A crise do endividamento está a deixar muitas pessoas à beira da loucura. O Incontinental sabe que Fernando Mendes, o redondo apresentador do "Preço Certo em Euros", está com a corda no pescoço (num dos pescoços, aliás), após ter contraído dezenas de empréstimos no Banco Alimentar.
Insegurança rodoviária é conduzir na auto-estrada, pelas 6:50 da manhã, ainda estremunhado, mudar o rádio da TSF para evitar um indescritível esterco musical, passar para a Antena 1 e apanhar na tromba com o "Last Christmas" dos Wham!(*), com aquele característico "I guéve you my há"!
A Sãozinhadescobre um vídeo onde se é revelado O verdadeiro «tesourinho deprimente». Ora vejam lá se descobrem quem é o figurante que aparece mesmo no final deste sketch da "Herman Enciclopédia"...
- E se falsificássemos uma nota? - Boa! Uma de 100 dólares? - Não, não. Mais! - Um milhão de dólares? - Isso! - Mas se calhar nem existem notas de um milhão de dólares. Não vamos poder usá-la para pagar nada. - Não há problema. Usamo-la para abrir uma conta no banco.
Eu estava a pensar para comigo mesmo que já tinha tropeçado numa reentrância do passeio, num paralelozinho de calçada portuguesa, que já havia encontrado uma nota de quinhentos escudos no meio do chão, há uns quinze anos e que - veja lá! - ainda hoje encontrei, completamente sem nexo, uma amiga minha que já não via há uns 3 anos, mas, minha cara senhora, você ganhou-me! Fique com a taça!
O Incontinental, através da sua extensa lista de ligações às mais altas esferas (e baixos paralelepípedos), descobriu a mãe de Bernardino Soares, fazendo uma gravação vídeo de uma conversa que a mesma (à esquerda no vídeo) mantinha com outra amiga calhandreira:
Não, não falo do processualista José Alberto dos Reis. Falo do popular-cançonetista José Alberto Reis. Hoje, ouvi este diálogo na televisão:
MANUEL LUÍS GOUCHA: Ainda tens o Porsche? JOSÉ ALBERTO REIS (falando a sério): Não, agora estou na fase da meditação e já não na fase das coisas materiais.
É curioso. Parece-me que a fase da meditação, enquanto momento pessoal incompatível com os Porsches, costuma coincidir com a quebra de receitas.
A rapariga já explicou que vai guardar o braço, para não ter que gastar dinheiro a comprar uma daquelas varetas que têm uma mãozinha na ponta para coçar as costas.
Em Nova Iorque, um homem comeu cinco quilos de peru, dois quilos de puré, um pouco mais de um quilo de feijões, uma abóbora e bebeu mais de um quilo de sumo em apenas quinze minutos.
Para ser mais estúpido - dirá o leitor - só faltava que tivesse feito isso para sensibilizar as pessoas para o problema da fome.
O grupo diz que aguarda apenas o "fim do mundo". O Incontinental sabe que as negociações estão bem encaminhadas, preparando-se uma solução de compromisso, que passa pela saída dos resistentes da gruta, com a promessa de uma visita turística ao Bairro do Lagarteiro, no Porto, para que todos possam conhecer rapidamente o tão almejado "fim do mundo".
«O ministro da Administração Interna garantiu esta segunda-feira que não existiu nenhuma agressão nem carga policial sobre os trabalhadores da Valorsul em greve desde terça-feira. Rui Pereira considera que a GNR se limitou a actuar com eficiência.» (TSF online)
O listverse.com está rapidamente a tornar-se um dos meus poisos preferidos. É um site de listas. E logo por aí o engodo funciona, pelo menos, comigo. Não me perguntem porquê, nem eu sei explicar, tenho uma fixação por listas, sejam elas quais forem: quem é o melhor/pior "isto" ou "aquilo", ou "nisto" ou "naquilo". Tenho o feed do listverse no meu google reader e basta! Obviamente, um site com uma lista de listas é muito difícil de manter porque objectos sobre os quais se podem listar os melhores e piores é difícil de manter sem cair no ridículo.
aqui (o melhor!), aqui (muito bom, a contar a história toda em 3 minutos) e aqui (com um argumentista do Colbert Report a vestir a pele de um produtor de televisão).
