sanches balbuciou a palavra "autarca", foi corrido da sala por Braga de Macedo, com um seco "Vá! Para ouvir falar até à exaustão sobre coisa nenhuma, prefiro o Presidente Sampaio. Sempre se descansa».
Assim vale a pena!
Coimas para fumadores reduzidas para máximo de 750 euros...
...desde que o infractor consiga tossir até lhe sair a pleura pelo nariz.
...desde que o infractor consiga tossir até lhe sair a pleura pelo nariz.
27.6.07
Dick Cheney, o génio da argumentação
O Dick Cheney foi intimado por uma entidade governamental americana para dar informação sobre alguns segredos que tem vindo a guardar.
O vice-presidente alegou que não prestava informações por não fazer parte do poder executivo. Sim, o vice-presidente diz que não faz parte do poder executivo, nos Estados Unidos, porque desempata votações no senado.
Podia ficar aqui a dar na cabeça do homem, mas vou deixar isso para quem o faz melhor:
O vice-presidente alegou que não prestava informações por não fazer parte do poder executivo. Sim, o vice-presidente diz que não faz parte do poder executivo, nos Estados Unidos, porque desempata votações no senado.
Podia ficar aqui a dar na cabeça do homem, mas vou deixar isso para quem o faz melhor:
26.6.07
Problema de expressão
- Olha, tantos asteróides...
- Desculpa, não querias dizer esteróides?
- Ah, pois era.
Nós só estávamos a segurar o andor do sáuntinho!
Quatro homens acusados de agredir Francisco Assis dizem que apenas queriam «defendê-lo»
«É que...», confidenciou um dos arguidos a'O Incontinental, «...no meio daquela confusão, havia lá gente capaz de lhe bater a sério, sabe?». Confrontado com esta versão, o socialista vítima da agressão declarou: «Pois... Sabe que eu me chamo Francisco e também Assis, mas não sou anjinho nenhum...».
«É que...», confidenciou um dos arguidos a'O Incontinental, «...no meio daquela confusão, havia lá gente capaz de lhe bater a sério, sabe?». Confrontado com esta versão, o socialista vítima da agressão declarou: «Pois... Sabe que eu me chamo Francisco e também Assis, mas não sou anjinho nenhum...».
Corpo Nacional de Escutas
O que se segue é a transcrição de um telefonema, registado há dias. Por respeito para com as pessoas envolvidas, elas permanecerão sob anonimato, tratando-as como "o Sr. A" e o "Sr. V".
«A- Tou, Valentim?
V - Estou?
A- Tou, Valentim? Estás-me a ouvir, pá? É o António.
V - Major!
A - Quê?
V - Trata-me por Major!
A - É o teu irmão, c@4@lho.
A - Ok. Major?
V - Sim?
A - Estou-te a telefonar por causa de um favor.
«A- Tou, Valentim?
V - Estou?
A- Tou, Valentim? Estás-me a ouvir, pá? É o António.
V - Major!
A - Quê?
V - Trata-me por Major!
A - É o teu irmão, c@4@lho.
V - E é por isso que não sabes dizer "major"?
A- Deixa-te de paneleirices e ouve o que te digo, pá...
V - MAJOR, fo#@-se.A - Ok. Major?
V - Sim?
A - Estou-te a telefonar por causa de um favor.
V - P... que pariu. Outro? Mas tu não estás ligado aos clubes, não deve ser nada de mal. Ora, diz lá.
A - É por causa do primo Carlos.
V - E o que é que esse filho da p... quer?
A - Pá, as coisas lá na empresa não lhe correram bem. Puseram-no na rua.
V - Na rua?
A - Sim, pá. Ele diz que toda a gente na empresa estava contra ele. Começaram a dizer que ele desviava.
V - Era pan€!€!%0?
A - Não, pá...
V - Major!
A - F...-se. Não, Major. Dinheiro. Ele diz que o acusaram de desviar "p'ró esquerdo".
V - Ora, porra, pá! Isso é um escândalo.
A - Pois...
V - Esse gajo ainda dá mau nome à família.
A - Hum... (tosse) pois... (tosse)
V - Pronto, pá. Não se fala mais nisso. Ele que passe por cá que eu logo vejo o que se pode arranjar para o gajo.
A - És um santo, Valentim.
V - Major!... Xau, pá!
A - Beethoven.
V - Lizst.»
A - É por causa do primo Carlos.
V - E o que é que esse filho da p... quer?
A - Pá, as coisas lá na empresa não lhe correram bem. Puseram-no na rua.
V - Na rua?
A - Sim, pá. Ele diz que toda a gente na empresa estava contra ele. Começaram a dizer que ele desviava.
V - Era pan€!€!%0?
A - Não, pá...
V - Major!
A - F...-se. Não, Major. Dinheiro. Ele diz que o acusaram de desviar "p'ró esquerdo".
V - Ora, porra, pá! Isso é um escândalo.
A - Pois...
V - Esse gajo ainda dá mau nome à família.
A - Hum... (tosse) pois... (tosse)
V - Pronto, pá. Não se fala mais nisso. Ele que passe por cá que eu logo vejo o que se pode arranjar para o gajo.
A - És um santo, Valentim.
V - Major!... Xau, pá!
A - Beethoven.
V - Lizst.»
Maldita interioridade...
Dois mil porcos abatidos em Moura
E não há ninguém que lá vá entregar uns Xanax aos pobrezinhos?
De jurista e de louco todos nós deste Governo temos um pouco...
Tribunal Administrativo dá razão à Univ. Internacional
Ao contrário do que possam pensar, não tenho problemas em tecer loas a este Governo. Por exemplo, hoje em dia, já todo o português sabe o que é uma providência cautelar.
Zdrá-mi-ou!!!! ou, se preferirem, "Start Me Up"
Confrontado com tamanha procura, Mick Jagger disse a'O Incontinental «30 mil? Já não me lembrava de satisfazer 30 mil desde Agosto de '73! Agora já estou na 3.ª idade. Mais de 29 mil e 'arrebentam-se-me' as costas».
O Incontinental fez ainda companhia a Keith Richards e snifou um roadie.
O Incontinental fez ainda companhia a Keith Richards e snifou um roadie.
Não condenem já o homem...
No Jardim da Estrela
Apanhado ao aliciar rapazes
Pelo título, pode ser até que estivesse apenas a tentar formar uma "jota".
Ora, quantos militantes é que nós ainda temos?
Independentes dominam lista de Garcia Perreira
Parece impossível que, entre as fileiras do PCTP em conjunto com as do MRPP, não se arranje uma dúzia de nomes para fazer uma lista.
Razão terão os que defendem que Garcia Pereira é o PCTP, enquanto que o outro militante conhecido do partido, o jornalista Joaquim Letria, corresponde ao MRPP.
Parece impossível que, entre as fileiras do PCTP em conjunto com as do MRPP, não se arranje uma dúzia de nomes para fazer uma lista.
Razão terão os que defendem que Garcia Pereira é o PCTP, enquanto que o outro militante conhecido do partido, o jornalista Joaquim Letria, corresponde ao MRPP.
Ms. French Guard, aqui está a tua primeira meta a bater!
Menina de dois anos junta-se a clube de génios
(Já agora, impossível não lembrar a short story "A prostituta de Mensa", do livro Sem Penas do Woody Allen, aqui na versão em inglês)
24.6.07
As gerações passam, os valores permanecem
Ontem, no Porto, pelas 6 da tarde, junto à Praça da Batalha, ouvi um miúdo contar ao outro a anedota do fantasma das cuecas rotas. E riam, riam, riam...
23.6.07
E depois quem é que vai prender os pretos e os imigras, pá?
José Pinto Coelho defende extinção da GNR e da PSP
'Tás enganado, Zé. Tu aqui não fazes falta. Acho que o termo correcto para as tuas intervenções é "entrada de carrinho a pés juntos". Daquelas com direito a cartão vermelho, pontapé no rabo e, no teu caso, em especial, irradiação.
