Eu só queria aqui dizer...
...que com este post (e a ajuda do anterior) acabámos por bater o record mensal de postas do Incontinental, destronando Abril, que se bateu com bravura.
31.5.07
Ainda o gaseoduto do Saldanha...
Gás lançado na estação do Saldanha atinge onze pessoas
Nos últimos tempos, só se ouviu falar de efeitos semelhantes quando o F.C. Porto foi ao Bessa e a Paços de Ferreira.
Era uma vez a vida
Há 150.000.000 de anos, a 300 metros da minha casa actual...
Fiquei (ainda mais) estúpido...
30.5.07
Admirável Mundo Novo ou «Say my name, bitch!»
O ministro das Finanças recusa qualquer responsabilidade do Governo no despacho da Direcção-Geral dos Impostos (DGI), que ordenava aos vários serviços o preenchimento de mapas com o número mecanográfico e de identificação fiscal dos funcionários em greve.
Passando por cima desse pormenor de somenos que é o facto daquela DGI ser um órgão do Ministério da Administração e Finanças Públicas, que é um dos super-ministérios deste Governo, o que eu acho mais indescritível no despacho é que a identificação da pessoa que faz greve se faça por recurso a números, reduzindo-a à qualidade de funcionário/contribuinte.
Mas, no meio disto tudo, tenho uma coisa a agradecer à Direcção-Geral dos Impostos. Finalmente percebi o porquê da ira, extrema e psicótica, do vocalista dos Comme Restus, quando vocifera este pedaço de poesia:
«Ai! Ui! Ai! Ui!
Ai! Ui! Ai!
Eu Xámome Ãtónio».
Às vezes, é mesmo preciso.
Passando por cima desse pormenor de somenos que é o facto daquela DGI ser um órgão do Ministério da Administração e Finanças Públicas, que é um dos super-ministérios deste Governo, o que eu acho mais indescritível no despacho é que a identificação da pessoa que faz greve se faça por recurso a números, reduzindo-a à qualidade de funcionário/contribuinte.
Mas, no meio disto tudo, tenho uma coisa a agradecer à Direcção-Geral dos Impostos. Finalmente percebi o porquê da ira, extrema e psicótica, do vocalista dos Comme Restus, quando vocifera este pedaço de poesia:
«Ai! Ui! Ai! Ui!
Ai! Ui! Ai!
Eu Xámome Ãtónio».
Às vezes, é mesmo preciso.
E de arrogância?
Teixeira dos Santos: "Isto de greve geral tem pouco"
Quanto à parvoíce da discrepância dos números da greve, faço meu um lapidar post anterior do French Guard.
A "vergonha" é uma coisa sobrevalorizada
PS-Porto: Fernando Charrua insultou Sócrates "em vários momentos e em diferentes locais públicos"
A gente já sabe que o Governo é PS.
A gente já sabe que o PS está em maioria absoluta.
A gente já viu muitas vezes em sessões parlamentares a bancada do PS a "lamber as bolas" (não é erro ortográfico) dos membros do Governo - e isso até é normal.
A gente já sabe que, como disse há uns dias o Pacheco Pereira, estas direcções regionais e afins (como a DREN) são a coutada preferida de intervenção do partido do poder na nomeação dos amigos.
Mas, valha-me deus, o líder do PS-Porto aparecer a falar dos corredores de um serviço público como se lá "vivesse"?
A queixar-se de manobras nos media no empolamento do caso (O PS a queixar-se dos media?!)?
Ele acha mesmo que melhorou as coisas? Não era a relação promíscua entre o partido, o Governo e os serviços públicos que estava aqui em causa?...
E ninguém se "passa"?
É tudo normal?
Eu não sei o que é que este país precisa, mas se alguém por aí souber, que ponha dois em cada esquina.
A gente já sabe que o Governo é PS.
A gente já sabe que o PS está em maioria absoluta.
A gente já viu muitas vezes em sessões parlamentares a bancada do PS a "lamber as bolas" (não é erro ortográfico) dos membros do Governo - e isso até é normal.
A gente já sabe que, como disse há uns dias o Pacheco Pereira, estas direcções regionais e afins (como a DREN) são a coutada preferida de intervenção do partido do poder na nomeação dos amigos.
Mas, valha-me deus, o líder do PS-Porto aparecer a falar dos corredores de um serviço público como se lá "vivesse"?
A queixar-se de manobras nos media no empolamento do caso (O PS a queixar-se dos media?!)?
Ele acha mesmo que melhorou as coisas? Não era a relação promíscua entre o partido, o Governo e os serviços públicos que estava aqui em causa?...
E ninguém se "passa"?
É tudo normal?
Eu não sei o que é que este país precisa, mas se alguém por aí souber, que ponha dois em cada esquina.
Não, obrigado. Se ainda fosse um duodeno...
Andy Warhol chamar-lhe-ia os "15 minutos de fama" - e no caso da doadora, para estar tão disposta a ofertá-los, não me parece que vá ter mais minutos que esses.
Não estou a ver qual é a piada de ver três insuficientes renais graves (e respectivos entes queridos) a fazer um concurso de lágrimas para ganhar um par de rins. Tendo em atenção o órgão em crise, creio que seriam outros líquidos a tomarem o palco principal.
Do mesmo modo, também não estou a ver este reality-show a ver a luz do dia aqui pelo rectângulo. Não é que o português não tivesse estômago ou vontade de o ver (e órgãos para dar), mas estou perfeitamente a ver o Teixeira dos Santos a taxar o donativo e as coisas acabavam por se ficar pelas intenções.
Não estou a ver qual é a piada de ver três insuficientes renais graves (e respectivos entes queridos) a fazer um concurso de lágrimas para ganhar um par de rins. Tendo em atenção o órgão em crise, creio que seriam outros líquidos a tomarem o palco principal.
Do mesmo modo, também não estou a ver este reality-show a ver a luz do dia aqui pelo rectângulo. Não é que o português não tivesse estômago ou vontade de o ver (e órgãos para dar), mas estou perfeitamente a ver o Teixeira dos Santos a taxar o donativo e as coisas acabavam por se ficar pelas intenções.
Incontinental, 2030
É fácil de perceber que eu e o French Guard não escreveremos no Incontinental para sempre. Não é que pensemos ou tenhamos por certo que um dia vamos ter tanto sucesso que este blog será demasiado pequeno para nós ou decidamos fazer qualquer coisa de realmente produtiva para a sociedade com o tempo que aqui enterramos.
Nada disso.
Mas, convenhamos, estamos a ficar velhos e não tarda nada temos que arrumar as botas.
Numa viagem ao futuro, vi que serão os nossos filhos que ficarão com o Incontinental - o que enche de orgulho qualquer coração de pai..
No ano 2030, terão eles saído do sistema de ensino português e olharão esperançados para um futuro de concretização pessoal e profissional. Eles e os restantes 100.000 jovens que estarão na mesma situação que eles.
Aqui está um post do Incontinental desse ano.
«O Enjenheiro Jozé Çocrates prepara-se para deichar a vida política hátíva. Tendo cido Primeiro-Ministro de Portugal, cargo ao qual renunsiou em 2010 para asseitar o lugar de Presidente do Parlamento Europeu, Ssócrates voltou a Portugal em 2016, ano em k foi eleito como Prezidente da Répública, durante os Governos de António Jozé Ceguro (PS) e Nuno Melo (PSD/CDS-PP). Em 2022, o Juzé Sócrattes foi eleito Secretário Geral da ONÚ, tendo-u sido por 4 anos.
Çócratyes deicha um legado de vizão política extraordinária (ao contrário do k o meu cóta dis, mas ele também já não sabe o que fala) e, s não foce ele, não cei como teria tido forsa e inspirassom para acabar o meu curço.
Lembresse também os leitores do Incontinental que foi ele quem impulssionou a contrução do éroporto da Ota que, depois de çussecivos aloimentos de terra (que obrigaram a 3 reconstrussões da raís), vai finalmente ser inaugurado na prócima Terça-feira.»
Ora, sabendo eu que vocês perceberam o teor do texto, numa disciplina de português, de 0 a 20, que nota lhe davam?
Nada disso.
Mas, convenhamos, estamos a ficar velhos e não tarda nada temos que arrumar as botas.
Numa viagem ao futuro, vi que serão os nossos filhos que ficarão com o Incontinental - o que enche de orgulho qualquer coração de pai..
No ano 2030, terão eles saído do sistema de ensino português e olharão esperançados para um futuro de concretização pessoal e profissional. Eles e os restantes 100.000 jovens que estarão na mesma situação que eles.
Aqui está um post do Incontinental desse ano.
«O Enjenheiro Jozé Çocrates prepara-se para deichar a vida política hátíva. Tendo cido Primeiro-Ministro de Portugal, cargo ao qual renunsiou em 2010 para asseitar o lugar de Presidente do Parlamento Europeu, Ssócrates voltou a Portugal em 2016, ano em k foi eleito como Prezidente da Répública, durante os Governos de António Jozé Ceguro (PS) e Nuno Melo (PSD/CDS-PP). Em 2022, o Juzé Sócrattes foi eleito Secretário Geral da ONÚ, tendo-u sido por 4 anos.
Çócratyes deicha um legado de vizão política extraordinária (ao contrário do k o meu cóta dis, mas ele também já não sabe o que fala) e, s não foce ele, não cei como teria tido forsa e inspirassom para acabar o meu curço.
Lembresse também os leitores do Incontinental que foi ele quem impulssionou a contrução do éroporto da Ota que, depois de çussecivos aloimentos de terra (que obrigaram a 3 reconstrussões da raís), vai finalmente ser inaugurado na prócima Terça-feira.»
Ora, sabendo eu que vocês perceberam o teor do texto, numa disciplina de português, de 0 a 20, que nota lhe davam?
29.5.07
Breves notas sobre o luso-chico-espertismo
As ofertas em dinheiro superiores a 500 euros entre pais e filhos ou avós e netos são obrigadas a declaração ao fisco, de acordo com o Ministério das Finanças.
O animal "luso" é pródigo em manobras de diversão.
O «luso-chico-espertismo» pode ser definido como a capacidade admirável que esse animal apresenta de usar pequenos e, não raramente, pouco elaborados "expedientes" de modo a se achar mais inteligente que o seu semelhante, tão animal como ele.