O Incontinental sabe que a primeira medida emblemática do novo líder é francamente inovadora. Aproveitando a bagagem que leva da RTP, lançará um programa de recolha, in loco, de relatos de vítimas de acidentes chamado "Conta-me como foi".
Com Almerindo, sai um verdadeiro dream team da estação pública, que servirá agora o país na rodovia.
Fernando Mendes integrará a nova equipa de obras públicas, na especialidade de comer sandes de leitão mesmo junto aos trabalhos.
Eládio Clímaco fará os relatos de concursos internacionais de obras públicas ("e o consórcio franco-alemão já entrou na sala com o requerimento em duplicado, mas vamos ver como se porta a jovem equipa de Valadares...").
Isabel Angelino será incinerada, mas, ao que apurámos junto de fonte fidedigna, "isso não tem nada a ver com as mudanças da administração - já estava pensado há meses".
Os fabulosos escritores do superlativo "The Daily Show with Jon Stewart" decidiram fazer um vídeo ao melhor estilo do programa, gravado bem no meio do piquete da greve dos escritores americanos. No vídeo, Jason Ross reduz a cinzas os argumentos do gigante Viacom (auto-proclamada única detentora dos direitos dos programas por si produzidos, que entrou em conflito com o You Tube e logrou retirar todos os vídeos relativos aos seus programas alojados naquele site - "Daily Show" incluído), com a participação especial do "correspondente" John Oliver.
Uma lição de vida para os petizes que seguem O Incontinental: num dia pode se estar no topo do mundo e no dia a seguir a fazer trabalho administrativo na 2.ª Repartição de Finanças do Seixal.
- abrir blogs sem critério até vir cá ter; - «segue, segue, segue, não vira na primeira, não vira na segunda, vai-lhe aparecer um corte pequeno para a esquerda com um caminho a subir, três casas à esquerda, duas à direita. Não vira aí...»; ou então - escreve uma das palavras do quadro em baixo na busca do google, de onde se destacam "vídeo pornográfico de porrada", o já clássico "quistos rabo" e suas variações, "homens a masturbarem-se" (a eles próprios? um ao outro? deve ser à escolha) ou, a minha preferida, "vaginas boas e gordinhas" - porque vaginas magrinhas são, como todos sabem, uma seca (aproveitem a polissemia portuguesa).
A British Airways anda a voar com aviões vazios para os Estados Unidos e Canadá (sem passageiros nem tripulação para além dos pilotos), para não perder lugares de estacionamento em Heathrow e Gatwick.
Eu não me queria armar em Jesus Cristo dizendo que «quem nunca pecou que atire a primeira pedra», enquanto defendia uma rameira, até porque duvido que o Redentor o fizesse por um político.
O cartão de eleitor vai deixar de ser usado e, segundo uma nota sigilosa a que o Incontinental teve acesso, no ano que vem o mesmo acontecerá a outras formalidades inúteis e despesistas, como sejam as eleições. O Governo de José Sócrates pretende substituí-las por festas de quatro em quatro anos, nas quais todo o povo é convidado a participar e comer uma feijoada na ponte, batendo mais uma marca pacóvia do livro Guiness, lavando-se depois os pratos com Fairy, com grande alegria, sempre sob o olhar paternal de uma gigantesca imagem sorridente do bem-amado líder.
Manuel Monteiro não se importa que os militantes da "Nova Democracia" detestem minorias, mas não consente que as queiram agredir ou que gritem nas ruas em prol da sua expulsão e/ou extermínio. Concordo com o faro político de Monteiro: não se pode deixar que o programa do partido se esvazie.