«Nokia: not connecting people» ou... «Fodavone, como diria o FGuard»
Estudo
Jovens consideram telemóvel mais indispensável do que sexo
«Um estudo promovido pela loja de telecomunicações Carphone Warehouse revelou que a maioria dos inquiridos com idades entre os 16 e os 24 anos preferem deixar de fazer sexo durante um mês do que passar o mesmo período de tempo sem o telemóvel.*
O estudo descobriu também que um em cada três utilizadores só venderia o seu aparelho por um milhão de libras (cerca de 1.4 milhões de euros)**» (Sol Online)
* A verdade é que quanto mais usam o telefone mais exercitam os músculos da mão. E o resto já se sabe: exercício puxa exercício. Quando se pergunta aos jovens quais os membros que mais temem perder, eles respondem: «os polegares».
** Isto é simplesmente não ter noção do valor do dinheiro ou o que os estudiosos apodam de "raciocínio perfeitamente cretino".
O estudo descobriu também que um em cada três utilizadores só venderia o seu aparelho por um milhão de libras (cerca de 1.4 milhões de euros)**» (Sol Online)
* A verdade é que quanto mais usam o telefone mais exercitam os músculos da mão. E o resto já se sabe: exercício puxa exercício. Quando se pergunta aos jovens quais os membros que mais temem perder, eles respondem: «os polegares».
** Isto é simplesmente não ter noção do valor do dinheiro ou o que os estudiosos apodam de "raciocínio perfeitamente cretino".
Alegre ma non troppo
Manuel Alegre diz que «falta debate e espírito crítico» a PS
Sócrates já reagiu às declarações de Alegre, no seu já habitual tom mal disposto e pior educado: «Só faz falta o que é preciso! Nunca mais chega o dia 30 para eu ter meio ano de completa paz...»
Sócrates já reagiu às declarações de Alegre, no seu já habitual tom mal disposto e pior educado: «Só faz falta o que é preciso! Nunca mais chega o dia 30 para eu ter meio ano de completa paz...»
22.6.07
Fabuloso...
...o cartoon de António Jorge Gonçalves, no Inimigo Público de hoje (carregar na imagem para ver em tamanho maior).
Fantasias
Gostava que um elefante com um trevo na tromba a enfiasse pelo intestino da criatura que inventou o último jingle dos hipermercados Jumbo, e ali ficasse alguns minutos, a revirar-lhe as entranhas.
Injúrias
Na Visão online, encontro uma foto-reportagem intitulada "Ruth Marlene - A Britney Spears portuguesa" (sic!).
E assim, sem necessidade nenhuma, se insultam duas pessoas simultaneamente.
Post scriptum - Espreitem a oitava fotografia da reportagem. A expressão "Britney Spears portuguesa" adquire uma dimensão - de portugalidade, digamos assim - muito especial.
E assim, sem necessidade nenhuma, se insultam duas pessoas simultaneamente.
Post scriptum - Espreitem a oitava fotografia da reportagem. A expressão "Britney Spears portuguesa" adquire uma dimensão - de portugalidade, digamos assim - muito especial.
Espólio(mielite)
Príncipe William faz 25 anos e recebe a herança da mãe
Preservativos usados, um recipiente de sémen (esse super-herói que aparece em igrejas antigas), uma mina anti-pessoal (isto é, uma mina que não gosta de se mover em grupos), lingerie comestível e a última coisa que passou pela cabeça da mãe: um pilar de viaduto.
(O que foi? Demasiado cedo para se fazer piadas sobre o assunto?)
(O que foi? Demasiado cedo para se fazer piadas sobre o assunto?)
Vai ser bom, não foi?
Empresa europeia quer vender viagens de 3 minutos ao espaço
Agora, a sério: que raio de casa de rameiras é essa?
21.6.07
Teoria e prática
Prática do aborto isenta do pagamento de taxas moderadoras.
Presumo que, pela teoria, há que pagar propinas.
Presumo que, pela teoria, há que pagar propinas.
Medicina alternativa
Depois da imposição de mãos, das rezas de curandeiros e de outras soluções milagreiras, chega-nos uma nova ciência: a medicina legislativa.
"PS admite alterar a lei para evitar casos como o da professora com leucemia".
O melhor era até aprovar duas leis, em vez de uma, e acabar também com a SIDA.
E, se não fosse pedir muito, uma Portaria para um tio meu, para ver se lhe passa um esquentamento nas virilhas (só "lá" foi uma vez, mas eram aquelas mais badalhocas, da recta dos camionistas...).
"PS admite alterar a lei para evitar casos como o da professora com leucemia".
O melhor era até aprovar duas leis, em vez de uma, e acabar também com a SIDA.
E, se não fosse pedir muito, uma Portaria para um tio meu, para ver se lhe passa um esquentamento nas virilhas (só "lá" foi uma vez, mas eram aquelas mais badalhocas, da recta dos camionistas...).
É tudo tão rápido no mundo da música e do vídeo...
Paris Hilton começou a cumprir a sua pena de mês e meio no dia 5 de Junho. No dia 6 de Junho, já estava no You Tube o vídeo para uma música denominada "Paris in Jail"...
Mas esse campeonato nunca mais acaba?
Investigação pode retirar o título 2005/06 ao Inter Milão
Pelo andar da coisa, o campeão vai acabar por ser o Tirsense.
Pelo andar da coisa, o campeão vai acabar por ser o Tirsense.
O genoma humano não é assim tão diferente do de um roedor
Ratazanas embriagadas causam prejuízo à polícia
«És um homem ou és um rato?» é uma questão que acaba de deixar de fazer sentido na Índia. Ambos se comprimem em reduzidos espaços e em elevado número. E, agora, ambos bebem "pinga" e destroem coisas, fazendo a cabeça dos polícias em água. Á luz destes novos dados, começaram a realizar-se estudos para tentar determinar se as ratazanas também chegam a casa e batem nas fêmeas quando o clube do coração perde.
«Estamos fartos destes ratos bêbedos e não podemos explicar porque razão se viraram para o álcool», disse um representante da autoridade local. Se fosse em Portugal, seria esta questão que deixava de fazer sentido: da maneira como as coisas correm, só bêbado é que um ser aguenta tanto. Até para os padrões de uma ratazana.
«Estamos fartos destes ratos bêbedos e não podemos explicar porque razão se viraram para o álcool», disse um representante da autoridade local. Se fosse em Portugal, seria esta questão que deixava de fazer sentido: da maneira como as coisas correm, só bêbado é que um ser aguenta tanto. Até para os padrões de uma ratazana.
20.6.07
Dúvidas existenciais
Estava aqui a pensar que qualquer simpatizante do PNR passa por um dilema interior muito difícil sempre que há uma eleição: votar em José Pinto Coelho ou em branco?
Os Dez Mandamentos: a linha "automobilista"
Sempre atenta às novas tendências da fé e bem sabendo o importante filão que são os homens do automóvel, a Igreja acaba de lançar mais um produto da linha "Os Dez Mandamentos". Desta vez, os Dez Mandamentos do bom motorista.
Como é sabido, muitos homens e mulheres (mas principalmente, homens) condutores são pessoas de fé. A sua vocação como veículo privilegiado (que bela metáfora a servir a comicidade!...) de propagação da fé é bem visível, quer nos terços que são colocados à volta do espelho retrovisor central quer nas belas imagens de Nossa Senhora de Fátima ou de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, que as pessoas gostam de colocar no denominado tablier.
Entre os Mandamentos do bom motorista, destacam-se os seguintes: "Não guiarás sob influência do álcool", "Respeitarás os limites de velocidade", "Não considerarás o carro como objecto de glorificação pessoal, nem o usarás como local de pecado".
Há, contudo, aspectos que ainda não são pacíficos. Primeiro de tudo, muitas pessoas mais desconfiadas têm-se perguntado se estes Mandamentos também foram escritos pela "mão de Deus" em 2 tábuas ou se foi um bispo mais zeloso (recentemente atropelado numa passadeira do Estado do Vaticano ou coisa que tal) que terá reconhecido a importância "comercial" dos automobilistas e desatado a escrever dez frases mais moralistas sobre condução. A Igreja considera estas objecções como pura má vontade e "desprezo pelo Divino".
Por outro lado, alguns outros («uns hereges!», nas palavras do porta-voz do Vaticano) têm perguntado qual o interesse destes mandamentos quando há Códigos da Estrada em vigor?
