Resposta a um desafio com declaração prévia
O Olavo enviou-me um desafio em cadeia, para escolher cinco filmes. Vou escolhê-los (não se pode dar uma nega ao Olavo, porque ele é extremamente vingativo, e ainda por cima rapa os pêlos púbicos em forma de caveira, põe-lhes gel fosforescente e aparece-nos em casa assim, a meio da noite, no escuro, com a reluzente caveira anunciando horrendas sevícias de vingança, para além do horror que já é olhá-lo assim, naquela figura), mas a escolha necessita de algumas notas prévias:
- é impossível escolher "os 5 melhores filmes" que vi - pura e simplesmente não consigo fazê-lo, pelo que a lista é de 5 filmes que vi, gostei, e dos quais me lembro agora, por alguma razão;
- quem, como eu, gosta de cinema mas não é propriamente um estudioso da matéria corre sempre o risco de fazer aquela figura que os jornalistas da TV procuram quando escolhem um vendedor de castanhas para responder a perguntas sobre a obra de Albrecht Dürer, pelo que me vou escusar a análises muito profundas, explicando apenas porque gostei de cada filme;
e
- não remeto o desafio a mais ninguém, até porque o meu único amigo que sabe o que é um computador e não se diverte apenas a comer o teclado é o próprio Olavo.
1. Monty Python - A vida de Brian (1979).
Numa escolha dificílima entre os filmes do grupo, levava este para a ilha deserta (com leitor de DVD portátil e um gerador eléctrico). A paródia histórica, os diálogos, tudo ali me maravilha a cada minuto.
2. Pulp Fiction (1994).
Fluxos e refluxos da história, personagens imensas, o nexo atrás da falta de nexo. Divertido à segunda, terceira, quinta ou décima vez que se vê.
3. Citizen Kane (1941).
Desculpem o cliché de lhe chamar um dos melhores filmes de sempre. Mas é.
4. Full Metal Jacket (1987).
Kubrick. Brutal, retorcido e perturbador.
5. Fight Club (1999).
Por tudo e pelos últimos dois minutos.
E entretanto ocorreram-me "O Labirinto do Fauno", "Laranja Mecânica", carradas dos filmes do Woody Allen, "Amores Perros", "Trainspotting", "Doutor Jivago", os "Padrinhos", os "Star Wars" mais antigos, "Happiness", "Nightmare before Christmas", and so on, and so on...
- é impossível escolher "os 5 melhores filmes" que vi - pura e simplesmente não consigo fazê-lo, pelo que a lista é de 5 filmes que vi, gostei, e dos quais me lembro agora, por alguma razão;
- quem, como eu, gosta de cinema mas não é propriamente um estudioso da matéria corre sempre o risco de fazer aquela figura que os jornalistas da TV procuram quando escolhem um vendedor de castanhas para responder a perguntas sobre a obra de Albrecht Dürer, pelo que me vou escusar a análises muito profundas, explicando apenas porque gostei de cada filme;
e
- não remeto o desafio a mais ninguém, até porque o meu único amigo que sabe o que é um computador e não se diverte apenas a comer o teclado é o próprio Olavo.
1. Monty Python - A vida de Brian (1979).
Numa escolha dificílima entre os filmes do grupo, levava este para a ilha deserta (com leitor de DVD portátil e um gerador eléctrico). A paródia histórica, os diálogos, tudo ali me maravilha a cada minuto.
2. Pulp Fiction (1994).
Fluxos e refluxos da história, personagens imensas, o nexo atrás da falta de nexo. Divertido à segunda, terceira, quinta ou décima vez que se vê.
3. Citizen Kane (1941).
Desculpem o cliché de lhe chamar um dos melhores filmes de sempre. Mas é.
4. Full Metal Jacket (1987).
Kubrick. Brutal, retorcido e perturbador.
5. Fight Club (1999).
Por tudo e pelos últimos dois minutos.
E entretanto ocorreram-me "O Labirinto do Fauno", "Laranja Mecânica", carradas dos filmes do Woody Allen, "Amores Perros", "Trainspotting", "Doutor Jivago", os "Padrinhos", os "Star Wars" mais antigos, "Happiness", "Nightmare before Christmas", and so on, and so on...
