Extra! Extra! Hear all about it!
O Incontinental honra-se de ofertar aos seus leitores um exclusivo!
Fomos com os restantes jornalistas ao Palácio de Belém (PB), por ocasião da última reunião semanal (RS) entre o Presidente da República (PR) e o Primeiro Ministro (PM).
Aproveitamos a parte pública da reunião - aquela para palonços (isto é, os 15 minutos em que o PR e o PM são fotografados e filmados, enquanto vão dizendo um ao outro como a gravata fica bem com a camisa e que nunca mais vem o tempo quente) -, para deixar um micro escondido na sala.
O que gravamos é bastante extenso e desinteressante. O nosso PM é muito palavroso e o nosso PR parece um robot (leia-se "róbóte", que sempre dá um pequeno efeito cómico - extra, para quem está a ler isto já "fumado"). Assim, fiquem apenas com o início da reunião:
Reunião semanal entre PR e PM (excerto)
Mas, desenganem-se os que pensam que fomos à predita reunião porque queríamos saber o que lá se passa e sentimo-nos preocupados com o que vai sucedendo neste país.
Nada disso. No que tange a este escriba, por duas razões: primeiramente, porque os "cocktails" e "caldinhos" que vou administrando ao meu mortal invólucro fazem com que sinta muito pouca coisa por estes dias, exceptuando, talvez, alguma obstipação e - mais raramente - a invulgar condição de ouvir TOC's imaginários a berrar aos meus ouvidos: "Olha o Modelo 3!", "Não te esqueças das facturas dos almoços!" ou ainda "Isto podia ser descontado no IVA, pá!"; depois porque, como TODA A GENTE sabe, não se passa nada em Belém.
A verdadeira razão porque o Incontinental marcou presença foi porque queria estudar esse animal: o jornalista! Ouvimos dizer que, depois dessas reuniões, eles tinham vida (!) e quisemos comprovar tal insólito.
Vida, vida... bem: digamos que a coisa passa, invariavelmente, pelo seguinte itinerário: Palácio de Belém - pastéis de Belém - almoços frugais e bem bebidos - não saber o que se diz ou escreve à tarde - jantares menos frugais e melhor bebidos - não se saber onde se está à noite - acordar ao lado de homens barbudos que nos tratam por "docinho".
Logo nos desinteressamos e fomos fazer algo de manifesta utilidade: dar aulas de danças de salão a alces.
Fomos com os restantes jornalistas ao Palácio de Belém (PB), por ocasião da última reunião semanal (RS) entre o Presidente da República (PR) e o Primeiro Ministro (PM).
Aproveitamos a parte pública da reunião - aquela para palonços (isto é, os 15 minutos em que o PR e o PM são fotografados e filmados, enquanto vão dizendo um ao outro como a gravata fica bem com a camisa e que nunca mais vem o tempo quente) -, para deixar um micro escondido na sala.
O que gravamos é bastante extenso e desinteressante. O nosso PM é muito palavroso e o nosso PR parece um robot (leia-se "róbóte", que sempre dá um pequeno efeito cómico - extra, para quem está a ler isto já "fumado"). Assim, fiquem apenas com o início da reunião:
Reunião semanal entre PR e PM (excerto)
Mas, desenganem-se os que pensam que fomos à predita reunião porque queríamos saber o que lá se passa e sentimo-nos preocupados com o que vai sucedendo neste país.
Nada disso. No que tange a este escriba, por duas razões: primeiramente, porque os "cocktails" e "caldinhos" que vou administrando ao meu mortal invólucro fazem com que sinta muito pouca coisa por estes dias, exceptuando, talvez, alguma obstipação e - mais raramente - a invulgar condição de ouvir TOC's imaginários a berrar aos meus ouvidos: "Olha o Modelo 3!", "Não te esqueças das facturas dos almoços!" ou ainda "Isto podia ser descontado no IVA, pá!"; depois porque, como TODA A GENTE sabe, não se passa nada em Belém.
A verdadeira razão porque o Incontinental marcou presença foi porque queria estudar esse animal: o jornalista! Ouvimos dizer que, depois dessas reuniões, eles tinham vida (!) e quisemos comprovar tal insólito.
Vida, vida... bem: digamos que a coisa passa, invariavelmente, pelo seguinte itinerário: Palácio de Belém - pastéis de Belém - almoços frugais e bem bebidos - não saber o que se diz ou escreve à tarde - jantares menos frugais e melhor bebidos - não se saber onde se está à noite - acordar ao lado de homens barbudos que nos tratam por "docinho".
Logo nos desinteressamos e fomos fazer algo de manifesta utilidade: dar aulas de danças de salão a alces.