Na verdade, e tomando como exemplos os acima transcritos, conduzir sob o efeito de álcool já é considerado crime em quase todos os países, a partir de uma determinada taxa de gramas por litro de sangue (que em Portugal, por exemplo, se cifra nos 1,2g/l), enquanto que o desrespeito pelos limites de velocidade conduz a contra-ordenações.
Caso diferente pode acontecer na análise do outro mandamento "Não considerarás o carro como objecto de glorificação pessoal, nem o usarás como local de pecado".
Há que decompor a referida disposição divino-legal em duas partes. Considerar o carro como objecto de glorificação pessoal parece condenar os adeptos do tunning às labaredas do Inferno - e é bem feito! No entanto, as modificações operadas no automóvel que não constem do livrete parecem já estar contempladas no Código da Estrada.
Quanto à segunda parte do referido preceito, "não usar o carro como local de pecado", podemos depreender que se apela a um conceito de meta-pecado. De facto (se o desrespeito pelos Mandamentos do Bom Motorista se terão de qualificar como desrespeito pelas leis de Deus, logo, pecado), a Igreja prescreve ser pecado usar o carro para o pecado, o que, bem visto, é simples parvoíce (para não dizer masturbação metal, porque pecado).
Numa visão geral, a Igreja parece entender que qualificar estas acções como "pecados" irá ter um efeito dissuasor sobre o crente/prevaricador.
Tendo em conta que o cometimento de um "pecado" não apresenta como consequência a condenação em uma multa ou coima, parece que os crentes não arrepiarão caminho na sua estrada de perdição (esta é a última, juro. Escrever metáforas não só cansa como é parvo).
Deste modo, estes Mandamentos do Bom Motorista parecem condenados a ficarem pelas boas intenções. E, como diz o povo de Deus, "de boas intenções está o...", hum... oh, bem!, caguem nisso.
Como é sabido, muitos homens e mulheres (mas principalmente, homens) condutores são pessoas de fé. A sua vocação como veículo privilegiado (que bela metáfora a servir a comicidade!...) de propagação da fé é bem visível, quer nos terços que são colocados à volta do espelho retrovisor central quer nas belas imagens de Nossa Senhora de Fátima ou de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, que as pessoas gostam de colocar no denominado tablier.
Entre os Mandamentos do bom motorista, destacam-se os seguintes: "Não guiarás sob influência do álcool", "Respeitarás os limites de velocidade", "Não considerarás o carro como objecto de glorificação pessoal, nem o usarás como local de pecado".
Há, contudo, aspectos que ainda não são pacíficos. Primeiro de tudo, muitas pessoas mais desconfiadas têm-se perguntado se estes Mandamentos também foram escritos pela "mão de Deus" em 2 tábuas ou se foi um bispo mais zeloso (recentemente atropelado numa passadeira do Estado do Vaticano ou coisa que tal) que terá reconhecido a importância "comercial" dos automobilistas e desatado a escrever dez frases mais moralistas sobre condução. A Igreja considera estas objecções como pura má vontade e "desprezo pelo Divino".
Por outro lado, alguns outros («uns hereges!», nas palavras do porta-voz do Vaticano) têm perguntado qual o interesse destes mandamentos quando há Códigos da Estrada em vigor?
Na verdade, e tomando como exemplos os acima transcritos, conduzir sob o efeito de álcool já é considerado crime em quase todos os países, a partir de uma determinada taxa de gramas por litro de sangue (que em Portugal, por exemplo, se cifra nos 1,2g/l), enquanto que o desrespeito pelos limites de velocidade conduz a contra-ordenações.
Caso diferente pode acontecer na análise do outro mandamento "Não considerarás o carro como objecto de glorificação pessoal, nem o usarás como local de pecado".
Há que decompor a referida disposição divino-legal em duas partes. Considerar o carro como objecto de glorificação pessoal parece condenar os adeptos do tunning às labaredas do Inferno - e é bem feito! No entanto, as modificações operadas no automóvel que não constem do livrete parecem já estar contempladas no Código da Estrada.
Quanto à segunda parte do referido preceito, "não usar o carro como local de pecado", podemos depreender que se apela a um conceito de meta-pecado. De facto (se o desrespeito pelos Mandamentos do Bom Motorista se terão de qualificar como desrespeito pelas leis de Deus, logo, pecado), a Igreja prescreve ser pecado usar o carro para o pecado, o que, bem visto, é simples parvoíce (para não dizer masturbação metal, porque pecado).
Numa visão geral, a Igreja parece entender que qualificar estas acções como "pecados" irá ter um efeito dissuasor sobre o crente/prevaricador.
Tendo em conta que o cometimento de um "pecado" não apresenta como consequência a condenação em uma multa ou coima, parece que os crentes não arrepiarão caminho na sua estrada de perdição (esta é a última, juro. Escrever metáforas não só cansa como é parvo).
Deste modo, estes Mandamentos do Bom Motorista parecem condenados a ficarem pelas boas intenções. E, como diz o povo de Deus, "de boas intenções está o...", hum... oh, bem!, caguem nisso.
19.6.07
O seu (igual) a seu dono
Site sobre Paris Hilton deixa dados a descoberto
Quando o nome desta rapariga aparece nos media, por norma, está sempre tudo a descoberto! Desta vez, foram revelados dados dos clientes do site (como o número do cartões de crédito, endereço de email, password e número de telefone), fornicando-lhes, assim, a vida.
Coerências...
Coerências...
Ao que a visada respondeu, indiferente: «Tu é que és!»
Em conclusão, estando os dois certos, a OPA tem mais razão no que diz.
Mário Lino Vs Mário Lino
Ministro disposto a avaliar proposta «Portela + 1» - 18.06.2007
Mário Lino afirma que Portela+1 "não é uma solução viável" - 19.06.2007
As únicas explicações possíveis deambulam entre o álcool, substâncias psicotrópicas, doença de alzheimer ou, simplesmente, não perceber para que lado o dono terá atirado o pau, desta vez.
Seja como for, parece que só lhe resta o internamento.
A bem dele.
A sério.
As únicas explicações possíveis deambulam entre o álcool, substâncias psicotrópicas, doença de alzheimer ou, simplesmente, não perceber para que lado o dono terá atirado o pau, desta vez.
Seja como for, parece que só lhe resta o internamento.
A bem dele.
A sério.
A vida é como uma tira de BD...
O que aconteceria se Ordenalfabetix tivesse concorrência feroz? Quantos Automatix seriam precisos?
18.6.07
Para lá do óbvio
A notícia começa a ser divulgada: a possibilidade da reunião das Spice Girls. A minha primeira reacção foi de desagrado, mas bem vistas as coisas...
Lembram-se dos Excesso? Era chato ouvir aquela música do "Eu sou aquele" a todo o tempo. Desde logo, porque o título parecia levantar uma questão ontológica: o "Eu" ser "aquele", isto é, "o outro". José Luís Borges rir-se-ia. Eu não, até porque desconfio que nenhum dos Excesso ouviu o nome do homem.
Depois pensei: terei eu (que não "aquele") ficado mais feliz quando os Excesso se separaram?
Não, porque depois apareceu o Melão, apareceu o João Portugal e ainda vi o Gonzo e os outros que não me lembro do nome... todos a solo.
O mesmo com as Spice Girls: Mel B., Mel C., Geri não-sei-das-quantas, a loira com cara de mais burra e o sarrafo do Beckham. Só as primeiras 3 continuaram na música com alguma visibilidade, que sempre são mais pessoas a lançar músicas que as Spice Girls, enquanto conjunto.
Depois, e com a massificação do terrorismo internacional, pode ser que da próxima vez que venham a Portugal, estejam todas no mesmo autocarro a atravessar a Ponte Vasco da Gama, quando a decidam dinamitar.
A vida é injusta ou, nas palavras do filósofo Jorge Jesus, depois do golo de Simão Sabrosa no Estádio do Restelo, "F0&4-SE, C4R41HO PA ESTA MERDA!...".
Lembram-se dos Excesso? Era chato ouvir aquela música do "Eu sou aquele" a todo o tempo. Desde logo, porque o título parecia levantar uma questão ontológica: o "Eu" ser "aquele", isto é, "o outro". José Luís Borges rir-se-ia. Eu não, até porque desconfio que nenhum dos Excesso ouviu o nome do homem.
