C.I.A. promove low cost airline
Está já esclarecido o aparentemente denso mistério dos aviões fretados pela CIA. Afinal, os serviços secretos americanos apenas procuram diversificar os seus investimentos. Tudo não passava de um ensaio para, em breve, anunciar e promover uma companhia aérea low cost, de nome Cheap International Airline. Tudo isto nos foi relatado por Donald Rumsfeld, que também explicou que Guantanamo não passa de uma estância de veraneio para árabes, que se deslocam para aquela parte de Cuba em busca de sossego, razão pela qual a presença de jornalistas ou mesmo da Cruz Vermelha Internacional só serviria para importuná-los. Instado a comentar a prática sistemática de tortura em centros de detenção americanos, Rumsfeld sorriu, lembrando que "também diziam isso dos nazis e veja lá!". Confrontado com entrevistas de antigos detidos e fontes anónimas que declararam ter assistido a mimos como choques eléctricos no escroto e agressões com barras de ferro em corpos desnudados, o imperturbável americano admitiu ter sabido de alguns casos em que tal aconteceu, mas "só por receita médica e um pouco a contragosto". Finalmente, em face das tradicionais perguntas bacocas - "já esteve em Portugal?", "o que visitou?", "do que se lembra?", etc. - o Secretário da Defesa declarou-se um apaixonado pelo nosso país, referindo os nomes de Figo, Amália e Tarzan Taborda. No final, acrescentou que aprecia muito a telenovela Floribella da SIC, altura em que, com alguma mágoa, nos apercebemos claramente que, pela primeira vez, mentia.