O verdadeiro serviço público. E tudo parte de uma conclusão genial, que terá levado, por certo, bastantes anos de estudo e observação científica a descortinar: a de que «os homens batem nas mulheres com mais frequência que as mulheres nos homens». É uma revelação surpreendente, a todos os títulos. Agora percebo tudo! Deve ser por isso que durante séculos se chamou à mulher "o sexo fraco". Afinal, todos os milénios de trabalhos físicos que sempre recairam sobre os ombros do homem recompensaram... Mas, atenção! Bater numa mulher não é um acto animalesco, primário, estúpido e estuporado, obnóxio, quase-escatológico ou um acto de pura cobardia. Nada disso. A coisa tem a sua ciência! "«Bater na cara é proibido. A pancada deve ser suave e nunca no rosto». «Às vezes, as mulheres usam as suas lágrimas para disciplinar os seus maridos. Por seu turno, os homens podem utilizar a violência física como forma de controlar as intenções delas», argumentou o saudita". E as nódoas negras com que fui marcado, já por algumas vezes, resultantes daquelas lágrimas traiçoeiramente violentas das mulheres. Para as mulheres que ainda estejam a ler isto, refira-se que isto é tudo pelo melhor. E pelo melhor das mulheres... "a violência só deve ser usada em último recurso e «em lugares onde não cause nenhum dano», uma vez que a violência conjugal serve sobretudo para «disciplinar», de forma a mostrar à mulher «que ela foi demasiado longe»". Não sei quem é que pode condenar o idealismo desta saudita. Afinal, ele é apenas humano. E quem nunca sentiu vontade de bater: a) em 96,35% das escritoras light; b) na Paula Bobone; c) na Brittney Spears, Lindsay Lohan e Paris Hilton; d) na Laurinda Alves; e) na Margarida Rebelo Pinto [sem prejuízo do disposto na al. a) - não vejo, por princípio, qualquer problema na cumulação]; f) em todas as preditas; por tudo o que elas fizeram de negativo pela imagem da mulher, que atire a primeira pedra.
Hoje, quando estava a comprar os jornais num daqueles mega-quiosques que têm todas as revistas, por mais inimagináveis que sejam (Panties & Horses, The Submissive Housewife, Garden Gnome Fashion e outras), deparei com algo que me encantou de imediato.
É uma revista.
Chama-se "Só Rir - Revista de Humor".
Vai no n.º 11.
Custa 2,45 euros.
Comprei-a, encontado que estava com a sua capa, onde quatro imagens "humorísticas" daquelas que circulavam em e-mails desde os anos 90 tinham especial destaque. Há um pato com um gorro (título: "prevenir gripe das aves"), há um casal em que ele é muito feio e ela nem por isso (título: "o tipo tem de ser muito rico!...") e mais delícias, como um miúdo a espreitar por baixo de um kilt de um tocador de gaita-de-foles.
Lá dentro, há anedotas. Jesus, mas que anedotas... Por exemplo, "o que é que as mulheres têm todos os meses e dura, normalmente, de três a cinco dias? Também podia ser, mas não é isso. É o ordenado do marido!".
Seguem-se páginas e páginas do que poderiam ser forwards de e-mails, que com algum esforço se podem classificar de humorísticos (papel higiénico com quadrículas numeradas parcialmente preenchidas, com o título "Só do cu"; duas escovas de dentes em cima uma da outra, com a epígrafe "sexo oral"), pequenas notícias bizarras que correram nos jornais há dois meses atrás e outras coisas de teor semelhante.
No final, os contactos da revista (um endereço do GMail e um telemóvel) e a identificação do seu proprietário (uma sociedade unipessoal).
Só vos posso recomendar que a procurem por aí. Tem potencial para ser o "Borda d'Água" do humor.
O Tribunal de Barcelona condenou um ginecologista a uma multa de 200 euros por este ter sugerido a uma paciente «colocasse uma beringela na vagina», noticia o Sol online.
Se a mulher se sentiu humilhada, imaginem a beringela.
