Ai, valham-me todos os santos que não sejam Almeida
Enquanto escrevia o post anterior, o Dr. Almeida Santos (também ele já 'entradote') veio dar o tom que faltava à discussão da Ota. Não largou a "bomba atómica", mas esteve lá perto.
Segundo o Dr. Santos, há expressões que nem sempre são as mais correctas e... (jesus!): «a margem sul tem um problema. A margem sul precisa de pontes para passar para o lado norte e, hoje em dia, com o terrorismo internacional, imagine-se que se dinamita uma ponte (...) Todas as soluções são boas e más, desde que não sejam defendidas de forma muito apaixonada...».
Primeiro que tudo, havia um tolo na minha terra que queria ser candidato à Presidência da Junta. Uma das promessas dele era a construção de uma ponte para a terra vizinha e outra para voltar. Explicações adicionais parecem-me desnecessárias, se estivermos a falar de pontes com mais que uma faixa de rodagem.
Depois, a ameaça terrorista internacional. Caro Dr. Santos, ainda que o terrorismo internacional seja um caso muito sério na actualidade, repare numa coisa: esse terrorismo é INTERNACIONAL! E é-o, desde logo, por uma razão. Ninguém, mesmo com o cérebro lavado por extremismos religiosos (quanto mais no seu perfeito juízo) vem fazer atentados em Portugal, por três ordens de razões:
1.º os terroristas também são gente! Também têm sentimentos. E eles já devem ter tanta pena de nós, na situação em que estamos, que nem sonham em nos vir complicar ainda mais a vida.
2.º Ainda que não se movessem ou movam por pena, somos tão insignificantes que eles nem sabem onde fica Portugal. As únicas coisas que conhecem de Portugal são o Figo (que até vai para o Médio Oriente), o Cristiano Ronaldo (que está na Inglaterra), a praia da Luz e o casal McCann, que são ingleses. Nós não existimos.
3.º Com tanta coisinha que há aí para dinamitar, iam dinamitar pontes? Muito mais provável seria dinamitar o próprio aeroporto, não acha? E nesse caso ele pode estar na Ota, Mesão Frio, Santa Comba Dão...
E lembre-se: dinamitar pontes descamba em explosões que dão lugar a muitos prejuízos. E não há lugar onde as explosões dêem lugar a tantos prejuízos como as que em Santa Comba dão...
Segundo o Dr. Santos, há expressões que nem sempre são as mais correctas e... (jesus!): «a margem sul tem um problema. A margem sul precisa de pontes para passar para o lado norte e, hoje em dia, com o terrorismo internacional, imagine-se que se dinamita uma ponte (...) Todas as soluções são boas e más, desde que não sejam defendidas de forma muito apaixonada...».
Primeiro que tudo, havia um tolo na minha terra que queria ser candidato à Presidência da Junta. Uma das promessas dele era a construção de uma ponte para a terra vizinha e outra para voltar. Explicações adicionais parecem-me desnecessárias, se estivermos a falar de pontes com mais que uma faixa de rodagem.
Depois, a ameaça terrorista internacional. Caro Dr. Santos, ainda que o terrorismo internacional seja um caso muito sério na actualidade, repare numa coisa: esse terrorismo é INTERNACIONAL! E é-o, desde logo, por uma razão. Ninguém, mesmo com o cérebro lavado por extremismos religiosos (quanto mais no seu perfeito juízo) vem fazer atentados em Portugal, por três ordens de razões:
1.º os terroristas também são gente! Também têm sentimentos. E eles já devem ter tanta pena de nós, na situação em que estamos, que nem sonham em nos vir complicar ainda mais a vida.
2.º Ainda que não se movessem ou movam por pena, somos tão insignificantes que eles nem sabem onde fica Portugal. As únicas coisas que conhecem de Portugal são o Figo (que até vai para o Médio Oriente), o Cristiano Ronaldo (que está na Inglaterra), a praia da Luz e o casal McCann, que são ingleses. Nós não existimos.
3.º Com tanta coisinha que há aí para dinamitar, iam dinamitar pontes? Muito mais provável seria dinamitar o próprio aeroporto, não acha? E nesse caso ele pode estar na Ota, Mesão Frio, Santa Comba Dão...
E lembre-se: dinamitar pontes descamba em explosões que dão lugar a muitos prejuízos. E não há lugar onde as explosões dêem lugar a tantos prejuízos como as que em Santa Comba dão...