3.8.08

Dôblin

É, no geral, uma terra agradável e simpática na qual, a partir da 01,30h/quarta Guinness, o macho da espécie humana é literalmente caçado e devorado pela fêmea. Fica-se sem saber se o pobre continua a balouçar o seu torso e restantes membros do corpo após o decepar do seu topo.
A fêmea autóctone é geralmente de topo claro e olhos verdes ou azuis, caracterizando-se, em especial no período nocturno, por uma carestia de vestes nada condizente com a temperatura ambiente e, em casos extremos, com qualquer noção de moda ou bom-senso.
Ainda que a primeira tentação seja a de não se querer sequer perceber o porquê da escolha do extremo Leste Europeu e/ou da Ásia para turismo sexual - com uma opção tão 'em conta' com acessibilidade low cost -, a verdade é que, in loco, fica-se com a nítida sensação de que pagar directamente por serviços de cariz voluptuoso se torna uma experiência bem mais digna.


O enviado especial d'O Incontinental,
RTS

[Nota: nenhum macho da espécie humana foi morto ou maltratado na execução deste post, feito em máquina emprestada, enquanto se aguarda a hora da viagem]