Thomas Hobbes diria, entre duas coxas de frango, «homo homini lupus» (o homem como lobo ou predador do colega do lado), perdigotando o infeliz que se sentou à sua frente na mesa do jantar. Mas, desenganemo-nos, Hobbes cheirava mal dos pés e vivia amargurado por não ter possibilidades de pagar as prestações do seu T1, em Derbyshire. Por outro lado, era muito complexado por ser um homem baixo e careca e foram os próprios amigos que o alcunharam de "Calvinho" Hobbes - mais tarde aproveitado por Bill Watterson para denominar umas tiras de banda desenhada (lá está, o chico-espertismo é inerente ao homem e não é exclusivo luso).
Um dos campos priveligiados para a observação da "luso-chico-espertice" é o das relações do "luso" com a "lei".
Primeiro, "homo legis lupus" até que, invariavelmente, "lex homini lupus" - vide o exemplo de muitos autarcas.
Dois requisitos são aqui necessários:
1.º que haja uma lei;
2.º que o "luso" a sinta como injusta ou, simplesmente, a sua justeza «não lhe der jeito nenhum».
O caso em apreço é um exemplo paradigmático: o Estado, que o "luso" vê como predador-mor, impõe-lhe a declaração ao fisco das doações entre familiares directos, desde que sejam superiores a € 500 (que podem ser denominados pelo luso como «quinhentos eiros» ou «ouros»).
O "luso" até terá razão... pelo caminho que as coisas estão a tomar, não tarda nada e o "luso-chico esperto" Teixeira dos Santos (já para não falar no "Eng.-luso-chico-esperto-mor") está-lhe a pedir que pague Imposto do selo da sua roupa interior.
Dois caminhos abrem-se ao "luso", enquanto sorri maravilhado de si mesmo:
a) a denominada simulatio: o "luso" pai/avô arranja um 3.º a quem entregará o donativo, com a menção expressa que o deverá fazer passar ao "luso" filho/neto - de preferência, debaixo da mesa da sueca, enquanto deita a manilha para ser comida pelo ás do adversário (a manobra de diversão que subtrai as atenções do realmente importante).
Neste caso, há que saber escolher o 3.º intermediário, porque, se este for mais chico-esperto que os simuladores, pode fugir para o Brasil e, lá instalado, abrir uma padaria.
b) a famigerada fraccionatio. Exemplo prático: o pai entrega 28 cheques de €490 ao filho, por ocasião da sua boda. Acompanhando os cheques, seguem instruções expressas para os fazer descontar um por mês, ao dia 8. Se ainda assim a coisa for suspeita, o pai abre uma empresa (que o "luso" afirma de "firma") e faz um contrato de trabalho fictício de dois anos, com subsídios de Natal e de férias.
Mais uma vez, será necessário ter-se dado uma boa educação ao filho, não vá ele inscrever-se no sindicato, fazer greves, chamar porco capitalista ao pai e pedir uns quaisquer proporcionais de férias e subsídios de férias e de Natal do ano de cessação do vínculo.
O animal "luso" é pródigo em manobras de diversão.
O «luso-chico-espertismo» pode ser definido como a capacidade admirável que esse animal apresenta de usar pequenos e, não raramente, pouco elaborados "expedientes" de modo a se achar mais inteligente que o seu semelhante, tão animal como ele.
Thomas Hobbes diria, entre duas coxas de frango, «homo homini lupus» (o homem como lobo ou predador do colega do lado), perdigotando o infeliz que se sentou à sua frente na mesa do jantar. Mas, desenganemo-nos, Hobbes cheirava mal dos pés e vivia amargurado por não ter possibilidades de pagar as prestações do seu T1, em Derbyshire. Por outro lado, era muito complexado por ser um homem baixo e careca e foram os próprios amigos que o alcunharam de "Calvinho" Hobbes - mais tarde aproveitado por Bill Watterson para denominar umas tiras de banda desenhada (lá está, o chico-espertismo é inerente ao homem e não é exclusivo luso).
Um dos campos priveligiados para a observação da "luso-chico-espertice" é o das relações do "luso" com a "lei".
Primeiro, "homo legis lupus" até que, invariavelmente, "lex homini lupus" - vide o exemplo de muitos autarcas.
Dois requisitos são aqui necessários:
1.º que haja uma lei;
2.º que o "luso" a sinta como injusta ou, simplesmente, a sua justeza «não lhe der jeito nenhum».
O caso em apreço é um exemplo paradigmático: o Estado, que o "luso" vê como predador-mor, impõe-lhe a declaração ao fisco das doações entre familiares directos, desde que sejam superiores a € 500 (que podem ser denominados pelo luso como «quinhentos eiros» ou «ouros»).
O "luso" até terá razão... pelo caminho que as coisas estão a tomar, não tarda nada e o "luso-chico esperto" Teixeira dos Santos (já para não falar no "Eng.-luso-chico-esperto-mor") está-lhe a pedir que pague Imposto do selo da sua roupa interior.
Dois caminhos abrem-se ao "luso", enquanto sorri maravilhado de si mesmo:
a) a denominada simulatio: o "luso" pai/avô arranja um 3.º a quem entregará o donativo, com a menção expressa que o deverá fazer passar ao "luso" filho/neto - de preferência, debaixo da mesa da sueca, enquanto deita a manilha para ser comida pelo ás do adversário (a manobra de diversão que subtrai as atenções do realmente importante).
Neste caso, há que saber escolher o 3.º intermediário, porque, se este for mais chico-esperto que os simuladores, pode fugir para o Brasil e, lá instalado, abrir uma padaria.
b) a famigerada fraccionatio. Exemplo prático: o pai entrega 28 cheques de €490 ao filho, por ocasião da sua boda. Acompanhando os cheques, seguem instruções expressas para os fazer descontar um por mês, ao dia 8. Se ainda assim a coisa for suspeita, o pai abre uma empresa (que o "luso" afirma de "firma") e faz um contrato de trabalho fictício de dois anos, com subsídios de Natal e de férias.
Mais uma vez, será necessário ter-se dado uma boa educação ao filho, não vá ele inscrever-se no sindicato, fazer greves, chamar porco capitalista ao pai e pedir uns quaisquer proporcionais de férias e subsídios de férias e de Natal do ano de cessação do vínculo.
Fraquinhos...
Se ainda se tivessem intoxicado na Queima... mas aí também já não tinha dignidade de "notícia".
28.5.07
Internacional affairs
Universidade Internacional anuncia “luta jurídica” contra perda de interesse público
O único problema para a Internacional é que os juristas foram formados lá.
O único problema para a Internacional é que os juristas foram formados lá.
27.5.07
Hoje em dia, qualquer um pode ser comediante
Vigília em Lisboa contra "perseguição política" à extrema-direita reúne poucos participantes
Estamos a falar de uma vigília de extrema-direita, sob o lema «A Favor da Liberdade de Pensamento e Expressão» e chega.
Estamos a falar de uma vigília de extrema-direita, sob o lema «A Favor da Liberdade de Pensamento e Expressão» e chega.
24.5.07
Ai, valham-me todos os santos que não sejam Almeida
Enquanto escrevia o post anterior, o Dr. Almeida Santos (também ele já 'entradote') veio dar o tom que faltava à discussão da Ota. Não largou a "bomba atómica", mas esteve lá perto.
Segundo o Dr. Santos, há expressões que nem sempre são as mais correctas e... (jesus!): «a margem sul tem um problema. A margem sul precisa de pontes para passar para o lado norte e, hoje em dia, com o terrorismo internacional, imagine-se que se dinamita uma ponte (...) Todas as soluções são boas e más, desde que não sejam defendidas de forma muito apaixonada...».
Primeiro que tudo, havia um tolo na minha terra que queria ser candidato à Presidência da Junta. Uma das promessas dele era a construção de uma ponte para a terra vizinha e outra para voltar. Explicações adicionais parecem-me desnecessárias, se estivermos a falar de pontes com mais que uma faixa de rodagem.
Depois, a ameaça terrorista internacional. Caro Dr. Santos, ainda que o terrorismo internacional seja um caso muito sério na actualidade, repare numa coisa: esse terrorismo é INTERNACIONAL! E é-o, desde logo, por uma razão. Ninguém, mesmo com o cérebro lavado por extremismos religiosos (quanto mais no seu perfeito juízo) vem fazer atentados em Portugal, por três ordens de razões:
1.º os terroristas também são gente! Também têm sentimentos. E eles já devem ter tanta pena de nós, na situação em que estamos, que nem sonham em nos vir complicar ainda mais a vida.
2.º Ainda que não se movessem ou movam por pena, somos tão insignificantes que eles nem sabem onde fica Portugal. As únicas coisas que conhecem de Portugal são o Figo (que até vai para o Médio Oriente), o Cristiano Ronaldo (que está na Inglaterra), a praia da Luz e o casal McCann, que são ingleses. Nós não existimos.
3.º Com tanta coisinha que há aí para dinamitar, iam dinamitar pontes? Muito mais provável seria dinamitar o próprio aeroporto, não acha? E nesse caso ele pode estar na Ota, Mesão Frio, Santa Comba Dão...
E lembre-se: dinamitar pontes descamba em explosões que dão lugar a muitos prejuízos. E não há lugar onde as explosões dêem lugar a tantos prejuízos como as que em Santa Comba dão...
Segundo o Dr. Santos, há expressões que nem sempre são as mais correctas e... (jesus!): «a margem sul tem um problema. A margem sul precisa de pontes para passar para o lado norte e, hoje em dia, com o terrorismo internacional, imagine-se que se dinamita uma ponte (...) Todas as soluções são boas e más, desde que não sejam defendidas de forma muito apaixonada...».
Primeiro que tudo, havia um tolo na minha terra que queria ser candidato à Presidência da Junta. Uma das promessas dele era a construção de uma ponte para a terra vizinha e outra para voltar. Explicações adicionais parecem-me desnecessárias, se estivermos a falar de pontes com mais que uma faixa de rodagem.
Depois, a ameaça terrorista internacional. Caro Dr. Santos, ainda que o terrorismo internacional seja um caso muito sério na actualidade, repare numa coisa: esse terrorismo é INTERNACIONAL! E é-o, desde logo, por uma razão. Ninguém, mesmo com o cérebro lavado por extremismos religiosos (quanto mais no seu perfeito juízo) vem fazer atentados em Portugal, por três ordens de razões:
1.º os terroristas também são gente! Também têm sentimentos. E eles já devem ter tanta pena de nós, na situação em que estamos, que nem sonham em nos vir complicar ainda mais a vida.
