Cego pelo Sol
Tentava explicar a uns amigos meus porque compro o Sol com alguma regularidade, embora não saiba muito bem dizer a razão.
Não gosto da parte mais tablóide e prefiro ler sobre a política no Expresso.
Gosto mesmo muito da BD de Nuno Saraiva e leio habitualmente dois ou três colunistas (mas nunca, nunca o tipo da boina, do programa "A Revolta dos Pastéis de Nata").
Ontem à noite, folheei o jornal e dei logo de caras com o editorial de J. A. Saraiva. Dissertando sobre o debate Menezes-Mendes (M&M's), defendia que uma discussão com ataques pessoais nunca resulta muito bem e descredibiliza quem nela participa. Para ilustrar esta ideia, saiu-se com esta pérola do preconceito (que escreve - sim, escreve sem rebuço!):
"Se qualquer de nós se dispuser a discutir em público com uma peixeira, sai certamente a perder – por mais justas que sejam as suas razões".
A injustiça da generalização é patente. Para ilustrar esta minha ideia, vou usar uma imagem: "Se qualquer de nós se dispuser a ler um editorial de jornal, fica com a sensação de ter perdido tempo com idiotices". Afirmação injusta, pois há jornais com editoriais pelo menos aproveitáveis.
Aliás, tenho de comprar mais desses.
A injustiça da generalização é patente. Para ilustrar esta minha ideia, vou usar uma imagem: "Se qualquer de nós se dispuser a ler um editorial de jornal, fica com a sensação de ter perdido tempo com idiotices". Afirmação injusta, pois há jornais com editoriais pelo menos aproveitáveis.
Aliás, tenho de comprar mais desses.