PIB per capita para lá de alto, serviço público de saúde exemplar, educação prolongada e generalizada, tolerância a outras culturas, civismo a cada esquina, classe política imaculada, respeito pelo meio ambiente e uma sociedade atenta, crítica e instruída? Ha!... O suposto milagre finlandês é, todo ele, uma gigantesca farsa bem montada, como se vê. Era só uma questão de tempo até um deles se passar e desatar aos tiros numa escola, equiparando imediatamente aquele país a esse outro reduto de sub-desenvolvimento que são os Estados Unidos. Ah!... Nada como o meu rico país, com o seu diminuto PIB per capita, o seu hospital de Faro em que o doente pneumónico tosse, no corredor de espera, para cima do rapaz com a perna partida, a sua educação fanada como os dentes de um marinheiro com escorbuto e com inconcebíveis taxas de abandono escolar, a sua ignorante desconfiança dos pretos, que só querem roubar, dos chinocas, que abrem restaurantes e fazem desaparecer os gatos vadios da vizinhança, para não falar dos árabes que adoram o terrorista do Alá, o meu rico país e os seus cidadãos que escarram como quem respira, ultrapassam pela direita e falam alto em todo o lado, os seus políticos bonacheirões, que variam entre o manipulador, o demagógico, o idealista, o pateta, o oportunista, o ignorante, o inútil, o petulante e combinações dos anteriores, as pestilentas descargas higiénicas de trampa de porco e resíduos de tinturarias directamente para os rios e o seu lixo na mata, tudo isto gente que chora pela menina inglesa e acompanha, pelas manhãs do Goucha ou as tardes da Júlia, todos os espirros da investigação que a procura, sem cuidar da miséria que a rodeia à porta de casa, quando não dentro dela, e para quem qualquer diversão é melhor do que ouvir quem exerce o poder por e para nós, que esses só querem é "poleiro", nem ouvi-los, quanto mais escrutinar o que fazem, amada pátria onde, porém, ninguém desata aos tiros numa escola, nem há violência, é sempre tudo uma festa, uma alegria, tirando uma ou outra coisa como aquela história dos três homens que amarraram outro ao tronco de uma árvore, no Porto, com um colete reflector a arder.
Todas as questões filosóficas da humanidade recente, «Deus existe?», «Andará Ele a dormir?», «O que é o Belo?», «Onde se pode encontrar um bom restaurante a partir das 23h?», entre muitas outras, podem ser, afinal, respondidas com o simples recurso a duas palavras: Tarik e Sektioui. Deus move-se por caminhos misteriosos, seja qual for o nome que o Homem lhe queira dar. Tarik Sektioui, profeta, ideólogo, geómetra indescritível e extremo direito/esquerdo do plantel dos Dragões, onde ostenta o n.º 17, é um muçulmano nascido há 30 anos na bela localidade marroquina de Fez. E um bom muçulmano. Em coerência, o "Prof. Doutor" Sektioui, chegado o nono mês do calendário islâmico, o Ramadão (رَمَضَان), pratica o jejum ritual (صَوْم), altura em que apenas ingere líquidos durante o dia, reservando a verdadeira comezaina para o período da noite. Por outro lado, deve o bom muçulmano, durante o Ramadão, rezar cinco vezes por dia e, para além de qualquer contacto íntimo lhe estar fora do alcance, deve também abster-se de pensar nisso sequer (não sei como é que isto se consegue ou o seu incumprimento é fiscalizado. Mas, como estamos a falar de Deus...). Ora, este regime - parecendo que não - enfraquece o corpo. Este era, então, o Tarik do Ramadão:
Forte da presença de Allah, mas fraco nas apetências futebolísticas, Tarik queria meter um golo simples face à Académica de Coimbra, altura em que o divino lhe vociferou um sonoro, gutural e redondo «não!». Tarik obedeceu, lembrando-se, talvez, do célebre versículo do Corão que diz «cumpre escrupulosamente o teu Ramadão e levantarás multidões que estejam perfiladas em bancadas desniveladas onde se pratiquem competições desportivas». E, lá está!, depois de um sério aviso praticamente ignorado, é canalizando Tarik Sektioui que o Divino, no ano de 2007, mês de Novembro, dia 6, pelas 20.10h (mais-coisa-menos-coisa), nos diz que Ele próprio existe, que não está a dormir, mostrando-nos o Belo:
Logo se quis atribuir esta obra de arte a Allah que, lá do alto (creio que é daí que ele vê a bola), tocou com a mão no ombro de Tarik Sektioui. Mas O Incontinental, sempre bem relacionado com as mais altas esferas, sabe que não foi um toque no ombro de Allah que originou a erecção de tal monumento. Bem visto, e pensando na qualidade futebolística normalmente evidenciada por Tarik Sektioui (entre o mediano e o sofrível), fácil é de concluir que foi mesmo um valente chuto no cu aquilo que Sektioui terá sentido da parte do Divino. Instado Tarik, o marroquino apenas conseguiu dizer a'O Incontinental: «eu não sei o que se passou, mas a verdade é que hoje dói só de pensar em me sentar».