Depois pensei: terei eu (que não "aquele") ficado mais feliz quando os Excesso se separaram?
Não, porque depois apareceu o Melão, apareceu o João Portugal e ainda vi o Gonzo e os outros que não me lembro do nome... todos a solo.
O mesmo com as Spice Girls: Mel B., Mel C., Geri não-sei-das-quantas, a loira com cara de mais burra e o sarrafo do Beckham. Só as primeiras 3 continuaram na música com alguma visibilidade, que sempre são mais pessoas a lançar músicas que as Spice Girls, enquanto conjunto.
Depois, e com a massificação do terrorismo internacional, pode ser que da próxima vez que venham a Portugal, estejam todas no mesmo autocarro a atravessar a Ponte Vasco da Gama, quando a decidam dinamitar.
A vida é injusta ou, nas palavras do filósofo Jorge Jesus, depois do golo de Simão Sabrosa no Estádio do Restelo, "F0&4-SE, C4R41HO PA ESTA MERDA!...".
A parada
Li no Sol online: "Milhares de judeus ultra-ortodoxos manifestaram-se hoje contra uma parada gay marcada para quinta-feira em Jerusalém. Tanto judeus como muçulmanos rejeitam a realização da iniciativa na cidade israelita".
Olhando a imagem,
foi mesmo uma sorte a parada não lhes aparecer por trás.
Olhando a imagem,
foi mesmo uma sorte a parada não lhes aparecer por trás.Upa, upa, puxadote
Tropas norte-americanas poderão ser necessárias no Iraque durante ainda uma década (fonte: Público online).
Isto é coisa para sair cara. Quanto é que tal brincadeira comerá do PIB?
Isto é coisa para sair cara. Quanto é que tal brincadeira comerá do PIB?
16.6.07
Brincadeiras de um Partido sexy
Há um agradecimento a fazer aos CDS/PP. Nunca pensei que fosse possível o nome Jacinto Leite Capelo Rego furar pelos telejornais, ainda que sem o sotaque brasileiro.
Acredito que tal nome faça surgir um sorriso maroto num qualquer Nobre Guedes e possa ruborizar a cútis de uma Teresa Caeiro, mas parece-me, no entanto, que aquele padece de um dos males que o CDS também sofre, a falta de imaginação. Eu ri-me desse nome quando o ouvi pela primeira vez, no início dos anos '90. Mas já vamos em 2007 e já só consigo sorrir de comiseração.
Exige-se ao "partido sexy" mais e melhor.
Não propomos um Adolfo Dias, um Paco Niña (ou um Olavo Lüpia, já agora), por serem também já vistos, mas aqui vai uma pequena lista de futuros mecenas do PP:
- Marco Lhões de Estorninho Netto;
- José Ribau Sónia Tena Lady;
- Alipo Ñeta Brito Mattos;
- Martim Macho Papila Grande.
Se pretenderem brincadeira estúpida com actualidade judicial, ainda podem escolher Mara Meira Delpi Tudor Ado.
Acredito que tal nome faça surgir um sorriso maroto num qualquer Nobre Guedes e possa ruborizar a cútis de uma Teresa Caeiro, mas parece-me, no entanto, que aquele padece de um dos males que o CDS também sofre, a falta de imaginação. Eu ri-me desse nome quando o ouvi pela primeira vez, no início dos anos '90. Mas já vamos em 2007 e já só consigo sorrir de comiseração.
Exige-se ao "partido sexy" mais e melhor.
Não propomos um Adolfo Dias, um Paco Niña (ou um Olavo Lüpia, já agora), por serem também já vistos, mas aqui vai uma pequena lista de futuros mecenas do PP:
- Marco Lhões de Estorninho Netto;
- José Ribau Sónia Tena Lady;
- Alipo Ñeta Brito Mattos;
- Martim Macho Papila Grande.
Se pretenderem brincadeira estúpida com actualidade judicial, ainda podem escolher Mara Meira Delpi Tudor Ado.
Açuda-mos
Sócrates inaugura maior açude insuflável do país no rio Tejo. Segundo o "Público", "o maior açude insuflável do país foi hoje inaugurado pelo primeiro-ministro em Abrantes. José Sócrates justificou a visita com a obrigação de "felicitar Abrantes" por esta obra que classificou de "magnífica" e que constitui um "ovo de Colombo" para o concelho, já que permitiu reforçar a ligação da cidade com o rio sem causar prejuízos ambientais".
Entretanto, chegou à redacção do Incontinental uma rectificação a esta notícia. Afinal, a obra é apenas a segunda maior de Portugal. O maior açude insuflável do país é o ego do primeiro-ministro.
Entretanto, chegou à redacção do Incontinental uma rectificação a esta notícia. Afinal, a obra é apenas a segunda maior de Portugal. O maior açude insuflável do país é o ego do primeiro-ministro.
Excertos dos diálogos Roger-French Guard
Por norma, as conversas que vou mantendo com o French Guard são parvas. Sei que isso não será surpresa para ninguém, pelo calibre das estupidezes que aqui vamos largando, quais "poias" saídas das "vacas" que somos.
Aqui vai a primeira edição dos excertos das nossas conversas - que esperamos sejam transcritas e publicadas, a bem da Nação e da Humanidade:
(...)
Roger: Eh, pá. E viste aquela coisa do miúdo que esfaqueou umas quantas vezes o "capataz" do Direito da U. Minho?
French Guard: Sim, pá. Gostei dos colegas, a dizer que ele era muito normal. "Não fazia mal a uma mosca"!
R: Aliás, ele só queria espetar a faca no Professor uma vez, mas como era gago...
(...)
Aqui vai a primeira edição dos excertos das nossas conversas - que esperamos sejam transcritas e publicadas, a bem da Nação e da Humanidade:
(...)
Roger: Eh, pá. E viste aquela coisa do miúdo que esfaqueou umas quantas vezes o "capataz" do Direito da U. Minho?
French Guard: Sim, pá. Gostei dos colegas, a dizer que ele era muito normal. "Não fazia mal a uma mosca"!
R: Aliás, ele só queria espetar a faca no Professor uma vez, mas como era gago...
(...)
15.6.07
"Sócrates e Cavaco", por VPV
Vão achar esta que minha crónica tem um tom diferente do habitual.
É doce.
Gosto muito de Sócrates e Cavaco. Sei que há quem não goste, neste ermo pateta que ridiculamente esmola na ponta da Europa, mas eu gosto.
Conheci Cavaco primeiro, claro está. Numa qualquer tarde de Verão, deu-se a conhecer, frio e impassível. Olhando para ele, pouco se podia dizer, quase nada se via. Pelo contrário, era como se nos devolvesse apenas uma imagem difusa de nós próprios.
Estranho. Agradável, mas estranho. Acima de tudo incompleto.
Quando vi Sócrates pela primeira vez, lembrei-me logo de Cavaco. Eram o complemento natural um do outro. Sócrates mais quente, mais aberto - mais escorregadio, in a way - mas buscando inconscientemente a temperança de Cavaco.
Não descansei enquanto não os juntei e, quando aconteceu, foi simplesmente maravilhoso. Para mim, não mais se separaram.
Hoje, ao vê-los juntos diariamente, sinto uma comoção indescritível, um fogo no peito descendente. Com eles, sou verdadeiramente feliz. Quando se juntam, esqueço-me de tudo o resto, da deprimente miséria intelectual que me rodeia e abafa, da inconcebível portugalidade que me atira violentamente para os abismos da depressão. Deste poço só Sócrates e Cavaco me podem libertar.
...
Esperem lá...
Eu disse "Sócrates e Cavaco"?
Diabo!
Queria dizer "whisky e gelo"...
É doce.
Gosto muito de Sócrates e Cavaco. Sei que há quem não goste, neste ermo pateta que ridiculamente esmola na ponta da Europa, mas eu gosto.
Conheci Cavaco primeiro, claro está. Numa qualquer tarde de Verão, deu-se a conhecer, frio e impassível. Olhando para ele, pouco se podia dizer, quase nada se via. Pelo contrário, era como se nos devolvesse apenas uma imagem difusa de nós próprios.