2.º Ainda que não se movessem ou movam por pena, somos tão insignificantes que eles nem sabem onde fica Portugal. As únicas coisas que conhecem de Portugal são o Figo (que até vai para o Médio Oriente), o Cristiano Ronaldo (que está na Inglaterra), a praia da Luz e o casal McCann, que são ingleses. Nós não existimos.
3.º Com tanta coisinha que há aí para dinamitar, iam dinamitar pontes? Muito mais provável seria dinamitar o próprio aeroporto, não acha? E nesse caso ele pode estar na Ota, Mesão Frio, Santa Comba Dão...
E lembre-se: dinamitar pontes descamba em explosões que dão lugar a muitos prejuízos. E não há lugar onde as explosões dêem lugar a tantos prejuízos como as que em Santa Comba dão...
Mário Lino, em registo stand-up non comedy
As únicas coisas que parecem faltar a Mário Lino são uma furgoneta, umas colunas roufenhas e um microfone em riste à frente da sua boca, fixo por qualquer objecto metálico preso ao pescoço, se possível, envolto por um lenço (o microfone, claro), na sua tentativa de vender a "banha da Ota".
E é que o homem não desarma.
Há uns dias, foi na Ordem dos Engenheiros que ele, em registo stand-up comedy, fez a piada de, ao contrário de uns e outros, que até podem ser seus patrões, ele tem "a escola toda", fazendo furor na assistência, num retumbante sucesso - pelo menos, na cabeça dele.
Desta vez, foi num almoço na Ordem dos Economistas. E aqui começa o problema: ele só deve fazer encontros em que tem que falar em público antes ou durante o pequeno almoço, no máximo, até ao almoço. É que depois disso, ele apresenta-se sempre, clara e amplamente, intoxicado.
O menu servido pelo Ministro das Obras Públicas consistia no «humor negro», mas esquecendo a primeira palavra, pelo que restaram só os tons do breu da noite.
Primeiro a afirmação de que «a margem sul é um deserto» - na qual Mário Lino, sempre com a sua real vocação em mente, decide usar mais um truque humorístico: a hipérbole até ao absurdo. Ficamos, então, com a ideia que a margem sul é comparada ao deserto do Sárá (sic) e que não há escolas, hospitais, hóteis... nem clubes de humor onde ele possa expor os seus talentos.
Mas, depois veio o horror, negro, uma daquelas frases em que, no seu final, só se ouve o "falar" dos grilos e corujas. Segundo Mário Lino, há pessoas que andam por aí com bom aspecto, bons dentes, etc., mas têm um pequenino problema: um cancro nos pulmões e, à conta disso, 3 meses de vida. Em contraponto com este caso, há pessoas outras que «já não têm um braço, perderam uma perna, andam todos tortos...» (e disse isto acompanhado com gestos e sem se rir, o que prova o profissionalismo deste comediante), mas que resistem.
Recapitulando, para as pessoas para quem já o cérebro cessou de se mover:
- a margem sul é como que um deserto, sem nada, e, ainda que ostente bom aspecto, bons dentes, belos biceps e triceps, possui um cancro e pouco tempo de vida;
- a Ota está toda torta, já lhe faltam membros - e dentes, por certo, também -, mas ainda tem a sua vida, continua a lavar-se, sai de casa para ir à venda e tomar o seu café e não falta à missa das 9.00h de Domingo, pelo que pode levar com um aeroporto em cima. Pelo menos, não tem cancro, porra!
O problema neste imbricado raciocínio é que - já se sabe como é a população sénior - essas pessoas (todas tortas, desmembradas e desdentadas) perdem a autonomia e, no melhor dos casos, acabam por ser enfiadas num lar de repouso, no pior, só desejam a descriminalização da eutanásia...
E é que o homem não desarma.
Há uns dias, foi na Ordem dos Engenheiros que ele, em registo stand-up comedy, fez a piada de, ao contrário de uns e outros, que até podem ser seus patrões, ele tem "a escola toda", fazendo furor na assistência, num retumbante sucesso - pelo menos, na cabeça dele.
Desta vez, foi num almoço na Ordem dos Economistas. E aqui começa o problema: ele só deve fazer encontros em que tem que falar em público antes ou durante o pequeno almoço, no máximo, até ao almoço. É que depois disso, ele apresenta-se sempre, clara e amplamente, intoxicado.
O menu servido pelo Ministro das Obras Públicas consistia no «humor negro», mas esquecendo a primeira palavra, pelo que restaram só os tons do breu da noite.
Primeiro a afirmação de que «a margem sul é um deserto» - na qual Mário Lino, sempre com a sua real vocação em mente, decide usar mais um truque humorístico: a hipérbole até ao absurdo. Ficamos, então, com a ideia que a margem sul é comparada ao deserto do Sárá (sic) e que não há escolas, hospitais, hóteis... nem clubes de humor onde ele possa expor os seus talentos.
Mas, depois veio o horror, negro, uma daquelas frases em que, no seu final, só se ouve o "falar" dos grilos e corujas. Segundo Mário Lino, há pessoas que andam por aí com bom aspecto, bons dentes, etc., mas têm um pequenino problema: um cancro nos pulmões e, à conta disso, 3 meses de vida. Em contraponto com este caso, há pessoas outras que «já não têm um braço, perderam uma perna, andam todos tortos...» (e disse isto acompanhado com gestos e sem se rir, o que prova o profissionalismo deste comediante), mas que resistem.
Recapitulando, para as pessoas para quem já o cérebro cessou de se mover:
- a margem sul é como que um deserto, sem nada, e, ainda que ostente bom aspecto, bons dentes, belos biceps e triceps, possui um cancro e pouco tempo de vida;
- a Ota está toda torta, já lhe faltam membros - e dentes, por certo, também -, mas ainda tem a sua vida, continua a lavar-se, sai de casa para ir à venda e tomar o seu café e não falta à missa das 9.00h de Domingo, pelo que pode levar com um aeroporto em cima. Pelo menos, não tem cancro, porra!
O problema neste imbricado raciocínio é que - já se sabe como é a população sénior - essas pessoas (todas tortas, desmembradas e desdentadas) perdem a autonomia e, no melhor dos casos, acabam por ser enfiadas num lar de repouso, no pior, só desejam a descriminalização da eutanásia...
23.5.07
Diz que é uma espécie de maneira de encher páginas do jornal...
Genérico dos 'gatos' é uma cópia dos anos 50 - capa do DN de hoje
Podes tirar o João Marcelino do "Correio da Manhã", mas não podes tirar o "Correio da Manhã" do João Marcelino.
O original está aqui.
Portanto, do que depreendo, esta Maria João Espadinha (que escreveu este "artigo") e meia dúzia de bloggers acreditavam mesmo que a música do genérico e a ideia de haver pessoas a dançar uma música "mexida" era original. Se calhar, também acreditavam que os passos de dança tinham sido inventados para aquele anúncio.
E aqui é que está a notícia. Haver pessoas assim, que escrevem em "jornais de referência", e directores de redacção assim, que deixam publicar isto em "jornais de referência".
Quanto ao facto da piada do genérico estar na letra da música, nada. Ou de haver dicionários onde se define o substantivo feminino "paródia".
Já agora, vou dar um "furo" à Maria João Espadinha e ao Marcelino: aquele "Zé Trocas-te" do Contra-Informação é mesmo parecido com o nosso Primeiro-Ministro... E as músicas que às vezes aparecem no programa parecem-me - acho eu - versões de outra músicas. O que eu estou a dizer é: investiguem bem o Contra-Informação, que aquilo parece-me tudo muito suspeito.
É que para notícias falsas, só vejo o "Daily Show" e o "Inimigo Público". O resto é paisagem.
O original está aqui.
Portanto, do que depreendo, esta Maria João Espadinha (que escreveu este "artigo") e meia dúzia de bloggers acreditavam mesmo que a música do genérico e a ideia de haver pessoas a dançar uma música "mexida" era original. Se calhar, também acreditavam que os passos de dança tinham sido inventados para aquele anúncio.
E aqui é que está a notícia. Haver pessoas assim, que escrevem em "jornais de referência", e directores de redacção assim, que deixam publicar isto em "jornais de referência".
Quanto ao facto da piada do genérico estar na letra da música, nada. Ou de haver dicionários onde se define o substantivo feminino "paródia".
Já agora, vou dar um "furo" à Maria João Espadinha e ao Marcelino: aquele "Zé Trocas-te" do Contra-Informação é mesmo parecido com o nosso Primeiro-Ministro... E as músicas que às vezes aparecem no programa parecem-me - acho eu - versões de outra músicas. O que eu estou a dizer é: investiguem bem o Contra-Informação, que aquilo parece-me tudo muito suspeito.
É que para notícias falsas, só vejo o "Daily Show" e o "Inimigo Público". O resto é paisagem.
Num hospital próximo de si - bem mais próximo do que imagina
(...)
- Olhe Senhor, eu sei que está com o nariz a sangrar, que traz o seu braço esquerdo na mão direita e que o seu duodeno está à vista, mas há procedimentos a cumprir. Isto não é como o senhor quer, só porque está "doentinho". Diga-me lá qual é o rendimento do seu agregado familiar?
- hmmfmffmmff...
- Que é que foi? Ficou sem a língua?!... Olha, pois ficou. Vamos lá, então, por gestos: é menos de €5.000?
- hmmfmmfmmffmmf...
- Mais? Entre € 5.000 e € 10.000? Vá lá, colabore, não seja desagradável...
(...)
- Olhe Senhor, eu sei que está com o nariz a sangrar, que traz o seu braço esquerdo na mão direita e que o seu duodeno está à vista, mas há procedimentos a cumprir. Isto não é como o senhor quer, só porque está "doentinho". Diga-me lá qual é o rendimento do seu agregado familiar?
- hmmfmffmmff...
- Que é que foi? Ficou sem a língua?!... Olha, pois ficou. Vamos lá, então, por gestos: é menos de €5.000?
- hmmfmmfmmffmmf...
- Mais? Entre € 5.000 e € 10.000? Vá lá, colabore, não seja desagradável...
(...)
Conhecendo a TV Cabo...