Fica apenas por responder em que estabelecimento de restauração se pode satisfatoriamente a partir das 23h.
Costumo seguir o blog Overheard in New York, e tenho, ocasionalmente, deixado aqui algumas transcrições de lá. A ideia da página é simples: reproduzir conversas parvas/engraçadas/sem nexo ouvidas na rua.
Lembrei-me de deixar aqui algumas das que mais gostei, nos últimos dias.
Drunk girl #1: She doesn't care about AIDS? Drunk girl #2: No, no, she said 'Asians.' She said she doesn't care about Asians. Sober friend: I said I didn't care about age. Drunk girl #2: Why are you hatin' on Asians with AIDS?
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Tourist: Are you shooting a movie? Is that what all this is for? Production assistant: Yes. Tourist: Which movie? Is it a new one? Who's in it? Production assistant: It's a new Adam Sandler movie. It's called-- Tourist: --Oh. Never mind. [Walks away.]
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Middle-aged black lady: Those are some nice pants. Latino dude: Yeah, I'm buying it for Jack's wedding tomorrow. Middle-aged black lady: Didn't he just get out of high school? Latino dude: Well, he's 22 now. He's marrying his old Health teacher. She's 28. Middle-aged black lady: He... He was her student? Latino dude: Yeah! The first day of class she kicked him out because he was being an asshole. He was like, 'Suck this dick and lick these balls, biotch!' Middle-aged black lady: Well, I guess she took his advice. Latino dude: Yeah. Life's funny like that...
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College guy #1: Remember that time in high school when we brought up all your dad's old guns from the basement? College guy #2: Yeah, man, that was so funny. College guy #1: I know, we all thought that was hysterical. Except for Emily. She totally flipped out. I mean, it wasn't like we had actually loaded the guns. College guy #2: Yeah, but then again, she had been held up at gunpoint before, so I guess that's why.
*
Dude #1: The doctor said that I should stop finding blood in my piss within the next week if I keep taking this shit he prescribed. Dude #2: That's cool. Did you get to show him the tattoo on your dick? Dude #1: Nah... I told him about it, though.
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Student #1: It's crazy to think the pope was part of the Hitler youth. Student #2: Not really -- the Hitler youth was like the YMCA of Germany.
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Girl: She's a lesbian... Guy: Lesbians love strap-ons. Girl: I thought the point of being a lesbian is that you're not into... that... Guy: Well, there's only so much you can do with two vaginas.
*
Dude #1: Hey, smell my breath. Dude #2: Holy shit, man! What have you been eating?! Dude #1: Kate's ass!
Saí de casa para comprar o jornal. Após passar a porta do prédio, vi dois homens que se aproximavam. Um deles dizia "'bora lá comprar cerveja para vermos essa merda", enquanto o outro guardava, num saco de plástico, um DVD cuja capa ostentava o título "Orgia de Gordas".
Não sei bem como hei-de começar isto, mas aqui vai: fui ver o filme Corrupção.
Antes de mais, convém fazer uma declaração de (não) interesses: não ligo patavina à bola e não me dá abalo nenhum que digam bem ou mal de alguém ligado ao futebol.
Posto isto, falemos da fita. Comecemos pelas coisas boas: Nicolau Breyner é um bom actor e a Margarida Vila-Nova parece ter apanhado muito bem a pinta da senhora "visada".
As coisas más são infindáveis: - em quase todas as cenas, os actores falam a olhar para a câmara (é absolutamente inexplicável), como se fossem miúdos filmados num documentário da escola; - por muitas pessoas que entrem numa cena, todas formam uma espécie de anfiteatro, olhando para o mesmo ponto (isso mesmo, a câmara), mesmo que a cena em causa seja um bar apinhado de gente; - as situações são muito pouco credíveis e, em particular, as do tribunal não têm ponta por onde se lhes pegue; - a fotografia é para lá de péssima (parece tudo feito nos anos 80); - mais do que linha narrativa, há uma colagem sucessiva de cenas, muitas delas inúteis e/ou muito vistas e/ou inconcebivelmente parolas; - a acção é anedótica (a cena do espancamento de "um deputado" parece-se com as cenas de pancada do Duarte & Companhia, mas é pior); - enxerta-se à martelada, sem jeito nenhum, uma relação amorosa entre a protagonista e um agente da PJ, recheada de cenas pacóvias (v.g. partidas de comboio, momentos cintilantes na praia, etc.); e - a banda sonora parece escolhida para acompanhar um vídeo amador de casamento (ópera que surge a despropósito e, por tudo e por nada, música de puti-club, ainda que não tenha a ver com o que se passa).