Estranho. Agradável, mas estranho. Acima de tudo incompleto.
Quando vi Sócrates pela primeira vez, lembrei-me logo de Cavaco. Eram o complemento natural um do outro. Sócrates mais quente, mais aberto - mais escorregadio, in a way - mas buscando inconscientemente a temperança de Cavaco.
Não descansei enquanto não os juntei e, quando aconteceu, foi simplesmente maravilhoso. Para mim, não mais se separaram.
Hoje, ao vê-los juntos diariamente, sinto uma comoção indescritível, um fogo no peito descendente. Com eles, sou verdadeiramente feliz. Quando se juntam, esqueço-me de tudo o resto, da deprimente miséria intelectual que me rodeia e abafa, da inconcebível portugalidade que me atira violentamente para os abismos da depressão. Deste poço só Sócrates e Cavaco me podem libertar.
...
Esperem lá...
Eu disse "Sócrates e Cavaco"?
Diabo!
Queria dizer "whisky e gelo"...
"Pastéis de massa folhada", por VPV
Odeio pastéis de massa folhada, cheios de gordura de margarina industrial, que entopem as artérias como argamassa, que se colam aos dentes, que nos deixam a arrotar todo o dia, que largam um óleo espesso insuportável.
Em Oxford, os folhados eram sublimes, leves e frescos. Comê-los era como fazer passar uma brisa pelo sistema digestivo.
A única semelhança entre os pastéis de massa folhada portugueses e os ingleses é que ambos escorregam melhor com um bocadinho de whisky.
Em Oxford, os folhados eram sublimes, leves e frescos. Comê-los era como fazer passar uma brisa pelo sistema digestivo.
A única semelhança entre os pastéis de massa folhada portugueses e os ingleses é que ambos escorregam melhor com um bocadinho de whisky.
"Arte", por VPV
Lembro-me de passear satisfeito pela National Gallery, em Londres, admirando Van Gogh, Botticcelli, Da Vinci e Rafael, para além de outros que a gentalha vulgar não conhece em Portugal, porque continua mergulhada num obscurantismo inevitável do qual nem o comboio a arrancou no século XIX, nem o disco de vinil no século XX (só para falar das descobertas mais emblemáticas) e de onde nem o telefone sem fios a vai tirar no século XXI.
Mas de que falava eu?
Ah... Arte!
Alguns quadros da National Gallery vieram ao CCB, esse símbolo do cavaquismo pato-bravo e bronco do betão. Contrariado, fui espreitar. Como suspeitava, nenhuma daquelas obras tinha qualquer interesse em Portugal, triste país em que a luz é tão má que consegue estragar as mais sublimes criações do espírito humano. Os "Girassóis" de Van Gogh não mereciam ser vendidos na Praça da Figueira, onde, se bem me lembro, há ainda muitas floristas, como mostravam no último filme que vi - "O Pátio das Cantigas".
VPV
Mas de que falava eu?
Ah... Arte!
Alguns quadros da National Gallery vieram ao CCB, esse símbolo do cavaquismo pato-bravo e bronco do betão. Contrariado, fui espreitar. Como suspeitava, nenhuma daquelas obras tinha qualquer interesse em Portugal, triste país em que a luz é tão má que consegue estragar as mais sublimes criações do espírito humano. Os "Girassóis" de Van Gogh não mereciam ser vendidos na Praça da Figueira, onde, se bem me lembro, há ainda muitas floristas, como mostravam no último filme que vi - "O Pátio das Cantigas".
VPV
"Séries de humor", por VPV
Há um certo Portugal que se diverte tristemente com séries de televisão. Nas últimas semanas, assisti a todos os episódios do Seinfeld, Simpsons e Family Guy. Não me ri uma única vez.
De Monty Python gosto, porque os via em Oxford, quando estava longe deste país deprimente.
Tudo em Portugal me aparece distorcido e disforme.
Talvez melhore se deixar de olhar pelo fundo da garrafa...
VPV
De Monty Python gosto, porque os via em Oxford, quando estava longe deste país deprimente.
Tudo em Portugal me aparece distorcido e disforme.
Talvez melhore se deixar de olhar pelo fundo da garrafa...
VPV
O Incontinental escrito por Vasco Pulido Valente
Durante todo este dia, o Incontinental vai ser escrito por Vasco Pulido Valente. Damos as boas-vindas a este arauto do bom tempo e da boa disposição.
Siga, Vasco!
Siga, Vasco!
Mais clássicos
Há umas quantas piadas desta fita que não se faziam hoje num filme main stream, como as do miúdo no cockpit e a do último vídeo deste post...
14.6.07
Jurismo pouco rigoroso
O "Despacho de acusação" no qual se relatam os factos alegadamente praticados pelo Prof. Charrua está eivado (gosto muito desta palavra) de imprecisões.
Não querendo entrar por aquele pormenor pouco importante de o insulto imputado ao Prof. não corresponder ao insulto que o "bufo", perdão, denunciante havia dado conhecimento anteriormente, a verdade é que em dois "factos" diferentes da "acusação" se refere a José Sócrates como «o primeiro-ministro, Eng. José Sócrates».
Ora, a verdade, como pensamos ser de notório e público conhecimento, é que José Sócrates não está habilitado a usar o epíteto "Eng.", como o humorista Mário Lino, entre outros, já fez questão de fazer notar.
Se parte da acusação está sustentada em duas "piadolas" que Charruas produziu sobre a não Engenhariabilidade de Sócrates, referir-se ao PM como "Eng." mostra má vontade e fazer das piadas sobre a licenciatura de Sócrates um exclusivo socialista - como já se fez aqui notar.
Por outro lado, cremos que o Jurista instrutor do procedimento disciplinar também não deve querer que lhe chamem Advogado - ainda que pareça claramente que está a representar os interesses da Directora Regional da Educação do Norte.
Já diz o povo, "ao jurista de César, não basta sê-lo...".
Não querendo entrar por aquele pormenor pouco importante de o insulto imputado ao Prof. não corresponder ao insulto que o "bufo", perdão, denunciante havia dado conhecimento anteriormente, a verdade é que em dois "factos" diferentes da "acusação" se refere a José Sócrates como «o primeiro-ministro, Eng. José Sócrates».
Ora, a verdade, como pensamos ser de notório e público conhecimento, é que José Sócrates não está habilitado a usar o epíteto "Eng.", como o humorista Mário Lino, entre outros, já fez questão de fazer notar.
Se parte da acusação está sustentada em duas "piadolas" que Charruas produziu sobre a não Engenhariabilidade de Sócrates, referir-se ao PM como "Eng." mostra má vontade e fazer das piadas sobre a licenciatura de Sócrates um exclusivo socialista - como já se fez aqui notar.
Por outro lado, cremos que o Jurista instrutor do procedimento disciplinar também não deve querer que lhe chamem Advogado - ainda que pareça claramente que está a representar os interesses da Directora Regional da Educação do Norte.
Já diz o povo, "ao jurista de César, não basta sê-lo...".
Um país de Engenheiros (e) Técnicos
Sondagem da Aximage (?) para o Correio da Manhã (logo, infalível!) :
«Porque... hum...hmmmm... ai, como hei-de dizer?...hmmm...como é que é aquela palavra?...hmm... Porque SIM!»
Pequenas-grandes alegrias domésticas
Hoje, sem vontade para mais, fiz uma sopa instantânea. "Como as da avó", dizia na embalagem.
Tem graça... Não consigo mesmo lembrar-me de a minha avó ter um aterro de resíduos químicos...
Tem graça... Não consigo mesmo lembrar-me de a minha avó ter um aterro de resíduos químicos...
Mother Faca
As notícias dão conta que um Prof. de Direito da Universidade do Minho foi esfaqueado (com uma faca de cozinha) por um aluno da Faculdade de Direito da U.M..
Eu também fui estudante de Direito mas na U.C. e não digo que tal coisa não me tivesse passado pela cabeça (basta-me lembrar todo o corpo docente da cadeira de Economia e Finanças Públicas, do 2.º ano curricular). E só não o fiz porque sabia que eles depois me lixavam nos exames de Setembro. Aliás, eles lixaram-me e eu nem os tratei mal (naquele que é um dos maiores arrependimentos da minha vida).
