Ao que o Incontinental apurou, José Sócrates frequentou o curso de medicina, numa universidade portuguesa que não quis ser identificada. Mais concretamente, frequentou-o no dia 22 de Outubro de 1992, limpando o primeiro ano, pela fresca, até às 10 da manhã, em jejum. Antes do intervalo para o almoço, terá completado o terceiro ano, com louvor unânime dos professores J. Coelho, António G. e Armando V. À tarde, tirou algum tempo para terminar a licenciatura e, depois das 18 horas, doutorou-se.
À noitinha, decidiu abandonar a medicina, já catedrático, porque seria arguente de provas de agregação em física nuclear, no dia seguinte, e ainda tinha que ler duas ou três coisas.
Questionado pelo Incontinental sobre a razão de nunca ter falado do assunto, o primeiro-ministro explicou que é um pormenor sem importância, perdido no seu currículo, que ocupa dois andares da Torre do Tombo. Segundo José Sócrates, fê-lo apenas por curiosidade científica, para aumentar os seus conhecimentos - algo que aconselha a todos os portugueses, para que se possam cultivar, à imagem do seu líder.
À saída, o entrevistado ainda nos entregou cópias dos certificados das suas inúmeras pós-graduações na Universidade da Vida (por equivalência).