Não estava à espera que fosse bom, mas excedeu tudo o que imaginei de mau. É meta-esterco.
A grande preocupação do BP é, agora, a de enxotar os tarados de gabardina que, sem nada por baixo, se exibem em frente à porta da instituição, bem como os masturbadores compulsivos "que nos dão cabo das montras", disse-nos o Governador. Ouvidos os onanistas, estes explicaram que, movidos por uma compulsão, não podem prometer qualquer diminuição do seu entusiasmo. Entretanto, tentaram convencer-nos a assinar uma petição para instalar um varão e uma cama redonda na sala do conselho de administração do órgão de supervisão do sistema bancário.
Dando início ao mês de Novembro, iniciamos uma série de entrevistas aqui pel'O Incontinental, que só podia começar pela senhora do momento, aquela de que toda a gente tem falado, a Ex.ma Sra. Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.
O Incontinental - Boa noite, Sra. Ministra. Sra. Ministra da Educação - Boa noite. I -Gostávamos de falar de forma aberta e honesta sobre as recentes alterações ao Estatuto do Aluno, que têm merecido fortes críticas da oposição... ME - Gostava de dizer que todas são demagógicas. I - Então, começando por um dos pontos mais debatidos, é verdade que um aluno pode passar na escola sem nunca ter ido às aulas? ME - Não, isso não é verdade. O que nós fizemos foi separar a assiduidade da avaliação de conhecimentos. I - Então, no fundo, pode haver alunos que, mostrando conhecimentos, possam passar sem ir às aulas... ME - Isso é mentira! O que sucede, obviamente, é que, no nosso entender, não podemos punir aquele aluno que, apesar de não frequentar assiduamente as aulas, compareça nos exames e mostre que sabe, enquanto que outro que seja mais "cordeirinho", apareça às aulas todas e não ssiba nada seja premiado por isso. I - Então... o vosso protótipo de aluno é o... James Dean? Eu pensei que este Governo privilegiava os "mansos", desprezando os "buliçosos"... ME - Isso é mais para o Primeiro-Ministro. Eu cá gosto deles com nervo. Rebeldes e inteligentes, se possível com poupa! I - Então, não interessa se eles vão às aulas, desde que demonstrem conhecimentos... ME - Não é verdade. Nós apenas separamos a assiduidade da avaliação de conhecimentos... I - Certo, certo, já percebemos. Sra. Ministra, gosta dos dias de Verão, com o céu azul e...? ME - Isso é mentira! Toda a gente sabe que o céu é turquesa. I - Sim, mas, gosta desses dias de céu azul? ME - Desculpe, mas não é verdade. O céu não é azul, é índigo, já disse! I - Ok, Senhora Ministra, mas não bata com tanta força no tampo da mesa que isso é um derivado de madeira e ainda parte... ME - Isso não é verdade. O tampo desta mesa é de tabopan ou tabopão... I - Exacto, um contraplacado... ME - Isso não é verdade! É tabopan! I - Pronto, Sra. Ministra. Estamos profundamente agradecidos pelo seu tempo. ME - Já acabou? E nem um "obrigado"? I - Mas nós acabamos de lhe exprimir a nossa gratidão... ME - Que falta de educação... Nunca devem ter posto os pés na escola, é o que é...
Assim foi a primeira entrevista d'O Incontinental, com a Ministra da Educação. Não perca, num próximo post do Incontinental, a conversa que mantivemos com a mesma Maria de Lurdes Rodrigues para a nossa nova rubrica "Desonestidade Intelectual, #1 - o uso inane de sinónimos".