Chamo a atenção para este assunto porque acho que já é tempo de acabar com este ressabiamento sem-vergonha e nada pedagógico que é exercido sobre os alunos!
Eu também fui estudante de Direito mas na U.C. e não digo que tal coisa não me tivesse passado pela cabeça (basta-me lembrar todo o corpo docente da cadeira de Economia e Finanças Públicas, do 2.º ano curricular). E só não o fiz porque sabia que eles depois me lixavam nos exames de Setembro. Aliás, eles lixaram-me e eu nem os tratei mal (naquele que é um dos maiores arrependimentos da minha vida).
Chamo a atenção para este assunto porque acho que já é tempo de acabar com este ressabiamento sem-vergonha e nada pedagógico que é exercido sobre os alunos!
13.6.07
Inglês técnico(-futebolístico)
Toda a gente que segue o fenómeno desportivo, e falo especificamente de futebol, conhece os dotes de treinadores e jogadores portugueses para falar a língua universal, o inglês.
Enquanto que qualquer ser de outro mundo, mal chegue a este, fala logo um inglês americano irrepreensível, os portugueses da bola, oriundos do Planeta Terra (ainda que do 3.º mundo), mostram dificuldades em dizer mais que duas ou três palavras na língua de Shakespeare, Oscar Wilde e Steven Segal.
José Mourinho vai mostrando grande fluência gramatical, mas ainda se debate com aquele problema dos "th" (em que, por exemplo, something é lido "somessing").
Acabou o Holanda Vs Portugal do Europeu de Sub-21, jogo que perdemos (2-1) e o nosso treinador José Couceiro foi expulso.
Instado a comentar a sua expulsão pelo "jornalista" da TVI (daí as aspas), José Couceiro diz: «Há 30 anos que ando no futebol e nunca tinha sido expulso. O que aconteceu foi que o lateral deles já tinha amarelo e agarrou a camisola do Varela. E eu só disse "It's fault! It's fault!"...».
Na minha opinião, o árbitro tem toda a razão. Um técnico que anda há 30 anos no futebol devia, pelo menos, saber dizer falta em inglês. E o facto de não o saber, não é culpa ("fault") do árbitro.
É que a língua inglesa não se fica pelas palavras "ref", "yellow", "red", "corner", "off-side" e "pénalte"...
Enquanto que qualquer ser de outro mundo, mal chegue a este, fala logo um inglês americano irrepreensível, os portugueses da bola, oriundos do Planeta Terra (ainda que do 3.º mundo), mostram dificuldades em dizer mais que duas ou três palavras na língua de Shakespeare, Oscar Wilde e Steven Segal.
José Mourinho vai mostrando grande fluência gramatical, mas ainda se debate com aquele problema dos "th" (em que, por exemplo, something é lido "somessing").
Acabou o Holanda Vs Portugal do Europeu de Sub-21, jogo que perdemos (2-1) e o nosso treinador José Couceiro foi expulso.
Instado a comentar a sua expulsão pelo "jornalista" da TVI (daí as aspas), José Couceiro diz: «Há 30 anos que ando no futebol e nunca tinha sido expulso. O que aconteceu foi que o lateral deles já tinha amarelo e agarrou a camisola do Varela. E eu só disse "It's fault! It's fault!"...».
Na minha opinião, o árbitro tem toda a razão. Um técnico que anda há 30 anos no futebol devia, pelo menos, saber dizer falta em inglês. E o facto de não o saber, não é culpa ("fault") do árbitro.
É que a língua inglesa não se fica pelas palavras "ref", "yellow", "red", "corner", "off-side" e "pénalte"...
Quando a comédia se escreve a si própria... II
Estados Unidos
Projecto militar queria construir ‘bomba gay’
"O objectivo desta ‘bomba gay’ seria fazer com que os soldados inimigos se tornassem homossexuais e que desta forma a atenção dos militares se focasse no sexo e não nos combates, tal como noticia a CBS 5.
O Pentágono confirmou que líderes militares consideraram construir esta arma ‘alternativa’ mas acabaram por rejeitá-la. Edward Hammond, do Berkeley's Sunshine Project, a organização responsável pela descoberta, afirmou ter conseguido acesso a uma cópia do projecto argumentando com ‘Freedom of Information Act’.
Este projecto peculiar vem no seguimento de uma política de esforço militar para desenvolver armas não letais. A organização à frente deste recurso é o laboratório da Força Aérea, que pediu cerca de sete milhões e meio de para desenvolver a curiosa arma química.
Segundo Hammond, a ‘Ohio Air Force lab’ propôs que a bomba a desenvolver libertaria um «químico que provocaria a homossexualidade nos soldados inimigos, fazendo com que as suas unidades entrassem em colapso por causa da atracção irresistível entre soldados»."
Fonte: Sol Online
O que fica provado, pelo mesmo método científico, é que os americanos heterossexuais militares são burros que nem portas.
O Pentágono confirmou que líderes militares consideraram construir esta arma ‘alternativa’ mas acabaram por rejeitá-la. Edward Hammond, do Berkeley's Sunshine Project, a organização responsável pela descoberta, afirmou ter conseguido acesso a uma cópia do projecto argumentando com ‘Freedom of Information Act’.
Este projecto peculiar vem no seguimento de uma política de esforço militar para desenvolver armas não letais. A organização à frente deste recurso é o laboratório da Força Aérea, que pediu cerca de sete milhões e meio de para desenvolver a curiosa arma química.
Segundo Hammond, a ‘Ohio Air Force lab’ propôs que a bomba a desenvolver libertaria um «químico que provocaria a homossexualidade nos soldados inimigos, fazendo com que as suas unidades entrassem em colapso por causa da atracção irresistível entre soldados»."
Fonte: Sol Online
O que fica provado, pelo mesmo método científico, é que os americanos heterossexuais militares são burros que nem portas.
Os drafts de provérbios que ninguém chegou a conhecer - VI
Até ao lavar dos cestos, eles não estão grande coisa.
Os drafts de provérbios que ninguém chegou a conhecer - IV
Mais vale perder um minuto na vida do que perder mais minutos.
Os drafts de provérbios que ninguém chegou a conhecer - III
Quem com ferros mata, com ferros tira a vida.
Os drafts de provérbios que ninguém chegou a conhecer - II - especial
A propósito desta pequena série, convém lembrar os grandes hits que, há muitos anos, eu o Roger criámos em pareceria com certa pessoa, de entre os quais destaco:
- Candeia que vai à frente não vai atrás.
- Quem semeia ventos não bate bem dos cornos.
- Quanto mais prima, mais filha da tua tia.
- Chuva em Novembro, Natal em Dezembro. (nunca falha)
- Candeia que vai à frente não vai atrás.
- Quem semeia ventos não bate bem dos cornos.
- Quanto mais prima, mais filha da tua tia.
- Chuva em Novembro, Natal em Dezembro. (nunca falha)
Contra-senso
Sá Fernandes quer 40 milhões para recuperar bairros camarários em Lisboa.
Este homem não tem jeito para pedir ou receber dinheiro. Se, na primeira vez, pôs a Judiciária à escuta, quem é que lhe vai querer dar mais agora?
Este homem não tem jeito para pedir ou receber dinheiro. Se, na primeira vez, pôs a Judiciária à escuta, quem é que lhe vai querer dar mais agora?
"Solução genial" ou "como pôr todos a ganhar"
Pôr o aeroporto em Alcochete e mudar o nome da terra para Ota.
12.6.07
A Legião francesa...
Era só para marcar, com data e hora, o exacto momento em que passei a escrever num blog com um gajo casado e pai de filhos (pelo menos, de uma!), o que faz de mim o puto rebelde do Incontinental, sempre acossado pela consciência, na forma de um guarda francês! Isto é que vai ser dizer "caral4@das"!...
Ora, toca lá a dar os parabéns ao Mr., Mrs. e Ms. French Guard from the Castle of coise e tal...
(Banda sonora do post... aqui.)
Ora, toca lá a dar os parabéns ao Mr., Mrs. e Ms. French Guard from the Castle of coise e tal...
(Banda sonora do post... aqui.)
Depois da chamada "porra", o chamado porre!