...tenho a certeza que as 3 miúdas do "trrim, trrim", depois de instaladas, são mais lentas, usam peruca, cheiram mal da boca, estão cheias de verrugas e, ainda assim, se quisermos algum chavascal, temos que comprar uma box e pagar tudo à parte.
22.5.07
Ex.mos Senhores da SIC,
serve o presente para informar que, por lapso, deixaram a cassete com o "documentário" sobre a vida do Cristiano Ronaldo em repeat durante uma semana.
Por favor, parem, antes que me veja obrigado, como alternativa e em desespero de causa, a encomendar à TV Shop o VHS "Recordar Lourenço Marques".
Por favor, parem, antes que me veja obrigado, como alternativa e em desespero de causa, a encomendar à TV Shop o VHS "Recordar Lourenço Marques".
A idade da inocência
É por estas e por outras que não uso o sistema dos números para a idade. Na minha escala, já há muitos anos que ela tem "idade suficiente".
Oupa!
"An obese American tourist who fell ill on a cruise ship had to be carried off by helicopter".
Felizmente para o turista, o helicóptero estava disponível, pois habitualmente é usado para levar Valentina Torres às compras.
Felizmente para o turista, o helicóptero estava disponível, pois habitualmente é usado para levar Valentina Torres às compras.(Mais uma história enviada por Her Highness, Lady S.R., directamente de UK, estrangeiro.)
21.5.07
Frases para a História
Num discurso em Berlim,
«Ich bin ein Berliner» - John F. Kennedy, 26/06/1963
Após ter pisado a até então virgem superfície lunar,
«That's one small step for man, one giant leap for mankind» - Neil Armstrong, 20/07/1969
Após ter sido surpreendido com um banho de champanhe,
«Ich bin ein Berliner» - John F. Kennedy, 26/06/1963
Após ter pisado a até então virgem superfície lunar,
«That's one small step for man, one giant leap for mankind» - Neil Armstrong, 20/07/1969
Após ter sido surpreendido com um banho de champanhe,
«Então, eu estava à espera que você me viesse dar um abraço e você amanda-me (sic) com essa merda para cima, seu cabrão?!» - Jesualdo Ferreira, 20/05/2007
20.5.07
Domingo Azul
Estou a ver os festejos na televisão e os magotes de gente em festa.
Constato que são mais que as mães, mas menos que os dentes.
Constato que são mais que as mães, mas menos que os dentes.
Figuras da História em acções pouco conhecidas - XXXIII
(D. Fernando Martins Mascarenhas, inquisidor-mor do reino, testa a elasticidade de mais um engraçadinho que, em horas de serviço, fez uma piada sobre o facto de Jesus não ter acabado o curso de milagreiro na ESG - Escola Superior da Galileia -, ridicularizando a sua prova de aramaico técnico.)Fonte da imagem: manual prático da Direcção-Regional de Educação do Norte.
Vamos às docas, "môr"?
Um par de namorados (de casamento já marcado e reserva de lua-de-mel nas Caraíbas) saiu à noite. Após uma discussão sobre "ir-ou-não-ir-para-casa" depois do pub, ela pegou na carrinha de trabalho dele e atirou-a pela rampa da marina.
Que tolice...
De carrinha, nunca mais chega às Caraíbas.
Notícia enviada por Lady S.R., enviada do Incontinental a Essex, UK.
Que tolice...
De carrinha, nunca mais chega às Caraíbas.
Notícia enviada por Lady S.R., enviada do Incontinental a Essex, UK.
Os males do crédito ao consumo
O crédito ao consumo vende a ilusão do dinheiro fácil, ocultando o valor real das prestações ou juros atrás de afirmações genéricas ou verdades parciais. Seduzidos pela aparente comodidade do empréstimo e fixados já no canto da sereia da ostentação, as pessoas agarram-se com força ao telefone para ter um plasma tão grande que os vizinhos o consigam ver através das paredes. Depois, ficam agarrados 5, 10, 15, 2o ou mais anos enquanto o mutuante os vai constringindo, demorada mas seguramente, consolidando as dívidas, estendendo os prazos, sugando-os como uma enorme Monica Lewinsky financeira.
Até aqui, não vejo mal nenhum.
O que me parece repugnante, o que me choca profundamente e mais ainda por não ver uma reacção das autoridades é usarem o Fernando Mendes e a Júlia Pinheiro nos anúncios.
Ninguém faz nada?
Até aqui, não vejo mal nenhum.
O que me parece repugnante, o que me choca profundamente e mais ainda por não ver uma reacção das autoridades é usarem o Fernando Mendes e a Júlia Pinheiro nos anúncios.
Ninguém faz nada?
Alegrias de ser português
Portugueses não querem ter mais tempo para a família, ao contrário da maioria dos europeus.
Não admira. Já viram bem as famílias deles? Estão cheias de portugueses...
Não admira. Já viram bem as famílias deles? Estão cheias de portugueses...
(Dentro da mesma temática do post anterior)
Scolari e Rosa Mota em acção
Fumadores multados em Matosinhos
Isto precisava era de um Scolari em cada esquina.
19.5.07
Sim, senhor!, Ministro do Ambiente
Ambiente: conhecidos os cinco "superdirectores" para as áreas classificadas
Perante a inevitabilidades dos «jobs for the boys» (bem preferíveis os «blowjobs for the boys»*), pelo menos louve-se o facto de lhe darem um nome todo pomposo.
Já agora, e sempre no sentido de ajudar, o Incontinental propõe que, para a próxima, lhe chamem "Czares das Zonas Protegidas" ou coisa assim.
Mas se estão a pensar em fazer estes "Super-directores" sair à rua com uma fatiota de super-heróis, tenham muito cuidado com as iniciais que estampam na indumentária: ninguém quer ser confundido com um Super Dragão.
________________________
* E desta maneira se faz humor com um post anterior, deixando-se uma piada na manga que se sabe que se vai usar mais tarde. Porque é que ainda ninguém ofertou ao Incontinental um "Thinking Blogger Award" é um mistério.**
** Já a ideia parva das notas de rodapé (e, já agora, as notas de rodapé em notas de rodapé) não é novidade.
Perante a inevitabilidades dos «jobs for the boys» (bem preferíveis os «blowjobs for the boys»*), pelo menos louve-se o facto de lhe darem um nome todo pomposo.
Já agora, e sempre no sentido de ajudar, o Incontinental propõe que, para a próxima, lhe chamem "Czares das Zonas Protegidas" ou coisa assim.
Mas se estão a pensar em fazer estes "Super-directores" sair à rua com uma fatiota de super-heróis, tenham muito cuidado com as iniciais que estampam na indumentária: ninguém quer ser confundido com um Super Dragão.
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* E desta maneira se faz humor com um post anterior, deixando-se uma piada na manga que se sabe que se vai usar mais tarde. Porque é que ainda ninguém ofertou ao Incontinental um "Thinking Blogger Award" é um mistério.**
** Já a ideia parva das notas de rodapé (e, já agora, as notas de rodapé em notas de rodapé) não é novidade.
Apoiado!
ONU desenvolve novo mecanismo para compensar desflorestação
Também eu já estou farto de as ver rapadas...
Malditas modas.
18.5.07
De como ainda se tira alguma alegria da política
Ouvida na ligação entre Campanhã e São Bento, esta manhã:
(Mulher 1, segurando um jornal) - E agora quem vai mandar em Lisboa? O Negrão é o mais jeitoso.
(Mulher 2): - E o outro? O outro nem negrão é! (ri)
(Mulher 3, a rir, sem um dente): - É café-com-leite!
(Mulher 1, segurando um jornal) - E agora quem vai mandar em Lisboa? O Negrão é o mais jeitoso.
(Mulher 2): - E o outro? O outro nem negrão é! (ri)
(Mulher 3, a rir, sem um dente): - É café-com-leite!
(Todas riem muito)
Sintomas de profunda decadência
Uma pessoa sabe que entrou numa espiral de decadência profunda, num vórtex de estupidez, em várias alturas da vida.
Neste momento estou a ver "As tardes da Júlia". Explicações adicionais seriam desnecessárias, mas vamos dar às coisas uma cor extra.
O tópico é "Sexo depois dos 60 anos" e, neste momento, está uma senhora com os seus 70 anos, cujo marido faleceu, a dizer que quer sexo.
Já se desceu a bitola mais uns degraus. Mas vamos até ao fundo.
«Eu quero um homem mas não só para passear» foi uma das frases-chave ditas pela geronte, que acaba de revelar, toda brejeira, que tem sonhos sexuais com o marido, chegando a acordar aos gritos. Em cada oração, a velhinha consegue meter 2 innuendos sexuais, enquanto diz que, quando o marido era vivo, aproveitava todos os momentos possíveis para andar no "stick": «Ui... era uma felicidade louca. Tão depressa estávamos aqui como a seguir estávamos ali», apontando, finalmente, para o chão.
Para ajudar à festa, a Júlia "megafone" Pinheiro já disse que «a virgindade não se perde. É uma coisa que, a partir de uma certa altura, já não faz falta nenhuma».
«O sexo é uma coisa que já não presta e que se vai deitar fora», disse agora outro participante com os seus 72 anos, de nome Américo, explicando que «sem amor, não há nada». «Lembro-me de fazer amor 10 vezes por noite... Agora a dedicação é outra», «Vivi com 55 mulheres, que eu já fiz a conta».
Mas a minha preferida deste senhor, que é mesmo fabulosa: «Antes, era só mandar um tiro. Agora é preciso montar a espingarda, limpá-la, oleá-la e só depois é que se dispara».
O Sr. Américo é uma máquina, mas a ingenuidade que teria aos 20 anos deu lugar a uma fanfarronice patética e ele acaba de descrever como, nos bailaricos, "bate o coro" (na expressão nortenha) às velhinhas mais afoitas. Muito triste.
A conclusão a tirar disto tudo é que os "bailinhos" são os hot spots de ataque da comunidade sénior. Os homens aparecem por lá, com pensamentos viagrados, cabendo-lhes a iniciativa primeira de prospecção de talentos, na escolha da senhora mais jeitosa. É claro que nem todos têm os mesmos parâmetros e sempre há quem dance com todas as que podem a ver quem lhes pega. A fórmula de sucesso, simples, é-nos revelada pelo Sr. Fernando: «Se um está disponível e o outro receptivo, lá vai!!».
