A televisão, esse demónio
Nada me corre bem.
Ligo a televisão, faço um zapping e a primeira coisa que me despertou da dormência foi a visão da Manuela Moura Guedes vestida de Jessica Rabbit a cantar uma versão do standard blues/jazz "Why Don't You Do Right?", mas com uma letra em português a tecer loas à TVI e ao marido, o Senhor Moniz.
Desde o "Foram Cardos, foram Prosas" que não me sentia fisicamente tão mal.
Agora que ficamos todos agoniados, posso dizer que apenas aguentei 30 segundos daquilo.
No resto dos canais as coisas não estavam melhores e - não vos vou enganar - senti aquele impulso muito português de lá voltar uma ou outra vez para dar uma vista de olhos, como se de um acidente do outro lado da estrada se tratasse.
Não melhorou.
Ainda vi o Juca Magalhães (eu sei que o homem é Júlio e não o conheço o suficiente para lhe chamar Juca. Aliás, não o conheço de todo. Mas apetece-me tratá-lo mal) a fazer um sketch. Chamemos-lhe sketch, que facilita a premissa. Lá estava ele, com uma barba de 5 dias e um ar propositadamente azeiteiro, acompanhado por aquele rapaz que fazia os programas de acompanhamento do Big Brother e qualquer ser que me parecia o Vítor Bandarra. Não sei se era ele ou o gajo do cartaz das artes da TVI. Juro.
Há quanto tempo não me lembrava do Vítor Bandarra!... E continuava sem saudades.
Eles riam-se muito, muito. Não diziam texto nenhum, mas riam-se muito. Muito.
Eu não me ria muito: não me ria mesmo.
Primeiro porque não tinha piada, depois porque ainda estava a pensar que não tinha saudades nenhumas do Vítor Bandarra e no quanto a simples lembrança do sujeito me estava a provocar ira.
Ainda vi uma senhora a aparecer em palco em trajes menores, a dizer que era tarde e que tinha um programa para apresentar, manhã cedo. Pensei: a TVI já contratou pêgas para apresentar programas de informação? Lembrei-me da Jessica Rabbit e ri da minha candura. Ainda cá está!
Desde o "Foram Cardos, foram Prosas" que não me sentia fisicamente tão mal.
Agora que ficamos todos agoniados, posso dizer que apenas aguentei 30 segundos daquilo.
No resto dos canais as coisas não estavam melhores e - não vos vou enganar - senti aquele impulso muito português de lá voltar uma ou outra vez para dar uma vista de olhos, como se de um acidente do outro lado da estrada se tratasse.
Não melhorou.
Ainda vi o Juca Magalhães (eu sei que o homem é Júlio e não o conheço o suficiente para lhe chamar Juca. Aliás, não o conheço de todo. Mas apetece-me tratá-lo mal) a fazer um sketch. Chamemos-lhe sketch, que facilita a premissa. Lá estava ele, com uma barba de 5 dias e um ar propositadamente azeiteiro, acompanhado por aquele rapaz que fazia os programas de acompanhamento do Big Brother e qualquer ser que me parecia o Vítor Bandarra. Não sei se era ele ou o gajo do cartaz das artes da TVI. Juro.
Há quanto tempo não me lembrava do Vítor Bandarra!... E continuava sem saudades.
Eles riam-se muito, muito. Não diziam texto nenhum, mas riam-se muito. Muito.
Eu não me ria muito: não me ria mesmo.
Primeiro porque não tinha piada, depois porque ainda estava a pensar que não tinha saudades nenhumas do Vítor Bandarra e no quanto a simples lembrança do sujeito me estava a provocar ira.
Ainda vi uma senhora a aparecer em palco em trajes menores, a dizer que era tarde e que tinha um programa para apresentar, manhã cedo. Pensei: a TVI já contratou pêgas para apresentar programas de informação? Lembrei-me da Jessica Rabbit e ri da minha candura. Ainda cá está!