18.12.06

Um ano de Incontinental, parte III: "Eu, Svetlana" - excerto do livro de confissões de uma antiga acompanhante do autor do blog

"Eu chegar no Portugal muito cansada do autócarre, porque vinha no mala. Trazia 1.000.000.000.000.000.000 rublos, que só mais tarde percêbi que váliam 50 cêntimos. A péssoa qué métrouxe paráca dizia qué eu vinha para trabálhar como engênheira da Central Nucléar de Pêdrulha, em Côimbra, más afínal, como explicou ele, a cêntral estava fêchada e eu tive que arranjar outro trábalho.
Fui trabálhar para o Incontínental, para procúrar notícias ordínarias, porque o áutor era muito bárrasco. Gánhava 5.000.000.000.000.000.000 rublos - muito dínheiro, se não cômer. O áutor do Incontínental tinha muita flatúlencia e eu tinha que fúmar cígarros para disfárçar o cheiro.
O áutor do Incontínental mandou bater no Pácheco Péreira e outros concôrrents. Fui eu que páguei aos qué báteram, porque ele tinha meu pássaport.
Um dia, vi um documentário sobre Rússia, com família do Presídente e disse "aí ésta filho de Putin" e áutor do Incontínental pérdeu cábeça e ficou com mais flatúlencia. Tive que fúmar mais cígarros. Voltei para Rússia porque não ganho para tábaco."