Nunca é tarde para se ter uma infância infeliz
No nosso tempo, a gente divertia-se às escondidas com o Paradise Café. Passava-se o jogo de cassete em cassete, em segredo, como se fôssemos fumadores de substâncias psicotrópicas leves.
Aquela pornografia nova e, na altura, state of the art, mediante a inserção de 357.000 códigos esquisitos - o "Dos" ainda era ficção científica -, era a beatitude! Que felizes éramos, vivendo a nossa meninice de acordo com a senha/mote/salvo-conduto: «Load ""» («loude aspas aspas»).
As novas tecnologias vieram pôr a nu todas as fragilidades da nossa infância/adolescência. Hoje em dia, os putos têm jogos com gráficos ultra-realistas que, pela sua simples existência, troçam miseravelmente de todas as recordações de uma fase de vida que se pretendem mágicas...
Quer dizer, hoje em dia, a "coisa" é assim:
Aquela pornografia nova e, na altura, state of the art, mediante a inserção de 357.000 códigos esquisitos - o "Dos" ainda era ficção científica -, era a beatitude! Que felizes éramos, vivendo a nossa meninice de acordo com a senha/mote/salvo-conduto: «Load ""» («loude aspas aspas»).
As novas tecnologias vieram pôr a nu todas as fragilidades da nossa infância/adolescência. Hoje em dia, os putos têm jogos com gráficos ultra-realistas que, pela sua simples existência, troçam miseravelmente de todas as recordações de uma fase de vida que se pretendem mágicas...
Quer dizer, hoje em dia, a "coisa" é assim: