Jurismo pouco rigoroso
O "Despacho de acusação" no qual se relatam os factos alegadamente praticados pelo Prof. Charrua está eivado (gosto muito desta palavra) de imprecisões.
Não querendo entrar por aquele pormenor pouco importante de o insulto imputado ao Prof. não corresponder ao insulto que o "bufo", perdão, denunciante havia dado conhecimento anteriormente, a verdade é que em dois "factos" diferentes da "acusação" se refere a José Sócrates como «o primeiro-ministro, Eng. José Sócrates».
Ora, a verdade, como pensamos ser de notório e público conhecimento, é que José Sócrates não está habilitado a usar o epíteto "Eng.", como o humorista Mário Lino, entre outros, já fez questão de fazer notar.
Se parte da acusação está sustentada em duas "piadolas" que Charruas produziu sobre a não Engenhariabilidade de Sócrates, referir-se ao PM como "Eng." mostra má vontade e fazer das piadas sobre a licenciatura de Sócrates um exclusivo socialista - como já se fez aqui notar.
Por outro lado, cremos que o Jurista instrutor do procedimento disciplinar também não deve querer que lhe chamem Advogado - ainda que pareça claramente que está a representar os interesses da Directora Regional da Educação do Norte.
Já diz o povo, "ao jurista de César, não basta sê-lo...".
Não querendo entrar por aquele pormenor pouco importante de o insulto imputado ao Prof. não corresponder ao insulto que o "bufo", perdão, denunciante havia dado conhecimento anteriormente, a verdade é que em dois "factos" diferentes da "acusação" se refere a José Sócrates como «o primeiro-ministro, Eng. José Sócrates».
Ora, a verdade, como pensamos ser de notório e público conhecimento, é que José Sócrates não está habilitado a usar o epíteto "Eng.", como o humorista Mário Lino, entre outros, já fez questão de fazer notar.
Se parte da acusação está sustentada em duas "piadolas" que Charruas produziu sobre a não Engenhariabilidade de Sócrates, referir-se ao PM como "Eng." mostra má vontade e fazer das piadas sobre a licenciatura de Sócrates um exclusivo socialista - como já se fez aqui notar.
Por outro lado, cremos que o Jurista instrutor do procedimento disciplinar também não deve querer que lhe chamem Advogado - ainda que pareça claramente que está a representar os interesses da Directora Regional da Educação do Norte.
Já diz o povo, "ao jurista de César, não basta sê-lo...".