O primeiro telefonema da tarde diz-nos «já fiz a monopausa».
Acho que chega.
Vou mudar para a Rede Record, para ver qual a seita de hoje.
Uh-hu! Um gajo vestido de franciscano a falar um inglês cicioso com pronúncia italiana, traduzido por um colega para português do Brasil!
Neste momento estou a ver "As tardes da Júlia". Explicações adicionais seriam desnecessárias, mas vamos dar às coisas uma cor extra.
O tópico é "Sexo depois dos 60 anos" e, neste momento, está uma senhora com os seus 70 anos, cujo marido faleceu, a dizer que quer sexo.
Já se desceu a bitola mais uns degraus. Mas vamos até ao fundo.
«Eu quero um homem mas não só para passear» foi uma das frases-chave ditas pela geronte, que acaba de revelar, toda brejeira, que tem sonhos sexuais com o marido, chegando a acordar aos gritos. Em cada oração, a velhinha consegue meter 2 innuendos sexuais, enquanto diz que, quando o marido era vivo, aproveitava todos os momentos possíveis para andar no "stick": «Ui... era uma felicidade louca. Tão depressa estávamos aqui como a seguir estávamos ali», apontando, finalmente, para o chão.
Para ajudar à festa, a Júlia "megafone" Pinheiro já disse que «a virgindade não se perde. É uma coisa que, a partir de uma certa altura, já não faz falta nenhuma».
«O sexo é uma coisa que já não presta e que se vai deitar fora», disse agora outro participante com os seus 72 anos, de nome Américo, explicando que «sem amor, não há nada». «Lembro-me de fazer amor 10 vezes por noite... Agora a dedicação é outra», «Vivi com 55 mulheres, que eu já fiz a conta».
Mas a minha preferida deste senhor, que é mesmo fabulosa: «Antes, era só mandar um tiro. Agora é preciso montar a espingarda, limpá-la, oleá-la e só depois é que se dispara».
O Sr. Américo é uma máquina, mas a ingenuidade que teria aos 20 anos deu lugar a uma fanfarronice patética e ele acaba de descrever como, nos bailaricos, "bate o coro" (na expressão nortenha) às velhinhas mais afoitas. Muito triste.
A conclusão a tirar disto tudo é que os "bailinhos" são os hot spots de ataque da comunidade sénior. Os homens aparecem por lá, com pensamentos viagrados, cabendo-lhes a iniciativa primeira de prospecção de talentos, na escolha da senhora mais jeitosa. É claro que nem todos têm os mesmos parâmetros e sempre há quem dance com todas as que podem a ver quem lhes pega. A fórmula de sucesso, simples, é-nos revelada pelo Sr. Fernando: «Se um está disponível e o outro receptivo, lá vai!!».
O primeiro telefonema da tarde diz-nos «já fiz a monopausa».
Acho que chega.
Vou mudar para a Rede Record, para ver qual a seita de hoje.
Uh-hu! Um gajo vestido de franciscano a falar um inglês cicioso com pronúncia italiana, traduzido por um colega para português do Brasil!
Espaço da ciência do Incontinental
Completa a sequência do genoma do mosquito que transmite a dengue.
Um repórter do Incontinental entrevistou um dos cientistas responsáveis pela descoberta. Aqui fica um excerto da entrevista.
Incontinental (I) - Boas! Posso sentar-me aqui?
Cientista (C) - Não.
I - E aqui?
C - Está melhor.
I - Então sequenciaram todo o genoma do mosquito que transmite o dengue?
C - Foi. Todo!
I - Deve ter dado um trabalhão.
C - Nem imagina! Páginas e páginas de cadernos, centenas de lápis gastos. Demorámos 20 anos!
I - Pois é, e agora para que é que isso serve?
C - Ora! Para que é quer serve? Então... Temos todo o genoma do mosquito, sabemos tudo, percebe?
I - Pois, pois, tenha lá calma. Mas o que é que isso permite?
C - Imensas coisas.
I - Por exemplo...
C - (pausa hesitante) Podemos fazer um mosquito em laboratório, já com dengue e tudo.
I - Mas não faltam mosquitos com dengue. É só ir ali fora e agarrar um. Aliás, o problema é precisamente esse.
C - (...) pausa longa (...) assobio (...) algum embaraço (...) riso forçado (...)
Um repórter do Incontinental entrevistou um dos cientistas responsáveis pela descoberta. Aqui fica um excerto da entrevista.
Incontinental (I) - Boas! Posso sentar-me aqui?
Cientista (C) - Não.
I - E aqui?
C - Está melhor.
I - Então sequenciaram todo o genoma do mosquito que transmite o dengue?
C - Foi. Todo!
I - Deve ter dado um trabalhão.
C - Nem imagina! Páginas e páginas de cadernos, centenas de lápis gastos. Demorámos 20 anos!
I - Pois é, e agora para que é que isso serve?
C - Ora! Para que é quer serve? Então... Temos todo o genoma do mosquito, sabemos tudo, percebe?
I - Pois, pois, tenha lá calma. Mas o que é que isso permite?
C - Imensas coisas.
I - Por exemplo...
C - (pausa hesitante) Podemos fazer um mosquito em laboratório, já com dengue e tudo.
I - Mas não faltam mosquitos com dengue. É só ir ali fora e agarrar um. Aliás, o problema é precisamente esse.
C - (...) pausa longa (...) assobio (...) algum embaraço (...) riso forçado (...)
- fim da entrevista -
Questões
JS defende casamento homossexual mas PS recusa "questões fracturantes".
Instado a explicar porque classifica assim a questão, um representante do PS explicou: "Haverá coisa mais "fracturante" do que quebrar a bilha?".
Instado a explicar porque classifica assim a questão, um representante do PS explicou: "Haverá coisa mais "fracturante" do que quebrar a bilha?".
17.5.07
Ainda o sul está a pensar no aeroporto e já o norte improvisou um
Na imagem, pode ver-se o vencedor do festival internacional de "voar baixinho", realizado hoje no novo aeroporto de GuimarãesEstão a ver...
... aquelas bolinhas pequeninas que andavam aos saltos bem altos, pareciam não perder velocidade e, em geral, não pareciam conseguir parar quietas de tanto saltitar?
Na minha terra, chamavamos-lhes "pincha" ou "pinchona" (lido "pintxa" e "pintxona").
Com certeza ainda relacionado com o post anterior
Fernando Negrão promete pôr Câmara de Lisboa a funcionar "sem promiscuidades"
Vá lá... nem uma felaçãozita num gabinete menos utilizado ou numa sala de arquivo?
É isso que mantém o vigor na função pública, pá!
Vá lá... nem uma felaçãozita num gabinete menos utilizado ou numa sala de arquivo?
É isso que mantém o vigor na função pública, pá!
16.5.07
Estudo sociológico
Para quem quiser conhecer melhor as origens do French Guard, mostro-vos um vídeo sobre uma terra que, não sendo a sua de nascimento, é mesmo perto daquela em que viveu a sua meninice.
Conheçam agora o filósofo, o profeta, o mago das palavras, o "Visconde" da Apúlia:
Mas não se fiquem por esse. Aqui está o contexto, o tecido social: é o verdadeiro Maravilhoso Pagão...
Conheçam agora o filósofo, o profeta, o mago das palavras, o "Visconde" da Apúlia:
Mas não se fiquem por esse. Aqui está o contexto, o tecido social: é o verdadeiro Maravilhoso Pagão...
(...) And then I go and spoil it all by saying somethin' stupid like...
Títulos alternativos:
- The News from Planet Suse; ou
- Susa Lusa.
15.5.07
A coisa está negra
Negrão é o candidato do PSD à Câmara de Lisboa. Se ganhar, esta passará, então, a contar com dois negrões: o Negrão presidente e o negrão buraco financeiro.
Notas soltas de Roger The Shrubber
O Mourinho também começou como tradutor e agora é um sociopata de sucesso.
E (já agora, que se está por lá)... trabalhar?
Estudo britânico diz que caminhar no campo diminui depressão e aumenta auto-estima
Os nossos avós trabalhavam como bestas, ganhavam uma miséria, cuidavam dos 25 filhos e não tinham essas distracções ímpias como TV, net ou... comida e não estavam deprimidos...
Deve mesmo ser do campo.
Os nossos avós trabalhavam como bestas, ganhavam uma miséria, cuidavam dos 25 filhos e não tinham essas distracções ímpias como TV, net ou... comida e não estavam deprimidos...
Deve mesmo ser do campo.
Isso é gajo para deixar a Madonna muito desapontada
Título alternativo:
- "Pimenta no cu dos outros é refresco para Machado";
O belo e o Abel
Abel Xavier ao lado de Beckham nos LA Galaxy
Depois do metrossexual, o monstrossexual.
Títulos alternativos:
- Abel e o belo;
- Abel é o monstro;
- Abel e o metro;
(and so on and so forth...)
14.5.07
Não dá para entender
Três soldados americanos capturados pela Al Qaeda.
Estes "Al-Qaedos" não aprenderam nada com as enternecedoras lições de humanidade de Abu Ghraib...
Estes "Al-Qaedos" não aprenderam nada com as enternecedoras lições de humanidade de Abu Ghraib...
Foi quase
- (...) e então ele disse que queria dar a volta à Grã-Bretanha de barco. Fomos todos para o cais para vê-lo partir, dissemos-lhe adeus e lá foi ele.
- E correu bem?
- Bem... Na verdade andou uns metros até que o barco virou um bocado e ele caiu.
- Mas quem é ele?
- O Geoff!
- Qual Geoff?
- O paralítico.
- E correu bem?
- Bem... Na verdade andou uns metros até que o barco virou um bocado e ele caiu.
- Mas quem é ele?
- O Geoff!
- Qual Geoff?
- O paralítico.
Consola(-te)
Uma forma válida de se despedir da velhinha Playstation 2 é dar-lhe uma mijadela em cima (sempre o ouvi dizer, desde muito novo).
Antes disso, porém, não deixa de ser boa ideia desligá-la da corrente.
Antes disso, porém, não deixa de ser boa ideia desligá-la da corrente.
