À Procura do Elo Perdido
Chinês viciado em Internet morre após 7 dias a jogar on-line
Ok.
Portanto: a) temos um chinês, b) temos net e c) temos morte.
De a) a b) chega-se bem e sem dificuldades dentro da mesma oração, «era uma vez um chinês que era viciado na net».
Como se chega a c)... não sei. Fé?
Lida a notícia, piora ainda,
"O rapaz de 150 quilos, morador no noroeste da China, morreu sábado, depois de passar «a maior parte» das comemorações de sete dias a jogar on-line",
não piora?
Pronto, um rapaz de 150 Kg morreu sábado depois de passar "a maior parte" de 7 dias a jogar on-line. Acho engraçado o pormenor de aparecer a expressão a maior parte entre aspas. O que será que aquelas aspas querem dizer?
Considerando que esta notícia aparece-nos na Sexta-Feira seguinte, seria de esperar que já se soubesse de que é que o rapaz realmente morreu, certo? Terá acontecido alguma coisa n'»a menor parte» dos 7 dias que o rapaz esteve ligado à net? Pois.
Continuando,
"A China tem apresentado nos últimos anos um aumento - que os especialistas consideram «alarmante» - no número de adolescentes e jovens adultos viciados em Internet.
Cerca de 13% (2,6 milhões) dos 20 milhões de utilizadores de Internet na China com menos de 18 anos são considerados viciados, noticiou a imprensa estatal."
E é tudo.
Concluindo:
a) há chineses - e um em particular, o que, se estivermos a pensar num país como a China, é de registar;
b) há net - e muita net, mesmo;
c) e há uma morte - daquele particular chinês hiper-obeso e notoriamente geek.
Ou seja, A NET MATA! E EU NÃO SEI COMO!
Não quero entrar por piadas fáceis do estilo: "eheh, se calhar não tinha anti-virus". Isso seria estúpido.
Mas repare-se:
- o rapaz tinha net, eu também tenho;
- o rapaz esteve ligado "a maior parte" de 7 dias a jogar on-line, eu também estou ligado à net 7 dias por semana durante a maior parte do tempo - será da falta de aspas?;
- o rapaz tinha 150 Kg, eu sou fórtinho também, mas não tanto - poderei só apanhar uma doençazita qualquer que me prenda à cama durante uma semana?
- o rapaz era chinês e eu não.
Seja (e até prova em contrário): OS CHINESES TÊM POUCA RESISTÊNCIA À NET.
(Ou então é outra coisa e eu começo a temer a sério... "Pelo-sim-pelo-não", foi bom conhecer-vos - àqueles que eu conheço, claro. Não é que seja mau que estejam a ler sem me conhecer, mas não se pode propriamente falar numa ligação que se tenha estabelecido entre o "eu" e o "vocês", mas... tenho que parar com esta treta das aspas. Ainda vai ser o meu fim. Terá sido esse o problema do chinoca? Num sei. Estou a ficar com larica. Acho que vou comer uma sandes. Isto também já está a ficar parvo e estas letras são tão pequenitas que mesmo os que queriam ler isto já perderam a paciência. E o Bento, que morreu? Que chatice...)
Portanto: a) temos um chinês, b) temos net e c) temos morte.
De a) a b) chega-se bem e sem dificuldades dentro da mesma oração, «era uma vez um chinês que era viciado na net».
Como se chega a c)... não sei. Fé?
Lida a notícia, piora ainda,
"O rapaz de 150 quilos, morador no noroeste da China, morreu sábado, depois de passar «a maior parte» das comemorações de sete dias a jogar on-line",
não piora?
Pronto, um rapaz de 150 Kg morreu sábado depois de passar "a maior parte" de 7 dias a jogar on-line. Acho engraçado o pormenor de aparecer a expressão a maior parte entre aspas. O que será que aquelas aspas querem dizer?
Considerando que esta notícia aparece-nos na Sexta-Feira seguinte, seria de esperar que já se soubesse de que é que o rapaz realmente morreu, certo? Terá acontecido alguma coisa n'»a menor parte» dos 7 dias que o rapaz esteve ligado à net? Pois.
Continuando,
"A China tem apresentado nos últimos anos um aumento - que os especialistas consideram «alarmante» - no número de adolescentes e jovens adultos viciados em Internet.
Cerca de 13% (2,6 milhões) dos 20 milhões de utilizadores de Internet na China com menos de 18 anos são considerados viciados, noticiou a imprensa estatal."
E é tudo.
Concluindo:
a) há chineses - e um em particular, o que, se estivermos a pensar num país como a China, é de registar;
b) há net - e muita net, mesmo;
c) e há uma morte - daquele particular chinês hiper-obeso e notoriamente geek.
Ou seja, A NET MATA! E EU NÃO SEI COMO!
Não quero entrar por piadas fáceis do estilo: "eheh, se calhar não tinha anti-virus". Isso seria estúpido.
Mas repare-se:
- o rapaz tinha net, eu também tenho;
- o rapaz esteve ligado "a maior parte" de 7 dias a jogar on-line, eu também estou ligado à net 7 dias por semana durante a maior parte do tempo - será da falta de aspas?;
- o rapaz tinha 150 Kg, eu sou fórtinho também, mas não tanto - poderei só apanhar uma doençazita qualquer que me prenda à cama durante uma semana?
- o rapaz era chinês e eu não.
Seja (e até prova em contrário): OS CHINESES TÊM POUCA RESISTÊNCIA À NET.
(Ou então é outra coisa e eu começo a temer a sério... "Pelo-sim-pelo-não", foi bom conhecer-vos - àqueles que eu conheço, claro. Não é que seja mau que estejam a ler sem me conhecer, mas não se pode propriamente falar numa ligação que se tenha estabelecido entre o "eu" e o "vocês", mas... tenho que parar com esta treta das aspas. Ainda vai ser o meu fim. Terá sido esse o problema do chinoca? Num sei. Estou a ficar com larica. Acho que vou comer uma sandes. Isto também já está a ficar parvo e estas letras são tão pequenitas que mesmo os que queriam ler isto já perderam a paciência. E o Bento, que morreu? Que chatice...)
