10.7.07

Estamos contigo, irmão!

Educador de infância queixa-se de discriminação sexista

Chega a altura de se dizer «Basta!». Basta da opressão de que temos sido alvo.
A Mulher, aproveitando-se do facto de estar em inegável maior número, discrimina o Homem no acesso ao emprego.
É incontornável que as mulheres representam uma grande maioria dos licenciados que têm saído na última década dos estabelecimentos de ensino superior portugueses. Daí até à monopolização do acesso aos melhores empregos foi um pequeno passo.
Restam poucas coisas em que os homens estão em maioria.
Estivadores e trolhas? Quem dera aos homens que houvesse mulheres nessas profissões. O bem que nos saberia, machos, receber um elogiozinho de vez em quando, enquanto passamos distraidamente pela rua. Todos esses trabalhos que implicam um maior esforço físico estão reservados para os homens, que assim se desgastam, encurtando a sua vida.
Pense-se também, por exemplo, no reduzidíssimo número de mulheres que enveredam por uma carreira de stripper masculino. Uma vergonha! E homem-bomba?
O que é mau fica para nós, está mais que visto.
Já para não falar em deputado da nação. Quem, no seu perfeito juízo, quer ser deputado? A mancha perene que tal representa na vida de uma pessoa. Os pais que não dariam um rim para que o seu filho se tornasse numa aberração de circo ou, pior, num cabeleireiro unissexo, em vez de deputado... Para obviar a esse problema, muito deputados (homens, claro) estão a tentar implementar um regime de quotas, a ver se as coisas se equilibram. Mas nem assim.

Por isso, homens deste país - e do mundo, se souberem ler português -, concentremos a nossa luta pela igualdade dos sexos no exemplo deste "camarada" educador de infância!
Vamo-nos solidarizar com este colega de género, sair para a rua, se for preciso, queimar os boxers - que raio! -, de modo a nos conseguirmos emancipar do jugo feminino!
Unamo-nos, portanto!