Assim me lembrei daquela célebre música do Quim Barreiros, "Com sola ou pau":
"Seja de pau ou de sola
Borracha ou cabedal
O que importa é que o sapato
Não nos deixe ficar mal
De alto está na onda
E até dá bom andar
Seja de pau ou de sola
É hoje o mais popular
Com sola ou pau ó Gina
Com sola ou pau
Com sola ou pau
Quero-te aumentar o salto
Com sola ou pau ó Gina
Com sola ou pau
Com sola ou pau
Usa-me sapato alto"
1000
No milésimo post do Incontinental, eu e o Roger convidamos os nossos leitores a deixar comentários laudatórios e testemunhos comovidos de como um simples blog conseguiu mudar essa vida patética que consistia em ler outros blogs.
Incontinental: 1000 posts pegando em parvoíce e deixando-a como estava.
Incontinental: 1000 posts pegando em parvoíce e deixando-a como estava.
Especialidades
Dois advogados britânicos chegaram hoje a Portugal para apoiar os pais da menina desaparecida no Algarve há dez dias na gestão de um fundo para auxiliar as buscas (notícia aqui).
Desgraça e dinheiro. É mesmo uma combinação irresistível.
Desgraça e dinheiro. É mesmo uma combinação irresistível.
Negócio é negócio
Um prisioneiro de um campo de concentração na II Guerra Mundial encomendou um relógio, pediu entrega por correio e a encomenda foi mesmo entregue (história aqui).
Eu teria comprado uma lima...
Eu teria comprado uma lima...
You lucky bastard
Um rapaz caiu na estrada e um camião passou-lhe em cima da cabeça. O capacete (daqueles de bicicleta) ficou um caco mas a cabeça saiu intacta (história aqui).
Se substituirem o camião pelo exército americano, o capacete pela sociedade civil iraquiana e a cabeça pelos extremistas islâmicos, poderia muito bem ser um resumo dos últimos anos no Iraque.
12.5.07
Kierkegaarde tinha razão... (II)
Estudo britânico diz que pessoas magras podem ser gordas por dentro
Por acaso, o nome Kierkegaarde faz-me sempre lembrar uma música da Orxestra Pitagórica (Eu Kierkegaarde, eu Kierkegaarde, eu kier deitado, eu kier sentado, eu kier em pé...).
Por acaso, o nome Kierkegaarde faz-me sempre lembrar uma música da Orxestra Pitagórica (Eu Kierkegaarde, eu Kierkegaarde, eu kier deitado, eu kier sentado, eu kier em pé...).
E como são os indíces de construção? Pode-se fazer uma marquise?
Americano está em Portugal a vender terrenos na Lua por 25 euros o hectare
Ok. Isto é completamente estúpido e nem me vou deter mais nesta história.
Agora, para o que realmente interessa:
Agora, para o que realmente interessa:
11.5.07
Romarias
Em Fátima, festejam-se amanhã 90 anos das aparições na azinheira.
Em Coimbra, no mesmo dia, comemoram-se os 9 anos das aparições de George Michael num W.C. de Los Angeles.
Numa e noutra romaria, há fortes possibilidades de acabar de joelhos.
Em Coimbra, no mesmo dia, comemoram-se os 9 anos das aparições de George Michael num W.C. de Los Angeles.
Numa e noutra romaria, há fortes possibilidades de acabar de joelhos.
Quem quer alhos?
Um jogador de futebol japonês foi suspenso por injectar alho (notícia enviada pelo amigo Marsapyna).
Perde-se um jogador mas ganha-se uma oportunidade de fazer uma canção pimba, na linha do "bacalhau quer alho". É uma lei de compensação universal.
O jogador foi, entretanto, consumido por um tribo de canibais de uma ilha do Pacífico, que não resistiu à cabidela já temperada.
Perde-se um jogador mas ganha-se uma oportunidade de fazer uma canção pimba, na linha do "bacalhau quer alho". É uma lei de compensação universal.
O jogador foi, entretanto, consumido por um tribo de canibais de uma ilha do Pacífico, que não resistiu à cabidela já temperada.
- Trriiim, Triiim, Trriiim...
- Quem é?
- A dor de cabeça do costume.
Qual é a ideia dos publicitários da TV Cabo?
Eles acham mesmo que nós comemos tudo que nos dão só porque as gajas são boas?
Que coisa estúpida.Nós comemos quase tudo que nos dão quando as gajas são boas.
Passo a explicar a fórmula matemática:
T < I = xC
em que:
T se refere o nível de Tusa que as gajas nos dão;
I corresponde ao nível de Irritação provocado pela mensagem das gajas;
C corresponde ao nível de Cefaleia ou dor de cabeça;
x é a variável incógnita.Assim, quando o nível de Tusa que as gajas nos dão é inferior ao nível de irritação que o que sai da boca delas nos provoca, só nos fica a restar o nível de dor de cabeça que toda a situação nos provoca. A Cefaleia será tão maior (daí a variável incógnita) quão maior for a diferença entre a Tusa e a Irritação.
Chamemos-lhe "Lei de Shrubber".
Toda a gente concordará que «Trriim, trriiiim, trriiiiim» é uma frase de engate de merda: não lhe vejo sujeito, desconheço-lhe predicado e quanto a complementos, directo ou indirectos... "era o tinhas!...".
Dos L-Casei Imunitas
Acabo de ver o novo anúncio da Actimel. Um anúncio arrojado.
O segredo começa a ser revelado e, como toda a gente sabe, «a massa está no segredo» - e nunca ao contrário.
Até aqui eu via os L-Casei Imunitas como pequenos Leprechauns (mesmo muito pequenos) que se entranhavam no nosso corpo pelo trilho digestivo e que se iam infiltrando por outras vias, para nos proteger.
Chegamos a ver um advogado meio calvo a dizer que aquilo era espectacular e que (pelo menos a ele) lhe parecia dar todas as forças do mundo: podia completar com uma perna às costas os doze trabalhos de Hércules, enquanto guiava o carro para um novo julgamento com uma mão, fazia anotações com vista a um "Comentário" ao Código Civil com a outra e, mentalmente, escrevia uma carta à Directora da Escola do filho porque o petiz, também ele imbuído dos L-Casei's, tinha dado cabo de 35 coleguinhas de escola, 3 contínuos e 4 professores.
10.000.000.000 de L-Casei Imunitas num frasquinho de 10cl parecia-me ambicioso e nem sei como se conseguia colocar algum líquido no dito recipiente no meio daquela confusão. Mas tinha fé que eles o conseguissem: afinal, também vi 20 pessoas a entrar num Twingo num Domingo à tarde, na companhia do Júlio Isidro.
É a magia da publicidade! E é tão difícil ter-se fé por estes dias...
A verdade é que cheguei a tomar os Actimel. E ficava o mesmo. O mesmo, não, propriamente. Aquilo até tem um sabor porreiro e, por ser tão pequeno, deixava-me aguado e sequioso. Mas só isso.
Achava muito mais sincero e apelativo da parte deles se a catch-phrase fosse qualquer coisa como: «Beba Actimel: não é que vá notar uma diferença por aí além e as embalagens até são pequenas, mas... sabe bem como o car%#1o!».
O novo anúncio, ainda que arrojado - ou, se calhar, porque arrojado - é um pouco desapontante: parece que 70% das nossas forças estão nos intestinos e que as noitadas e a incorrecta ingestão de sólidos e líquidos podem ajudar a destruí-las (já tinha reparado que depois de umas incursões nocturnas carburadas a alcoól me era difícil ir à casa-de-banho. Agora sei porquê e não consigo agradecer suficientemente o pessoal da Actimel por isso).
Os L-Casei (microscópicos Leprechauns, insisto) vão então para os intestinos, onde fazem o seu trabalho. São, por isso, uma espécie de "técnicos de limpeza" ou, como se dizia antes do politicamente correcto, limpadores de latrinas. Das nossas latrinas pessoais.
Um trabalho de merda e mal pago, portanto - o dinheiro vai na mesma para a Actimel.
Duas questões:
- o Actimel são fibras? Não havia já fibras para tão nobre função?
- para onde vão os Leprechauns? Pelo cano (down the drain)?
As perguntas são estúpidas, mas, como acredito que as respostas não serão mais inteligentes, acho que posso colocá-las sem me achar mais mentecapto.
O segredo começa a ser revelado e, como toda a gente sabe, «a massa está no segredo» - e nunca ao contrário.
Até aqui eu via os L-Casei Imunitas como pequenos Leprechauns (mesmo muito pequenos) que se entranhavam no nosso corpo pelo trilho digestivo e que se iam infiltrando por outras vias, para nos proteger.
Chegamos a ver um advogado meio calvo a dizer que aquilo era espectacular e que (pelo menos a ele) lhe parecia dar todas as forças do mundo: podia completar com uma perna às costas os doze trabalhos de Hércules, enquanto guiava o carro para um novo julgamento com uma mão, fazia anotações com vista a um "Comentário" ao Código Civil com a outra e, mentalmente, escrevia uma carta à Directora da Escola do filho porque o petiz, também ele imbuído dos L-Casei's, tinha dado cabo de 35 coleguinhas de escola, 3 contínuos e 4 professores.
10.000.000.000 de L-Casei Imunitas num frasquinho de 10cl parecia-me ambicioso e nem sei como se conseguia colocar algum líquido no dito recipiente no meio daquela confusão. Mas tinha fé que eles o conseguissem: afinal, também vi 20 pessoas a entrar num Twingo num Domingo à tarde, na companhia do Júlio Isidro.
É a magia da publicidade! E é tão difícil ter-se fé por estes dias...
A verdade é que cheguei a tomar os Actimel. E ficava o mesmo. O mesmo, não, propriamente. Aquilo até tem um sabor porreiro e, por ser tão pequeno, deixava-me aguado e sequioso. Mas só isso.
Achava muito mais sincero e apelativo da parte deles se a catch-phrase fosse qualquer coisa como: «Beba Actimel: não é que vá notar uma diferença por aí além e as embalagens até são pequenas, mas... sabe bem como o car%#1o!».
O novo anúncio, ainda que arrojado - ou, se calhar, porque arrojado - é um pouco desapontante: parece que 70% das nossas forças estão nos intestinos e que as noitadas e a incorrecta ingestão de sólidos e líquidos podem ajudar a destruí-las (já tinha reparado que depois de umas incursões nocturnas carburadas a alcoól me era difícil ir à casa-de-banho. Agora sei porquê e não consigo agradecer suficientemente o pessoal da Actimel por isso).
