Gonçalo sim, Pereira certamente, mas não da Câmara
Gonçalo da Câmara Pereira, o candidato mais ridículo que alguma vez me atravessou a mente, incluindo os que imaginei a partir de livros de ficção e desenhos animados, ficou em último lugar na corrida à CML, com 0,49% dos votos.
Foram 167 pessoas a votar naquela espécie de Assurancetourix beto, de cuja ágil cabeça já saíram ideias tão boas como candidatar Elsa Raposo à Câmara de Cascais pelo PPM.
Ora, sabendo que a lista de Gonçalo da Câmara Pereira incluía 24 elementos, e supondo que cada um deles faz parte de um agregado familiar de 4 pessoas, admitamos então que 96 votos estavam garantidos.
Lembremos também que o mesmo GCP é vice-rei... perdão... vice-presidente do PPM e que este partido agrupou seis movimentos: o Movimento Monárquico Popular, a Liga Popular Monárquica, a Renovação Portuguesa, a Juventude Monárquica Revolucionária, o Grupo Monárquico de Acção Universitária e o Grupo Monárquico do Ensino Secundário. Imaginemos que cada um destes movimentos ainda arrasta umas vinte pessoas, em média, na cidade de Lisboa, ainda que algumas delas coincidam com os que aparecem na lista.
Tudo visto, e descontando um ou outro lunático, parece-me sustentável a tese segundo a qual só votou no PPM quem se viu obrigado a isso.
É um resultado justo, mesmo à medida do candidato. Para ser perfeito, só falta que, como penitência, o homem desista de cantar.
Foram 167 pessoas a votar naquela espécie de Assurancetourix beto, de cuja ágil cabeça já saíram ideias tão boas como candidatar Elsa Raposo à Câmara de Cascais pelo PPM.
Ora, sabendo que a lista de Gonçalo da Câmara Pereira incluía 24 elementos, e supondo que cada um deles faz parte de um agregado familiar de 4 pessoas, admitamos então que 96 votos estavam garantidos.
Lembremos também que o mesmo GCP é vice-rei... perdão... vice-presidente do PPM e que este partido agrupou seis movimentos: o Movimento Monárquico Popular, a Liga Popular Monárquica, a Renovação Portuguesa, a Juventude Monárquica Revolucionária, o Grupo Monárquico de Acção Universitária e o Grupo Monárquico do Ensino Secundário. Imaginemos que cada um destes movimentos ainda arrasta umas vinte pessoas, em média, na cidade de Lisboa, ainda que algumas delas coincidam com os que aparecem na lista.
Tudo visto, e descontando um ou outro lunático, parece-me sustentável a tese segundo a qual só votou no PPM quem se viu obrigado a isso.
É um resultado justo, mesmo à medida do candidato. Para ser perfeito, só falta que, como penitência, o homem desista de cantar.