Luxa (Vanderlei Luxemburgo) promove folga alcoólica
APÓS DERROTAS COM GRÉMIO E INTERNACIONAL
Nota co-bloggística: French Guard, não te assustes, é apenas futebol.
O que realmente é notícia...
CDS-PP de Beja com porta fechada e chaves perdidas
O título que, para mim, faz notícia é mais este: "Há/havia uma delegação do CDS-PP em Beja". É que nunca pensei que tal sucedesse...
"Empreendedoristas"
Afinal parece que não fui só eu que, ao ler o Sol, me fartei de rir pela inclusão de Armando Vara num painel de "empresários" que se pronunciaram sobre a OTA.
É realmente desconcertante. Classificar Armando Vara como empresário é o mesmo que promover o Emplastro a especialista em dentição só porque lhe deram uns dentes novos.
É realmente desconcertante. Classificar Armando Vara como empresário é o mesmo que promover o Emplastro a especialista em dentição só porque lhe deram uns dentes novos.
11.6.07
Action Man
Kosovo: Bush recusa “diálogo sem fim” e ameaça agir sem acordo russo
Na mouche, Mr. Bush! Conversar implica pensar. E pensar, parecendo que não, ainda dá muito trabalho...
Pior ainda, um "diálogo sem fim"... para isso já basta a adolescência.
Pior ainda, um "diálogo sem fim"... para isso já basta a adolescência.
Uma questão de coerência
A vida é como um tabuleiro de xadrez e, aqui, sou obrigado a dar razão a Mário Lino. Se ele mantém que a margem sul é um deserto, então não há ninguém a quem ele tenha de pedir desculpa.
Coerentemente com esta ideia, Mário Lino também não compareceu às cerimónias de comemoração do Dia de Portugal, Camões, Simões, Coluna, Torres e Eusébio (...) e das Comunidades Portuguesas, com ocorrência em Setúbal.
Se D. Quixote de Cervantes era um idealista que via moinhos de vento onde nada havia, corajoso e honrado, Mário Lino é um bocado ao contrário. E que mal tem isso? Cervantes morreu há uns séculos e o D. Quixote era um caloteiro ou, pior que isso, tinha bom aspecto e bons dentes, mas tinha um cancro nos pulmões.
Só um conselho, Xô Lino, camarada incontinental (no seu caso, verbal): pelo-sim-pelo-não, não apareça tão cedo por aquelas bandas. É que ainda que acredite que não vai ver por lá ninguém, uma paulada nas costas ainda aleija. E, ainda assim, se não vê nada irreversível em se andar «sem uma perna ou um braço e todo torto, mas lá se vai aguentando...», a verdade é que, nesse constrangimento, torna-se custoso subir e descer escadas.
Coerentemente com esta ideia, Mário Lino também não compareceu às cerimónias de comemoração do Dia de Portugal, Camões, Simões, Coluna, Torres e Eusébio (...) e das Comunidades Portuguesas, com ocorrência em Setúbal.
Se D. Quixote de Cervantes era um idealista que via moinhos de vento onde nada havia, corajoso e honrado, Mário Lino é um bocado ao contrário. E que mal tem isso? Cervantes morreu há uns séculos e o D. Quixote era um caloteiro ou, pior que isso, tinha bom aspecto e bons dentes, mas tinha um cancro nos pulmões.
Só um conselho, Xô Lino, camarada incontinental (no seu caso, verbal): pelo-sim-pelo-não, não apareça tão cedo por aquelas bandas. É que ainda que acredite que não vai ver por lá ninguém, uma paulada nas costas ainda aleija. E, ainda assim, se não vê nada irreversível em se andar «sem uma perna ou um braço e todo torto, mas lá se vai aguentando...», a verdade é que, nesse constrangimento, torna-se custoso subir e descer escadas.
Um país de comediantes
«"No decurso deste jantar, entre várias graçolas dirigidas ao primeiro-ministro e ao seu diploma, Margarida Moreira proferiu mais ou menos o seguinte: ‘Estão a brincar com o nosso primeiro-ministro, mas agora com o (programa) Novas Oportunidades ele resolve o assunto, pois fica logo certificado!’", refere Fernando Charrua.»
Antes de mais, vamos lá a saber: alguém quer vir para aqui escrever por nós, é?
Há uma coisa que o Stôr Charruas se esqueceu. Da mesma maneira que eu posso chamar "gordo" a mim ou a qualquer outra pessoa "de peso" - como, aliás, o fiz no post anterior -, uma socialista que trabalha no ramo da Educação pode gozar com um socialista de currículo escolar duvidoso. Um judeu pode brincar com a sovinice de um semelhante ou com a tendência para o despotismo da sua mãe, um negro pode chamar "preto" a si ou a outro, e por aí fora...
Faz-me lembrar aquele episódio do Seinfeld em que o dentista do Jerry se tinha convertido ao Judaísmo para ter imunidade nas piadas de judeus.
A Prof. Moreira pode gozar com Sócrates porque também é socialista e também tem a sua dose de poder, que não se refreia em usar e abusar.
E toda a gente sabe como os socialistas com poder são risíveis.
Não que o "bloquista de esquerda" não seja um petisco, um "PP" um deleite e um "comuna" um clássico manjar, ainda que em desuso, como os couratos...
Com os "laranjas" tenho um pouco mais de respeito. É que há coisas tão horríveis que a piada só é bem recebida quando já passou um tempo - como as mortes do Fehér ou do Papa J.P. (Simões) II. Em relação aos "laranjas", passa-se uma situação particularmente constrangedora: a tragédia não tem fim; e só quando ela terminar é que se pode fazer o "luto" para que, a final, os comentários jocosos façam soltar as gargalhadas.
A vida é difícil para os humoristas.
Antes de mais, vamos lá a saber: alguém quer vir para aqui escrever por nós, é?
Há uma coisa que o Stôr Charruas se esqueceu. Da mesma maneira que eu posso chamar "gordo" a mim ou a qualquer outra pessoa "de peso" - como, aliás, o fiz no post anterior -, uma socialista que trabalha no ramo da Educação pode gozar com um socialista de currículo escolar duvidoso. Um judeu pode brincar com a sovinice de um semelhante ou com a tendência para o despotismo da sua mãe, um negro pode chamar "preto" a si ou a outro, e por aí fora...
Faz-me lembrar aquele episódio do Seinfeld em que o dentista do Jerry se tinha convertido ao Judaísmo para ter imunidade nas piadas de judeus.
A Prof. Moreira pode gozar com Sócrates porque também é socialista e também tem a sua dose de poder, que não se refreia em usar e abusar.
E toda a gente sabe como os socialistas com poder são risíveis.
Não que o "bloquista de esquerda" não seja um petisco, um "PP" um deleite e um "comuna" um clássico manjar, ainda que em desuso, como os couratos...
Com os "laranjas" tenho um pouco mais de respeito. É que há coisas tão horríveis que a piada só é bem recebida quando já passou um tempo - como as mortes do Fehér ou do Papa J.P. (Simões) II. Em relação aos "laranjas", passa-se uma situação particularmente constrangedora: a tragédia não tem fim; e só quando ela terminar é que se pode fazer o "luto" para que, a final, os comentários jocosos façam soltar as gargalhadas.
A vida é difícil para os humoristas.
Comenda-mos
No dia de Portugal, de Camões e de cenas e merdas, não se postou no Incontinental.
Não foi por respeito pelo dia.
Fomos receber as nossas comendas de Grandes Portugueses, graças ao Senhor (Presidente da República). Não pelo que aqui escrevemos, mas apenas porque o fazemos com pseudónimos aparentemente estrangeiros, ressaltando, a contrario, o que de bom tem o português.
A Pátria agradece e nós sempre podemos derreter as medalhas para dar de comer às nossas crias ilegítimas.
Não foi por respeito pelo dia.
Fomos receber as nossas comendas de Grandes Portugueses, graças ao Senhor (Presidente da República). Não pelo que aqui escrevemos, mas apenas porque o fazemos com pseudónimos aparentemente estrangeiros, ressaltando, a contrario, o que de bom tem o português.
A Pátria agradece e nós sempre podemos derreter as medalhas para dar de comer às nossas crias ilegítimas.
