Praticamente terminada a investigação do "envelope 9"
Após algum tempo, está quase concluída a investigação do "envelope 9", durante a qual foram apreendidos alguns computadores do jornal "24 horas". O atraso deveu-se, num primeiro momento, à demora na entrega de fatos isoladores à equipa de investigação, já que a exposição directa e prolongada à prosa daquele diário pode provocar grave decaimento da noção de realidade. Resolvido o problema dos fatos, a investigação emperrou logo no primeiro computador, pois a informação estava, segundo os inspectores, "incrivelmente encriptada", não contendo praticamente números ou letras, mas apenas estranhas imagens de sentido indeterminado. "Trata-se, seguramente, de um plano de grandes cérebros do crime" - confidenciou ao Incontinental fonte próxima da P.J., que nos facultou cópia de uma das intrigantes figuras, aqui reproduzida.
Cerca de 10 inspectores lutam agora contra o tempo para tentar descobrir a chave deste enigma, com base no qual foi emitido um mandado de detenção de "um homem amarelo, de chapéu", o que provocou reacções iradas da embaixada da China. O famoso "envelope 9" ficou, entretanto, abrangido pelo plano de protecção de testemunhas em casos de criminalidade organizada da P.J., ao abrigo do qual deveria ter mudado de nome, aspecto e domicílio. Porém, devido à crise orçamental daquela instituição, apenas foi virado ao contrário, parecendo agora um vulgar "envelope 6".