Os L-Casei (microscópicos Leprechauns, insisto) vão então para os intestinos, onde fazem o seu trabalho. São, por isso, uma espécie de "técnicos de limpeza" ou, como se dizia antes do politicamente correcto, limpadores de latrinas. Das nossas latrinas pessoais.
Um trabalho de merda e mal pago, portanto - o dinheiro vai na mesma para a Actimel.
Duas questões:
- o Actimel são fibras? Não havia já fibras para tão nobre função?
- para onde vão os Leprechauns? Pelo cano (down the drain)?
As perguntas são estúpidas, mas, como acredito que as respostas não serão mais inteligentes, acho que posso colocá-las sem me achar mais mentecapto.
É tão difícil arranjar criadagem de confiança, hoje em dia.
EUA acusam motorista de Bin Laden de apoiar terrorismo
Assim se fica a saber que o culpado nem sempre é o mordomo.
E assim se sabe também quais as semelhanças entre Bin Laden e Carlos Cruz. Tal pai, tal motorista.
E assim se sabe também quais as semelhanças entre Bin Laden e Carlos Cruz. Tal pai, tal motorista.
9.5.07
Já parece o Luís Filipe Vieira sobre as pseudo-contratações do Benfica
Ministro das Finanças já escolheu novo director-geral dos Impostos, mas não revela nome
«Já temos ponta-de-lança, mas não revelo o nome», disse muitas vezes Vieira aos jornalistas. Tendo em atenção o indubitável sucesso da política de contratações do Benfica, Teixeira dos Santos decidiu roubar a táctica do clube encarnado e entrar pelo mesmo jogo.
Já se sabe o que vai acontecer a seguir.
Primeiro, os jornais vão começar a especular sobre quem vem para a DGI, vomitando para as primeiras páginas nomes de gestores de renome do sector privado (de preferência, internacional), verdadeiros D'Alessandros da fiscalidade, Patrick Kluiverts do IVA ou Martin Palermos do IRS, que prometem baixar os seus salários chorudos por amor, grandeza ou prestígio da Instituição (DGI).
Mais tarde, começa-se a perceber que afinal não vem nenhum dos referidos e o t(r)emor apodera-se das hostes.
Quando a história acaba, percebe-se que afinal arranjou-se um Bossio ou um Moretto; um Gary Charles ou um Miguelito; um Akwá ou um Mantorras; um Machairidis, um Uribe, um Escalona ou um Beto; um Pesaresi ou um Scott Minto; um Marco Freitas ou um Marco Ferreira; um Manu ou um Paulo Almeida (enfim, a lista é interminável)...
Pior cenário (ainda) que este: contratar-se um Caniggia dos Impostos ou um Derlei das Finanças Públicas. A expectativa mantém-se alta, mas nem este Caniggia é o da Argentina nem este Derlei é o do Porto. É o Caniggia e é o Derlei do Benfica e os lenços brancos vão aparecer.
«Já temos ponta-de-lança, mas não revelo o nome», disse muitas vezes Vieira aos jornalistas. Tendo em atenção o indubitável sucesso da política de contratações do Benfica, Teixeira dos Santos decidiu roubar a táctica do clube encarnado e entrar pelo mesmo jogo.
Já se sabe o que vai acontecer a seguir.
Primeiro, os jornais vão começar a especular sobre quem vem para a DGI, vomitando para as primeiras páginas nomes de gestores de renome do sector privado (de preferência, internacional), verdadeiros D'Alessandros da fiscalidade, Patrick Kluiverts do IVA ou Martin Palermos do IRS, que prometem baixar os seus salários chorudos por amor, grandeza ou prestígio da Instituição (DGI).
Mais tarde, começa-se a perceber que afinal não vem nenhum dos referidos e o t(r)emor apodera-se das hostes.
Quando a história acaba, percebe-se que afinal arranjou-se um Bossio ou um Moretto; um Gary Charles ou um Miguelito; um Akwá ou um Mantorras; um Machairidis, um Uribe, um Escalona ou um Beto; um Pesaresi ou um Scott Minto; um Marco Freitas ou um Marco Ferreira; um Manu ou um Paulo Almeida (enfim, a lista é interminável)...
Pior cenário (ainda) que este: contratar-se um Caniggia dos Impostos ou um Derlei das Finanças Públicas. A expectativa mantém-se alta, mas nem este Caniggia é o da Argentina nem este Derlei é o do Porto. É o Caniggia e é o Derlei do Benfica e os lenços brancos vão aparecer.
Um verdadeiro filão antroplógico
Arqueólogos afirmam ter descoberto túmulo do rei Herodes
Afinal, estava no mesmo sítio onde se perderam as botas do Judas, a virgindade da Odete Santos, o cérebro de Manuel Pinho e o coração de José Sócrates.
Sócrates pediu para avisar o dia em que forem entregues os dos Doutoramentos
Cavaco associa-se às Novas Oportunidades e distribui diplomas em Lisboa
Temo pelo sucesso desta campanha, até pelos exemplos dados... Cavaco teve uma Nova Oportunidade para acabar com esta parvoíce e não a aproveitou.
Temo pelo sucesso desta campanha, até pelos exemplos dados... Cavaco teve uma Nova Oportunidade para acabar com esta parvoíce e não a aproveitou.
8.5.07
A flor da sensibilidade
Luís Villas-Boas acusa pais da menina britânica desaparecida de negligência
Ó Villas-Boas, obrigado, pá. Como sempre, ajudaste imenso...
Só uma coisa: acho que esse balão de ar quente chamado "democracia dos afectos" que tão bem tens vendido funciona melhor sem uma "ditatura da (tua) superioridade moral".
Ó Villas-Boas, obrigado, pá. Como sempre, ajudaste imenso...
Só uma coisa: acho que esse balão de ar quente chamado "democracia dos afectos" que tão bem tens vendido funciona melhor sem uma "ditatura da (tua) superioridade moral".
«He killed my auntie!»
Mais de 20 mortos
Casamento manchado de sangue no Iraque
Assim, de repente, só me lembro de um casamento mais mortífero que este:
«Let's not bicker and argue about who killed who...»
Só o estou a ver a "atacar" no Choupalinho, mas...
O George Michael disse que era o Robin dos Bosques da Pop, porque não faz espectáculos privados por menos de 3 milhões de dólares.
Acredito que o homem goste de usar collants e consta que o próprio Errol Flynn era homossexual, mas, ainda assim, só o vejo no papel de Rabinho dos Bosques.
Acredito que o homem goste de usar collants e consta que o próprio Errol Flynn era homossexual, mas, ainda assim, só o vejo no papel de Rabinho dos Bosques.
7.5.07
6.5.07
Fado Carmona
«Ser autarca foi meu sonho
Mas não foi bem esse o meu fado
Deus traçou-me outro destino
Vereadores em desalinho
Fui cantar para outro lado
Abandonei a Câmara
Despedi-me do Pedro Feist
Deixei tudo o que gostava
Pra responder à chamada
Vou-me matar, como o Kleist
As saudades que eu senti
Descrevê-las bem não sei
Pois este túnel sem luz
Que ao Marquês nos conduz
Vale bem o que deixei
Não choram pelo meu fado
E de mim não tenham dó
Sou feliz e a vida foi boa
Entreguei-me todo a Lisboa
Organizei uma manifestação "espontânea" dos funcionários da Câmara para não me sentir só
Sou feliz e a vida foi boa
Entreguei-me todo a Lisboa
Organizei uma manifestação "espontânea" dos funcionários da Câmara para não me sentir só»
Mas não foi bem esse o meu fado
Deus traçou-me outro destino
Vereadores em desalinho
Fui cantar para outro lado
Abandonei a Câmara
Despedi-me do Pedro Feist
Deixei tudo o que gostava
Pra responder à chamada
Vou-me matar, como o Kleist
As saudades que eu senti
Descrevê-las bem não sei
Pois este túnel sem luz
Que ao Marquês nos conduz
Vale bem o que deixei
Não choram pelo meu fado
E de mim não tenham dó
Sou feliz e a vida foi boa
Entreguei-me todo a Lisboa
Organizei uma manifestação "espontânea" dos funcionários da Câmara para não me sentir só
Sou feliz e a vida foi boa
Entreguei-me todo a Lisboa
Organizei uma manifestação "espontânea" dos funcionários da Câmara para não me sentir só»
Mario Lino, em registo stand-up comedy
«"O raciocínio é: o terreno é mais plano, pelo que há menor movimentação de terras. Penso que este raciocínio não é sério e digo-o invocando a minha qualidade de engenheiro civil", disse Mário Lino.
Interrompendo a leitura do seu discurso escrito, o ministro levantou os olhos, apontou o dedo ao público e, sorrindo, acrescentou: "Inscrito na Ordem dos Engenheiros", frase que motivou uma gargalhada geral dos cerca de 500 participantes presentes.»
Portugal e o seu Primeiro-Ministro continuam em sintonia perfeita: neste momento, ambos são uma piada.
O pior é o mau-gosto.
Interrompendo a leitura do seu discurso escrito, o ministro levantou os olhos, apontou o dedo ao público e, sorrindo, acrescentou: "Inscrito na Ordem dos Engenheiros", frase que motivou uma gargalhada geral dos cerca de 500 participantes presentes.»
Portugal e o seu Primeiro-Ministro continuam em sintonia perfeita: neste momento, ambos são uma piada.
O pior é o mau-gosto.
Lost ou Lost In Translation ou A Madeira é um lugar estranho
É bem sabido por todos que se está a preparar uma nova e derradeira série da "Twilight Zone", a ser rodado na Madeira. Escusado é também dizer que Alfred Hitchcock não morreu e que vive um exílio recatado e dourado na ilha do Porto Santo.
Facto notório e conhecido é a existência de um "buraco de minhoca" entre a Calheta e o Machico. Toda a gente sabe (também) da história pungente dos famosos gémeos madeirenses: enquanto que um comia uma massa de peixe-espada em Porto Moniz, no mesmo instante, o outro sentia-lhe o sabor em Câmara de Lobos, chegando mesmo a arrotar de satisfeito.
Isto é um dia normal na Madeira:
- o Presidente do Governo Regional lamenta que uma obra não fique pronta a horas, só porque um operariozito lá morreu;
- o líder local de um partido político é baleado a tiro de chumbo;
- o líder do PCP nacional desloca-se à ilha e, quando lá chega, diz que não há deficit democrático na ilha e que o Presidente do Governo Regional é uma pessoa cheia de razão.
