"O Incontinental feito pelos seus leitores" ou "It's quite hard being soft"
O nosso amigo Timoneiro Perdido, não contente com ter inspirado um post do Minimalista, enviou-nos uma notícia de luxo, garantindo, à cautela, não ter sido ele o autor do feito ali relatado.
"A farmacêutica estava a arrumar medicamentos quando sentiu um revólver encostado à cabeça e ouviu uma voz nervosa, mas decidida: “Só quero Viagra, não quero dinheiro”. Minutos depois, o assaltante – um jovem entre os 25 e os 30 anos – abandonava a Farmácia Nuno Álvares, em Montemor-o-Velho, em passo de corrida e com seis caixas do fármaco no bolso.", relata o insuspeito Correio da Manhã.
Ali se diz ainda que "o homem entrou na farmácia pelas 20h20, de quarta-feira. A funcionária encontrava-se agachada, de costas voltadas para a porta principal...", o que facilmente explica como tudo começou.
E continua: "Estava “camuflado”, com a cara coberta por um gorro. “Só se viam os olhos e a boca”, recorda a vítima". Olhos e boca. Não precisa de mais.
"Ele esteve sempre muito nervoso e nunca deixou de me apontar a arma".
A "arma"?
Depois de ler isto tudo, só posso concluir que alguém perdeu o manuscrito do argumento de um futuro filme de Sá Leão, que um jornalista do Correio da Manhã erradamente interpretou como uma notícia.
Confesso, porém, que o facto de o suposto assaltante não ter querido dinheiro me fez desconfiar que se trataria da Floribella, que é a única que diz não gostar dessas coisas.
"A farmacêutica estava a arrumar medicamentos quando sentiu um revólver encostado à cabeça e ouviu uma voz nervosa, mas decidida: “Só quero Viagra, não quero dinheiro”. Minutos depois, o assaltante – um jovem entre os 25 e os 30 anos – abandonava a Farmácia Nuno Álvares, em Montemor-o-Velho, em passo de corrida e com seis caixas do fármaco no bolso.", relata o insuspeito Correio da Manhã.
Ali se diz ainda que "o homem entrou na farmácia pelas 20h20, de quarta-feira. A funcionária encontrava-se agachada, de costas voltadas para a porta principal...", o que facilmente explica como tudo começou.
E continua: "Estava “camuflado”, com a cara coberta por um gorro. “Só se viam os olhos e a boca”, recorda a vítima". Olhos e boca. Não precisa de mais.
"Ele esteve sempre muito nervoso e nunca deixou de me apontar a arma".
A "arma"?
Depois de ler isto tudo, só posso concluir que alguém perdeu o manuscrito do argumento de um futuro filme de Sá Leão, que um jornalista do Correio da Manhã erradamente interpretou como uma notícia.
Confesso, porém, que o facto de o suposto assaltante não ter querido dinheiro me fez desconfiar que se trataria da Floribella, que é a única que diz não gostar dessas coisas.