9.6.07
A discussão é a mãe da invenção
"É mais fácil falar quando estamos nus" - Angelina Jolie
Agora que o dizes, lembraste-me o ror de gente que gostava de dar "duas de treta" contigo.
8.6.07
Sismos
Sismo de 5 na escala de Richter sentido em Lisboa às 01:09.
Com tantos candidatos à CML, é evidente que não podem sair todos à rua ao mesmo tempo.
Segundo uma fonte da Protecção Civil, que se bufa em exclusivo para o Incontinental (principalmente depois de uma pratada de lentilhas) os estudos demonstram que Lisboa só é segura quando saem até 60% dos candidatos à Câmara. A partir daí, "é tentar a sorte", pois a baixa da cidade está, em boa parte, assente em estacas.
Mas se as estacas serviram até agora, não servirão mais? Segundo a mesma fonte, "elas aguentaram lindamente desde o século XVIII até há bem pouco tempo, mas desde que se viram obrigadas a vergar sob o peso do ego de Manuel Maria Carrilho mal se aguentam de pé".
Com tantos candidatos à CML, é evidente que não podem sair todos à rua ao mesmo tempo.
Segundo uma fonte da Protecção Civil, que se bufa em exclusivo para o Incontinental (principalmente depois de uma pratada de lentilhas) os estudos demonstram que Lisboa só é segura quando saem até 60% dos candidatos à Câmara. A partir daí, "é tentar a sorte", pois a baixa da cidade está, em boa parte, assente em estacas.
Mas se as estacas serviram até agora, não servirão mais? Segundo a mesma fonte, "elas aguentaram lindamente desde o século XVIII até há bem pouco tempo, mas desde que se viram obrigadas a vergar sob o peso do ego de Manuel Maria Carrilho mal se aguentam de pé".
7.6.07
Sarah Silverman e Jessica Biel
Ó Roger The Shrubber,
"aquilo" está aqui em vídeo...
MTV Movie Awards Almost Kiss Jessica Biel-Sarah Silverman
Colocado por ihuman
Isto é um roubo
Manuel Monteiro acusa Sá Fernandes de lhe roubar ideias.
Se roubar é mau, pior é roubar a quem menos tem.
Se roubar é mau, pior é roubar a quem menos tem.
6.6.07
Papa-me isto ("isto"= dois socos na tromba)!
Homem é detido por tentar subir no Papamóvel
Ouvido pel'O Incontinental, o homem declarou: «como ele estava a andar tão devagar, pensei que ia estacionar. Na verdade, só queria ajudá-lo a arrumar a viatura e ver se sacava uns trocos p'ró bilhete de comboio. Era escusado partir p'rá ignorância...».
Ainda as conversas de alcova
«E, ás vezes, ela também me diz que gosta "à bruta"...».
Agora, a sério, será que ele se vai recusar a divulgar as suas "fontes"?
5.6.07
bloggers imperfeitos
sandro (from the castle of his master, guy de lombard) tece ainda considerações sobre as comemorações dos 90 anos das aparições da virgem à irmã lúcia, enquanto ruca (the shrubber) fica confuso até porque sabe que o blog só tem um ano.
parabéns incontinentais ao irmão lúcia.
parabéns incontinentais ao irmão lúcia.
Copo meio vazio Vs copo meio cheio
Solskjaer foi operado a um joelho
Meu caro Ole Gunnar: pensa que, da maneira como a tua carreira te tem corrido nos últimos anos, ainda teres joelhos é, por si só, uma benção do Senhor.
Saldanha Sanches esqueceu-se do seu estado civil
O fiscalista e professor universitário sofre de um problema neurológico que lhe afecta as funcionalidades do cérebro, provocando-lhe falhas selectivas da memória.
O que primeiro havia sido confundido com sede insaciável de protagonismo começa agora a ser explicado pela medicina. O neurologista de Saldanha Sanches falou ao Incontinental: «o Prof. Sanches sofre de uma condição rara e ainda pouco estudada. Muitas vezes, esquece-se de que é casado com a Dra. Maria José Morgado, principalmente quando os órgãos de comunicação social lhe apontam uma câmara ou um microfone. Um dos efeitos da doença reflecte-se na obssessão paranóide por autarcas».
Sobre a maneira como a família tem reagido a esta notícia, conseguimos falar com um amigo próximo que, talvez assustado pela doença de Saldanha Sanches, preferiu manter o anonimato: «A Mizé achava estranho que ele falasse de investigações que estavam sob a sua responsabilidade, como quando começou a falar sobre o modus operandi dos dirigentes de clube e das relações entre estes e os autarcas, logo a seguir a ela ter sido nomeada para aquela investigação, mas achou que ele estava só a ser um "filho da mãe sem escrúpulos". Agora está muito arrependida».
Maria José Morgado está a tentar defender-se e ao seu marido dele próprio e da sua terrível doença, mas não pode estar em todo o local... e a todo o tempo.
O que primeiro havia sido confundido com sede insaciável de protagonismo começa agora a ser explicado pela medicina. O neurologista de Saldanha Sanches falou ao Incontinental: «o Prof. Sanches sofre de uma condição rara e ainda pouco estudada. Muitas vezes, esquece-se de que é casado com a Dra. Maria José Morgado, principalmente quando os órgãos de comunicação social lhe apontam uma câmara ou um microfone. Um dos efeitos da doença reflecte-se na obssessão paranóide por autarcas».
Sobre a maneira como a família tem reagido a esta notícia, conseguimos falar com um amigo próximo que, talvez assustado pela doença de Saldanha Sanches, preferiu manter o anonimato: «A Mizé achava estranho que ele falasse de investigações que estavam sob a sua responsabilidade, como quando começou a falar sobre o modus operandi dos dirigentes de clube e das relações entre estes e os autarcas, logo a seguir a ela ter sido nomeada para aquela investigação, mas achou que ele estava só a ser um "filho da mãe sem escrúpulos". Agora está muito arrependida».
Maria José Morgado está a tentar defender-se e ao seu marido dele próprio e da sua terrível doença, mas não pode estar em todo o local... e a todo o tempo.
4.6.07
Eu, Criolina.
«Socorro!! Tirem-me da garagem!...»
(Os programas do Herman são como vinho. Quanto mais velhos, melhor)
3.6.07
Até os estou a ver: de mãos calejadas de clicar no rato...
Sobre pragas e doenças nas vinhas
Curso agrícola pela internet
O que não faltam para aí são agricultores internautas. Foi precisamente por isso que se inventou o "wireless".
2.6.07
Quando a comédia se escreve a si própria...
E que tal um filme sobre a vida e obra da Carolina Salgado, realizado por João Botelho e cujo argumento é feito pela esposa Leonor Pinhão, conhecida benfiquista "moderada"?
E que tal se o filme tivesse assim um título que mantivesse o suspense, do estilo... "Corrupção"? Por mim, "Conto de Fod@$" parecia-me mais adequado, mas...
Acho mesmo que a categoria "filme de época" nasceu a pensar neste filme.
A música para o genérico até podia ser a adaptação daquela conhecida música popular infantil:
"Papa-gajos loura
do Apito Dourado,
vendias o corpo
aos teus namorados.
Eles não eram frades
mas homens casados:
Dirigentes de clube
e árbitros "comprados".
Papa-gajos loura
do Apito Amarelo
deixaste a noite
com um livro no prelo.
Agora és mulher séria
Quem pode duvidar?
E gente é o que não falta
p'ra te canonizar."
E que tal se o filme tivesse assim um título que mantivesse o suspense, do estilo... "Corrupção"? Por mim, "Conto de Fod@$" parecia-me mais adequado, mas...
Acho mesmo que a categoria "filme de época" nasceu a pensar neste filme.
A música para o genérico até podia ser a adaptação daquela conhecida música popular infantil:
"Papa-gajos loura
do Apito Dourado,
vendias o corpo
aos teus namorados.
Eles não eram frades
mas homens casados:
Dirigentes de clube
e árbitros "comprados".
Papa-gajos loura
do Apito Amarelo
deixaste a noite
com um livro no prelo.
Agora és mulher séria
Quem pode duvidar?
E gente é o que não falta
p'ra te canonizar."
1.6.07
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