Facto notório e conhecido é a existência de um "buraco de minhoca" entre a Calheta e o Machico. Toda a gente sabe (também) da história pungente dos famosos gémeos madeirenses: enquanto que um comia uma massa de peixe-espada em Porto Moniz, no mesmo instante, o outro sentia-lhe o sabor em Câmara de Lobos, chegando mesmo a arrotar de satisfeito.
Isto é um dia normal na Madeira:
- o Presidente do Governo Regional lamenta que uma obra não fique pronta a horas, só porque um operariozito lá morreu;
- o líder local de um partido político é baleado a tiro de chumbo;
- o líder do PCP nacional desloca-se à ilha e, quando lá chega, diz que não há deficit democrático na ilha e que o Presidente do Governo Regional é uma pessoa cheia de razão.
4.5.07
Das imprevistas aproximações das culturas
Uma das palavras norueguesas que designam "mulher" (no sentido de cônjuge, wife) é kona (perde um pouco o efeito no discurso oral, porque o "o" lê-se como um "u").
Se as paramécias e outros organismos unicelulares votassem...
Bush não faz parte da lista dos cem mais influentes da revista “Time”
O próprio Bush votou no peixe lá de casa.
O próprio Bush votou no peixe lá de casa.
Mas haverá nome mais apropriado para um ciclista?
Vicioso ganha ao "sprint" e José Azevedo é 27º. nas Astúrias
E a ganhar ao "sprint" nem se pode dizer que saiba disfarçar.
3.5.07
Chacarron?
Hoje em dia, qualquer fanhoso pode ser o Ricky Martin.
Há uma altura em que ele canta de forma igual ao Chefe sueco dos "Marretas"...
Maus negócios
Bilhete de TGV entre Lisboa e Madrid vai custar 100 euros.
É caro e não pára em Nelas. É seguramente incapaz de agradar ao povo.
É caro e não pára em Nelas. É seguramente incapaz de agradar ao povo.
Da séria "posts nórdicos, agora com acentos" - III
Um aviso sério: descobri ontem que o messenger que vem com o Windows Mobile troca os nomes todos. Por isso, muito cuidado com o login a partir de PDA e instrumentos afins.
Ontem, o aparelho dizia-me que falava com o Roger The Shrubber, pelo que não hesitei em descarregar praticamente todo o calão galaico-português. Só depois de me parecer que as respostas eram muito contidas é que percebi não poder ser o barrasco do meu co-blogger. Entretanto, já estava a ter conversas desajustadas em outras duas janelas.
Tenham cuidado.
Hoje, o folheto informativo ensina-nos o seguinte:
Could you help me? - Kan du hjelpe meg?
How can I find a way to your heart? - Hvordan kan jeg finne veien til hjertet ditt?
Will you give me your phone number? - Kan du gi meg telefonnummeret ditt?
Aguardo ainda o muitíssimo útil "tá-se?" para me sentir um nativo completo.
Já vos disse que os fumadores, aqui, têm uma barraquita fora da universidade, para fumarem como se fossem leprosos?
Ontem, o aparelho dizia-me que falava com o Roger The Shrubber, pelo que não hesitei em descarregar praticamente todo o calão galaico-português. Só depois de me parecer que as respostas eram muito contidas é que percebi não poder ser o barrasco do meu co-blogger. Entretanto, já estava a ter conversas desajustadas em outras duas janelas.
Tenham cuidado.
Hoje, o folheto informativo ensina-nos o seguinte:
Could you help me? - Kan du hjelpe meg?
How can I find a way to your heart? - Hvordan kan jeg finne veien til hjertet ditt?
Will you give me your phone number? - Kan du gi meg telefonnummeret ditt?
Aguardo ainda o muitíssimo útil "tá-se?" para me sentir um nativo completo.
Já vos disse que os fumadores, aqui, têm uma barraquita fora da universidade, para fumarem como se fossem leprosos?
2.5.07
Momento de música horrível
Seria o milagre do amor, pois claro...
A música é mesmo uma merda, mas convenhamos que a história não cheira melhor.
(É melhor arranjar uma daquelas licenças electrónicas de protecção de direitos, senão os "criativos" do programa da Fátima Lopes ainda me roubam a ideia!)
Como é que é possível...
que, até agora, a única perspectiva minimamente racional sobre a nova lei anti-tabágica venha de um beirão negro, com um fraquinho por louras de 50 anos com cara assimétrica e, cruz credo, deputado do PP?
Quando o "politicamente correcto" parece uma manifestação do PNR (com o provincianismo do Sócrates bem lá na linha da frente), acho que fica tudo dito...
Quando o "politicamente correcto" parece uma manifestação do PNR (com o provincianismo do Sócrates bem lá na linha da frente), acho que fica tudo dito...
Da séria "posts nórdicos, agora com acentos" - II
Depois de uma noite de intercâmbio cultural que começou com uma troca de comidas entre países e - segundo me pareceu - continuou depois com a troca de secreções entre corpos de vários países(*), era forçoso que o guia de hoje revelasse alguma atenção ao essencial e deixasse, de uma vez por todas, de ensinar a cumprimentar ou a perguntar o caminho para algum lado.
Assim, no folheto desta manhã, encontrei:
Haven't we met before? - Har ikke vi møtt hverandre tidligere?
No we're having a cosy time! - Nå kosar me kånn!
You've got pretty eyes - Du har pene øyne
Would you like to dance with me? - Vil du danse med meg?
Tenho, agora, todos os instrumentos para me transformar num Zezé Camarinha e, assim, representar dignamente o meu país.
(*) - Chamo a atenção para os valorosos esforços de um exemplar luso que, depois de consumir farta quantidade de bebidas, tentou impressionar quatro islandesas com a infalível frase "you have a burning pussy / you can light cigarettes with your pussy", acrescentando também o eficaz "portuguese make love, not sex", que levou à merecida resposta "well... that's a pitty because in Iceland we don't care much about love but we love to fuck".
Assim, no folheto desta manhã, encontrei:
Haven't we met before? - Har ikke vi møtt hverandre tidligere?
No we're having a cosy time! - Nå kosar me kånn!
You've got pretty eyes - Du har pene øyne
Would you like to dance with me? - Vil du danse med meg?
Tenho, agora, todos os instrumentos para me transformar num Zezé Camarinha e, assim, representar dignamente o meu país.
(*) - Chamo a atenção para os valorosos esforços de um exemplar luso que, depois de consumir farta quantidade de bebidas, tentou impressionar quatro islandesas com a infalível frase "you have a burning pussy / you can light cigarettes with your pussy", acrescentando também o eficaz "portuguese make love, not sex", que levou à merecida resposta "well... that's a pitty because in Iceland we don't care much about love but we love to fuck".
1.5.07
Tachos
Arbitragem: Teste com quatro juízes de linha avança no Verão
Os dirigentes dos clubes já se mostraram radicalmente contra esta proposta. Na verdade, depois de um plantel de jogadores, equipas técnicas, membros efectivos e suplentes das direcções, carros de elevada cilindrada, uma família e as amantes fixas e/ou ocasionais que têm de ser mantidos, juntar a isto tudo duas bocas adicionais significa o "rompimento definitivo da corda" que vai aguentando as instituições desportivas.
E toda a gente sabe como os homens do apito são caprichosos...
E toda a gente sabe como os homens do apito são caprichosos...
É agora! É agora!
Alberto João Jardim: maior equilíbrio político só quando oposição deixar de ser "gente rasca"
Ó French Guard, não é tarde nem é cedo... Temos que elevar o Alberto João Jardim (que nem é muito difícil) a porta-estandarte, porta-chaves, símbolo, logótipo, matraquilho, autocolante, cromo, embaixador e membro vitalício do "Incontinental"!
Ó French Guard, não é tarde nem é cedo... Temos que elevar o Alberto João Jardim (que nem é muito difícil) a porta-estandarte, porta-chaves, símbolo, logótipo, matraquilho, autocolante, cromo, embaixador e membro vitalício do "Incontinental"!
Fumos e bufas
Enquanto a rameira mais conhecida do país nos ensina que o fumo ajuda a eliminar o efeito das "bufas", o Governo pensa, pelo contrário, que os "bufos" ajudarão a eliminar os efeitos do fumo.
Concorrência desleal
Não se queixe, Dr. Mendes, olhe que eles ligaram o correspondente "pisca" há muito tempo.
Por outro lado, se olhar para esquerda, vai ver muitas faixas de rodagem livres até ao "chasso" velho do PCP.
Na estrada, não se pode ser morcão.
Por outro lado, se olhar para esquerda, vai ver muitas faixas de rodagem livres até ao "chasso" velho do PCP.
Na estrada, não se pode ser morcão.
Acho bem!
O PNR organizou uma manifestação a reclamar o "trabalho nacional".
Concordo!
Até podiam ir adiantando serviço e dando exemplo: os homens podiam aparecer com roupa velha e com as mãos munidas de picaretas, marretas, baldes de cimento ou com uniformes de super-mercado e das gasolineiras; as mulheres também podiam deixar de lado aquelas roupas escuras, tristes, e vestir umas roupas de sopeira e usar os bracinhos para limpar chãos, paredes e latrinas.
Perdeu-se uma boa oportunidade.
Concordo!
Até podiam ir adiantando serviço e dando exemplo: os homens podiam aparecer com roupa velha e com as mãos munidas de picaretas, marretas, baldes de cimento ou com uniformes de super-mercado e das gasolineiras; as mulheres também podiam deixar de lado aquelas roupas escuras, tristes, e vestir umas roupas de sopeira e usar os bracinhos para limpar chãos, paredes e latrinas.
Perdeu-se uma boa oportunidade.
Da série "posts nórdicos, agora com acentos" - I
Tal como aproximadamente quatro quintos da população mundial com acesso à internet, os noruegueses lêem o Incontinental. Apercebendo-se da tremenda falha que já denunciei, tiveram o cuidado de incluir no folheto de hoje algumas frases que - não sendo ainda o que se espera - se vão aproximando do necessário.
Thank you! - Tusen takk!
Where is...? - Hvor er...?
Could you help me? - Kan du hjelpe meg?
(até aqui, pura inutilidade)
I like you - Jeg liker deg
I would like to know you better - Jeg vil bli bedre kjent med deg
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